No comício em Joinville, em apoio à Dilma (PT), Ideli Salvatti (PT) para governadora, e Cláudio Vignatti (PT) e Ghizoni (PCdoB) para o senado, o presidente Lula, devolveu os desaforos à oligarquia Bornhausen (DEMos) que, em 2005, disseram acabariam com a raça de Lula e do PT:
"Os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiro, porque nós já conhecemos os Bornhausen. Nós sabemos as histórias deles...
... Quando Luiz Henrique foi eleito governador de Santa Catarina, eu achei que fosse pra mudar, mas ele trouxe de volta o DEM, que nós extirpamos da política brasileira...
... Quando a direita raivosa, quando a direita com ódio, a mesma direita que articulou e levou Getúlio Vargas a dar um tiro no coração, que levou o João Goulart a renunciar, a mesma que disse que Juscelino não podia ganhar e se ganhasse não podia tomar posse... Essa mesma direita tentou fazer o mesmo comigo em 2005 e não fez. Eu tinha um ingrediente a mais. Eu tinha vocês. Eles nunca tinham lidado com um presidente da República que tinha nascido no berço da classe operária... Quando eles queriam que eu ficasse em Brasília, ouvindo os discursos deles, eu disse a Dilma e outros: 'Vocês fiquem e eu vou pra rua enfrentá-los e derrotá-los'. Como nós fizemos nesse momento", declarou Lula.
O presidente lembrou aos catarinenses que eles não podiam permitir que o estado seja governado por um representante do DEMos que é da turma do contra e entrou na justiça para acabar com o ProUni.
Hoje, os Bornhausen tentam eleger Raimundo Colombo (DEMos) governador, fingindo que não são a oposição raivosa que sempre foram. A Onda Vermelha deve virar a favor de Ideli nas próximas 3 semanas até as eleições.
O presidente rebateu também as críticas de demo-tucanos locais, sobre recursos públicos destinados à reparação dos estragos provocados pelas enchentes:
"Só não sei se o dinheiro que nós mandamos foi aplicado naquilo que nós mandamos. Mandamos muito dinheiro pra cá... Tem gente agora dizendo que o dinheiro não veio. Vou pedir pra Controladoria Geral da República fazer uma investigação do dinheiro federal, pra saber onde esse dinheiro foi parar", anunciou.
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