terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Empresa do Citibank revelada pelo Tijolaço fez retirada de R$ 5 milhões do capital

O deputado Brizola Neto está dando continuidade à incansável luta de seu avô Leonel Brizola contra as "perdas internacionais" (termo usado para referir à sangria das riquezas nacionais que as corporações estrangeiras dos países imperialistas faziam no Brasil).

Em seu blog Tijolaço, o co-editor, jornalista Fernando Brito, vem encontrando estranhas sociedades de grandes bancos internacionais como o JP Morgan com a filha de José Serra e com o filho de Fernando Henrique Cardoso, além de sociedades improváveis em microempresas brasileiras.

O Tijolaço identificou a estranha aquisição pelo JP Morgan de uma microempresa por R$ 99 reais. Um ano depois, o JP Morgan saiu da sociedade, e o Citibank entrou no lugar, para em seguida aumentar o capital dos R$ 99,00 para R$ 57 milhões em agosto de 2010.

Pois vou colocar meu tijolinho também na tentativa de decifrar esses enigmas.

Ainda não está registrado na Junta Comercial, mas está publicado na página 15 do caderno empresarial do Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 27 de julho de 2011, a Ata da Assembleia da referida empresa, Select Brazil Investimentos Investimentos Imobiliários III, ocorrida em 20 de julho deste ano, quando aquele capital de R$ 57 milhões integralizado é considerado "excessivo" e é reduzido para R$ 52 milhões, retirando R$ 5 milhões da sociedade!

http://goo.gl/qg6Y2 (em seguida vá à página 15)
Não tenho dúvidas de que as operações foram feitas dentro do "limite da responsabilidade" da lei, afinal está tudo registrado em atas públicas oficializadas, mas essa lógica empresarial está pra lá de esquisita.

As suspeitas óbvias é que está havendo alguma maracutaia para fazer transações que seriam escusas se feitas de outra forma (ou que a revista Veja chamaria de "laranjas" se fossem feitas por algum integrante do governo Dilma), ou alguma jogada tal qual evitar pagar impostos (mesmo que usando brechas legais), porque não tem lógica um grande banco entrar de sócio em uma empresinha inoperante, quando a lógica seria fundar uma subsidiária própria, zerada, sem riscos de passivos.

Sugiro até ao próprio deputado Brizola Neto acionar as comissões da Câmara em audiência pública para debruçar nestas operações para entender o que está se passando, com o devido convite ou convocação aos bancos e pessoas envolvidas, e com o devido acompanhamento de auditores da Receita Federal e técnicos do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro do Departamento de Recuperação de Ativos, do Ministério da Justiça.

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