Zero Hora
O promotor Amílcar Macedo, que investiga a ação do servidor da Casa Militar do Palácio Piratini que teria acessado ilegalmente dados sigilosos de políticos e candidatos gaúchos, prometeu, no final da noite deste domingo, divulgar os nomes de envolvidos no caso ainda nesta segunda-feira. Pelo Twitter, Macedo anunciou "Final de semana com trabalho intenso na operação #agregação. Amanhã divulgarei nomes de autoridades e fatos que considero graves!!!".
Macedo disse que também são investigados dois oficiais da Brigada Militar e dois assessores do governo. Segundo o promotor, mais de 10 pessoas teriam tido o sigilo de dados quebrado. O sargento César Rodrigues de Carvalho, que tinha entre suas atribuições atuar na segurança da governadora Yeda Crusius, foi preso na sexta-feira, mas por outra suspeita, a de que extorquia contraventores.
O caso vinha sendo investigado pelo Ministério Público Estadual. O candidato do PT ao governo do Estado, Tarso Genro, definiu ontem como “grave infração e grave ilegalidade” a ação do servidor.
– É uma questão que tem de ser examinada pela autoridade policial e pelo Ministério Público. Para mim, é indiferente porque não tenho nada a esconder. Tem de ser visto como uma questão de grave infração e grave ilegalidade, mas não é uma questão de debate eleitoral – avaliou o petista.”
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