Excelente manifesto.
Por Universidade Nômade
REDE UNIVERSIDADE NÔMADE
… todos aqueles que têm dedicado
o melhor de suas vidas à
luta por direitos e pela democracia
contarão sempre com a nossa solidariedade.
Dosimetria contra Democracia
1 – A “ação penal 470” amplia a corrupção e diminui a democracia.
A corrupção não é o desvio das regras das
instituições de reprodução da sociedade desigual, racista e violenta,
mas seu modo normal de funcionamento. O processo transformado em
espetáculo no julgamento dessa ação é uma demonstração formal do que
acabamos de dizer em termos de conteúdo: o que é aplicado ao caso do PT
não é aplicado ao PSDB mineiro e nem o foi ao Collor. E as razões desse
tratamento desigual não devem ser buscadas na suposta escala das
práticas comuns aos dois casos, mas antes num movimento mais profundo de
reação demofóbica aos projetos de inclusão levados adiante com a
participação de alguns réus do caso escolhido “a dedo”, orquestrada
através da proximidade entre a grande mídia e as elites nacionais.
O que é a corrupção? Toda
corrupção política tem duas raízes estruturais: a material, que é a
desigualdade (não há corrupção possível numa comunidade de iguais) e a
formal, que é a própria representação (onde quer que poucos exerçam
poder em nome de muitos, sem que estes possam destituir aqueles a
qualquer tempo, o princípio da corrupção está instalado). O resto é
moralismo hipócrita: uma arma da corrupção, inerente ao modelo
desigualdade-representação e sempre pronta a ser usada contra quem
ameace os reais esquemas de poder; o moralismo de inspiração
lacerdisto-udenoide é o outro nome do golpismo na política brasileira
dos últimos 60 anos. A corrupção da democracia está na redução da
expressão dos muitos ao jogo formal da representação voltado para a
reprodução das relações de poder estabelecidas e favoráveis aos poucos.
Isto é, nosso regime político é a própria corrupção sistematizada.
Qual o mecanismo da corrupção?
Aquele que produz efetivamente a inversão da relação entre forma e
conteúdo: o jogo formal das diferentes instâncias do poder (por exemplo,
o STF) se autonomiza de sua fonte viva e passa a decidir as condições
nas quais a democracia pode se manifestar: assim, um ministro do Supremo
Tribunal Federal se sentirá legitimado de declarar que “governo de
coalizão não é bom”, ultrapassando as próprias instâncias constituintes e
representativas formais (assembleia constituinte, eleitorado em
referendo, parlamento etc), que são as únicas legitimadas – segundo o
modelo que faz a própria corte suprema existir – a decidir sobre as
formas da política democrática. Contudo, a situação mais corriqueira
dessa inversão é aquela das forças de polícia que impedem uma
manifestação de protesto e prendem alguns manifestantes por desacato aos
poderes constituídos: a renovação da fonte constituinte é algemada pelo
resultado constituído que passa a reprimir sua expressão.
Como a corrupção acontece?
Pela substituição do principio constituinte (que está na democracia dos
muitos) pelo poder econômico (concentrado nas mãos dos poucos). No
Congresso Nacional, isso se chama lobby das empresas; nas
comunicações, isso se chama concessões estatais e concentração dos meios
de comunicação de massa nas mãos de poucas famílias; no âmbito da
cultura, isso se chama Lei Rouanet; e assim por diante. Já nos processos
eleitorais, isso se chama financiamento privado de partidos e
candidatos, que em seguida deverão retribuir; esse quadro, conjugado à
dinâmica das coligações, produz acertos financeiros entre partidos – as
duas “aberrações” são tão inerentes ao modelo eleitoral representativo e
plutocrático que todos os partidos e governos as praticam, o que se
pune ou não conforme a posição dos mesmos diante do status quo.
A mesma
tentativa de asfixia do constituinte pelo constituído está acontecendo
escancaradamente em casos como o do projeto do Marco Civil da Internet,
cujo conteúdo foi mudado com base na “pressão” (o que bem será a “força”
dessa bendita “pressão”?!) do Lobby de 4 ou 5 companhias telefônicas. É
a mesma coisa com a “bancada ruralista” e a “bancada fundamentalista”
que, com base no lobby e no poder econômico de agronegócio e igrejas
condicionam o jogo parlamentar sobre os temas do meio ambiente e dos
direitos das mulheres.
