Folha,
hoje, ligando o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, à empresa acusada
de superfaturar a realização de um amistoso da seleção em Brasília
parece ter sido a pá de cal no longo e polêmico mandato do dirigente à
frente da entidade máxima do futebol brasileiro.
Mas, se a imprensa for atrás, essa pá de cal pode levantar muita poeira.
A Ailanto foi registrada pelo advogado Eduardo Duarte, apontado como
laranja do banqueiro Daniel Dantas pela Operação Satiagraha, segundo
informou, em 2009, o jornalista Juca Kfouri. Eduardo foi quem criou, com capital de mil reais, a empresa que hoje tem o nome de GME4, um negócio milionário do banqueiro de compra e venda de lavras minerais.
Seja qual for a razão, há hoje um imenso diferencial em relação aos
outros imbróglios em que se meteu o ainda presidente da CBF: a Copa, que
é um assunto que vai além dos cordões controlados por Teixeira. E que
diz respeito ao país e, portanto, tem como maior responsável a
presiddenta Dilma Rousseff.
Dilma, todos sabem, fechou a cara e recolheu os tapetes vermelhos que normalmente se estendiam para Ricardo Teixeira.
Parece que, dois anos antes de começar e antes que fiquem prontas as
grandes obras para a competição, parece que a Copa já está por nos dar o
seu primeiro grande legado.
Embora, em matéria de dirigentes de futebol, tudo sempre possa
piorar, a ausência de Ricardo Teixeira talvez preencha uma lacuna no
esporte que é a grande paixão do brasileiro.
Do Blog TIJOLAÇO.COM
A matéria da
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