Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra
Magazine / Sem Fronteiras
“O livro do jornalista Amaury Ribeiro
Júnior intitulado ‘A Privataria Tucana’, da Geração Editorial e cuja primeira
edição esgotou em menos de 48 horas, começa com uma informação de capa: “Os
documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público
brasileiro. A fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das
Ilhas Virgens Britânicas. E a história de como o PT sabotou o PT na campanha de
Dilma Roussef”.
Com o livro na praça, os canais telemáticos
e as redes sociais movimentaram-se extraordinariamente, abundaram comentários e
caixas-postais eletrônicas lotaram.
Não tardou a crítica da posição silente por
parte dos denominados veículos tradicionais de mídia e a respeito
do livro, do seu conteúdo e dos documentos anexados.
Talvez tenham esses veículos que não se
manifestaram concluído pelo veracidade da afirmação do senador Álvaro
Dias que, –sem ler o livro–, falou em “matérias requentadas”. Ou, talvez,
estejam à espera do sempre tardieiro (confira-se caso de Roberto Palocci)
procurador geral Roberto Gurgel. Com Gurgel, poderão correr o risco de
uma “Espera de Godot”, aquele personagem do teatrólogo irlandês Samuel Beckett.
A segunda edição do livro será apresentada
na quarta-feira, na sede paulistana do sindicato dos bancários, segundo corre
pelas redes sociais.
O estranho, — a essa altura do campeonato e
não se perca de vista a contundência do informado na capa do livro–, é o
silêncio tumular do excelentíssimo Procurador Geral da República. E espera-se
que não caia na prevaricação.
Como sabem até os rábulas de porta de
cadeia de pobre, o direito de punir criminosos , incluída a chamada burguesia
mafiosa brasileira, é do Estado-administração. E o seu exercício se dá por meio
de ação criminal, cuja titularidade foi, pelo contrato social chamado
Constituição de 1988, entregue ao Ministério Público. E isto porque o
Ministério Público representa a sociedade civil.
Infelizmente, não temos no Brasil a ação
penal popular. Aquela referida e defendida pelo saudoso jurista José Frederico
Marques.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Nenhum comentário:
Postar um comentário