Assim, a reprodução do poder das elites – numa democracia representativa – contém sempre esses elementos de corrupção, por trás dos quais podemos facilmente enxergar suas fontes autoritárias: a relação das elites com a ditadura não é espúria e tampouco episódica, mas estrutural (por
isso não querem a abertura dos arquivos da ditadura: para eles era uma
“Ditabranda”). A redução da democracia aparece imediatamente no
amesquinhamento das suas dimensões conflitivas e pluralistas em formas
corruptas de consensos autoritariamente construídos e pretensamente
inquestionáveis (que constatamos em ação na promoção do linchamento
público do único Juiz que não participou do auto de fé judiciário).
Enfim, o verdadeiro “lance” do poder – por meio desses mecanismos – é de fazer com que para se chegar “ao poder” seja preciso previamente tornar-se o que o poder já é.
Não por acaso o “mensalão” tucano é o pai e a mãe do “mensalão” do PT; é
por isso que para ganhar em São Paulo é preciso beijar a mão do Maluf e
entregar o Rio de Janeiro aos interesses da cidade-empreiteira.
2 – A dosimetria das equivalências entre crimes e penas.
O
processo da “ação penal n. 470” chega ao epílogo previsto, segundo o
roteiro que rege a telenovela reacionária do chamado “mensalão”: a
condenação e prisão para os militantes do PT que levaram Lula à
Presidência da República – com especial ingrediente de vingança de
classe no caso dos “Dois Zés”, jamais perdoados por sua participação na
resistência à ditadura militar.
Após
jogar aos leões da “opinião pública” o próprio conceito de “livre
convencimento” dos juízes e o direito ao dissenso, a mídia passou a
discorrer sobre a dosimetria.
O
julgamento, político e ideológico, com início e duração escandalosamente
ajustados ao calendário eleitoral e ao “horário eleitoral adicional”
dos telejornais, abraçou as teses da “direita penal” e a perspectiva do
“direito penal do inimigo”, para isso atropelando aqui e ali as
garantias individuais e coletivas fundamentais do devido processo:
direito à ampla defesa, presunção de inocência, exigência de provas e
não meros indícios ou testemunhos suspeitos para condenação, etc. Se
pensarmos no impacto disso para as próximas etapas da incessante
“criminalização dos movimentos sociais”, o quadro é bem preocupante.
Para fundamentar a sanha acusatória e condenatória procurou-se lançar
mão de teorias que se pretende sacralizadas pelo seu germanismo, mas
isso não deu certo. O próprio autor da teoria do “domínio funcional dos
fatos” (o alemão Claus Roxin, a quem a imprensa só deu voz depois das
condenações, embora tivesse dado entrevistas antes delas) deixou muito
claro que por ela não se dispensa provas nem se autoriza condenações com
base em meras presunções.
A
liturgia barroca dos Juízos ibéricos (que não dispensa o revelador
detalhe escravocrata de dispor de serviçais para ajudar os supremos
togados a se acomodar nos seus tronos) foi acionada na tentativa de
sacralizar a prosaica operação de dosagem “política” da condenação
premeditada e anunciada contra pequena e tímida porém única – ao lado do
governo Jango, “punido” com o golpe, exílio, a morte – mudança de
natureza de classe pela qual passou o poder executivo desde que o Brasil
existe. Com isso, o STF subverte a finalidade formal que devia
justificar sua função. Ao invés de uma instância “superior, independente
e imparcial” destinada a zelar pelas garantias constitucionais, temos o
cenário, subalterna e midiaticamente tutelado, da judicialização da
política e dos conflitos democráticos. O STF revela-se como dispositivo
superior da elite dominante na concretização de mais uma “revolução pelo
alto”. O partido virtual da elite – a mídia – já ensaia transformar o
mais histriônico, intolerante e – por isso mesmo – midiático torquemada
num factóide eleitoral, uma espécie de versão reload do “Caçador de Marajás” de 1989.
Que os
pobres voltem para o lugar de onde nunca deveriam ter saído! Estamos
exatamente no quadro do conhecido Sermão do Padre Vieira: “Os ladrões
que mais própria e dignamente merecem este título, são aqueles a quem os
reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou
a administração das cidades, os quais … roubam e despojam o povo”.
