O GOVERNO ACERTOU EM CHEIO na decisão de alterar a regra de remuneração da Caderneta de Poupança e
na forma como o fez. Não houve quebra de contrato, os poupadores não
sofreram qualquer prejuízo, os depósitos aumentaram, a remuneração
continuou atraente, aplicar e sacar continua rápido e simples, não há
incidência de Imposto de Renda e de quebra, a medida permitiu baixar a TAXA SELIC sem provocar fuga de aplicações dos FUNDOS DE INVESTIMENTOS, que com pequenos ajustes nas suas TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO, continuam a dar lucro aos aplicadores e as Instituições de Mercado.
Forçoso
reconhecer: O governo estava certo ao tomar a medida, e os economistas
de aquário e analista de mercado ERRADOS ao se posicionarem contra e ao
anunciarem o CAOS que mais uma vez não aconteceu na economia brasileira.
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Kelly Oliveira e Stênio Ribeiro
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 49,719
bilhões em 2012, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados
hoje (7). Foi a maior captação líquida registrada na série histórica do
BC, iniciada em 1995. Em 2011, o resultado ficou em R$ 14,186 bilhões e a
maior captação líquida da poupança foi registrada em 2010: R$ 38,681
bilhões.
Para o professor de finanças da Faculdade de Informática e
Administração Paulista (Fiap), Marcos Crivelaro, uma das explicações
para o resultado recorde foi a mudança na regra de remuneração da
poupança, em maio do ano passado. A medida estimulou os poupadores a
manterem os depósitos antigos nas contas, por rederem mais do que
aplicações novas. “Ficou como um investimento de longo prazo para as
pessoas que não precisam retirar”, diz Crivelaro.
O governo definiu que os depósitos feitos até 3 de maio continuariam a
ser remunerados pelas regras antigas – Taxa Referencial (TR) mais 0,5%
ao mês. Os depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012 só têm a mesma
regra de remuneração quando a taxa básica de juros, a Selic, for
superior a 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 7,25% ao ano. Assim,
a remuneração, pela nova regra, é 70% da Selic mais a TR. No site do BC, é possível conferir a remuneração da poupança de acordo com a data de aniversário da poupança.
Crivelaro destaca que a poupança é um investimento simples e uma
forma de guardar dinheiro para o caso de necessidade futura e assim
evitar tomar empréstimo. “É um dinheiro que fica reservado para quando
precisar, em momentos difíceis. Mesmo com a queda dos juros, continua
caro pedir dinheiro emprestado”, diz. Para o professor, além desses
fatores, as pessoas também foram estimuladas a fazer depósitos em
poupança em campanhas publicitárias no ano passado. Diferentemente de
outros investimentos, no caso da poupança não é cobrado imposto de
renda, nem taxa de administração.
Em dezembro de 2012, a captação líquida da poupança também foi
recorde para o período. Os depósitos superaram as retiradas em R$ 9,205
bilhões. Anteriormente, o recorde em meses de dezembro havia sido
registrado em 2009, quando ficou em R$ 9,174 bilhões. Em dezembro, é
comum o aumento de depósitos devido ao pagamento de metade do décimo
terceiro salário, que vai para a poupança, consumo ou pagamentos de
dívidas.
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 121,846 bilhões e as
retiradas, em R$ 112,640 bilhões. Os rendimentos creditados chegaram a
R$ 2,174 bilhões e o saldo ficou em R$ 496,719 bilhões. Em todo o ano
passado, os depósitos somaram R$ 1,232 trilhão e os saques foram R$
1,182 trilhão. Os rendimentos creditados chegaram a R$ 26,583 bilhões.
O relatório do BC baseia-se em dados do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para o
financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve
captação líquida de R$ 6,873 bilhões em dezembro e de R$ 37,239 bilhões
no ano. A poupança rural registrou captações líquidas de R$ 2,331
bilhões no mês passado e de R$ 12,479 bilhões em 2012.
Edição: Fábio Massalli
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