3- José
Dirceu e José Genoíno estão sendo condenados à prisão por terem sido
peças fundamentais do governo Lula, que aprofundou a democracia real.
A culpa de Dirceu e Genoíno é de ter aberto brechas reais no poder e assim determinado uma redução
da corrupção: aproximando a expressão dos muitos da representação
estatal, inclusive do STF, que passou a julgar de maneira favorável
alguns dos grandes embates da transformação social e política do País
(Prouni, cotas, demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do
Sol, união homo-afetiva).
O crime dos “Dois Zés” é de ter reduzido a corrupção da democracia.
O nome do crime se chama “Lulismo”, um espectro que ronda pelo Brasil, das metrópoles aos “grotões” antes impenetráveis à vida democrática.
O que o poder dos poucos quer de todo jeito eliminar é o Lulismo.
O Lulismo tem a cara e a voz dos pobres, mas não se limita a preparar a
comida da elite, a engraxar seus sapatos nos aeroportos e a alegrar
seus camarotes na Sapucaí. O Lulismo é a valorização do salário da
empregada doméstica; o Bolsa Família como embrião de uma Renda
Universal; a criança com renda e escola; o Luz para Todos; os estudantes
pobres e negros com o Prouni (na universidade particular) e o Reuni (na
universidade federal); os secundaristas com o Enem; as cotas sociais e
raciais; a demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol; o
Programa Nacional de Humanização do SUS; os programas federais que
transformam a antiga benemerência da elite em direitos de cidadania; o
aumento contínuo do valor real do salário mínimo; a generalização do uso
do software livre pelo poder público; a política externa Sul-Sul.
Enfim, o Lulismo era também a política de inovação democrática no MinC de Gilberto Gil.
4- Potências e limites do Lulismo
O Lulismo ganha as eleições e as faz ganhar! A Presidenta Dilma e o Prefeito Haddad que o digam.
Por um lado, o Lulismo ganha porque foi “homologado” pelo poder:
respeito aos contratos das privatizações; pragmáticas coalizões
eleitorais; compromissos com o agronegócio e as empreiteiras. Um dos
maiores exemplos de homologação do Lulismo ao poder são as nomeações que fez no STF,
e isso não porque agora os ministros que lhe devem assento o estão
condenando, mas porque o STF foi muito pouco ou quase nada atravessado
pelas lutas dos índios, dos pobres, dos sem terra, dos negros, das
mulheres e dos familiares de desaparecidos, e tantas outras “minorias”
dos muitos. Com efeito, são os critérios das nomeações dos ministros que
devem ser democratizados para ficarem mais perto das fontes vivas do
direito. Nunca será demais olhar para a política de Direitos Humanos na
Argentina dos governos Kirchner e como naquele país foi renovada a Corte
Suprema.
Por outro lado, o Lulismo afirma e mantém um grau de autonomia:
na reeleição de 2006, na eleição da Dilma e agora do Haddad e de
centenas de prefeitos do campo lulista eleitos em cidades do “interior
profundo”, onde antes isso era impensável. Nesse sentido, o Lulismo é a
figura plebéia do devir-príncipe da multidão dos pobres: o Lulismo
conseguiu juntar a força e o dinheiro a serviço das brechas abertas pela
e para a democracia dos muitos. A representação também foi atravessada
pela expressão. O Lulismo nos mostra que a representação, por limitada
que seja, não é sempre igual. Para neutralizar isso foi acionado o
espetáculo diário da desqualificação de figuras do lulismo durante o
processo eleitoral, o que, em outras centenas de cidades, fez com que o
moralismo conservador pequeno-burguês derrotasse candidatos lulistas
comprometidos com os pobres e elegesse figuras da mais velha e corrupta
política oligárquica.
O Lulismo é atravessado por afetos contraditórios, por potências e ambiguidades. O
Lulismo conseguiu atravessar o poder, mas para fazer isso foi
atravessado pelo poder. O Lulismo são os pobres que se reconhecem nele e
o digerem à sua maneira. Como toda forma de representação , ele
enfrenta um sem número de limites. Assim, o aprofundamento democrático
nas eleições de São Paulo se acompanha de uma fraquíssima mobilização
social de crítica do que está se processando na ação penal 470.
O primeiro limite do Lulismo diz respeito à questão da violência do poder:
daí as dificuldades em abrir os Arquivos da Ditadura, a omissão diante
da matança, dos desaparecimentos e das torturas perpetradas pelas
polícias e nas prisões, as práticas do Sistema Penal, sejam elas na
segurança pública, política penitenciária ou atuação do Judiciário.
O segundo limite
é constituído por incapacidade de leitura da nova composição social
nessa fase do capitalismo. A ideia de que a transformação social se
resumiria na emergência de uma nova classe média de consumidores o torna
incapaz de apreender a multiplicidade das novas formas de luta e
trabalho. O PT e o governo Dilma parecem tomados por uma cegueira quase
total diante das novas dimensões das lutas dos indígenas, dos jovens
operários das barragens, dos moradores contra as remoções, dos povos
ribeirinhos, dos quilombolas e mais em geral da multidão dos pobres, dos
imigrantes bolivianos, haitianos e até espanhóis, dos pobres como uma multidão que
não quer mais ser homogeneizada, mas luta pelo reconhecimento de suas
singularidades e pela remuneração de sua capacidade rica de produzir
outros valores, por exemplo transformando o Bolsa Família numa Renda
Universal.
O terceiro limite foi não ter enfrentado a questão da democratização do setor das comunicações:
seja do ponto de vista da mídia que monopoliza as concessões de rádio e
TV, seja do ponto de vista das telecomunicações e da Internet.
O quarto limite foi enfim, a ideia de que os “fins justificam os meios”.
Esse limite só interessa desde o ponto de vista das lutas.
Paradoxalmente, ele teve resultados particularmente nefastos dentro do
próprio PT: burocratizando seu funcionamento em torno dos efeitos de
poder econômicos que regem o processo de eleição direta e levando o
partido a emular muito da corrupção própria do poder que ele passou a
exercer.
Temos
dois casos que são emblemáticos desses limites e desse efeito dentro do
próprio PT: a sucessão do Ministério da Cultura (MinC), na passagem do
governo Lula para o governo Dilma e a política de habitação do PT no
âmbito da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A Secretaria Municipal de Habitação
(SMH) do Rio de Janeiro não apenas participa de um governo conservador
pautado pelos interesses da especulação imobiliária, mas executa o
trabalho sujo de remover os pobres com “procedimentos democráticos
institucionais” quais: pichação das casas condenadas a remoção sem
consulta ou informação dos moradores; demolição de apartamentos em casas
sobrepostas ou geminadas ainda habitadas; abandono proposital do
entulho no meio de ruas e vielas para infernizar a vida dos que
resistem; indenizações irrisórias; desrespeito geral à Lei Orgânica
Municipal (LOM) com o reassentamento dos moradores em localidades
longínquas do lugar de onde saíram. Pior, quando o Defensor Geral, em
plena sintonia com essa política, desestruturou o Núcleo de Terras e
Habitação (por trabalhar demasiadamente pelos pobres), as instâncias
dirigentes do PT carioca, inclusive ignorando apelos de alguns deputados
federais e de um vereador do partido, não falaram absolutamente nada. E
quando o PT do Rio impõe a substituição do Secretário de Habitação não é
para “reformar” essa política, mas para que ela seja mais funcional à
reprodução da burocracia burra e suicida.
A sucessão no Ministério da Cultura é
do mesmo nível. A nomeação de uma figura inexpressiva para a
restauração conservadora do velho conceito elitista de cultura foi o
resultado de um duplo mecanismo: por um lado, um setorial petista de
cultura produzido pela mediocridade burocrática jogou no lixo oito anos
de inovação democrática na gestão Gil. Não apenas romperam a
continuidade da gestão, mas não entenderam literalmente nada da inovação
radical que aquela experiência representou e continua representando.
Pelo outro, a Presidenta se manteve surda às mobilizações da
multiplicidade dos movimentos da cultura como ela se mantém surda diante
das lutas dos índios e das populações atingidas pelas megabarragens na
Amazônia e em geral pelos megaeventos.
Assim,
Dilma mostra sua indiferença à necessária abertura da relação entre
governo e movimentos, entre constituído e constituinte, e ao fato que
hoje a cultura é o terreno da produção de todos os valores. Pior, não vê
que a cultura é “o” recurso em disputa para o “desenvolvimento” de um
“outro” caminho de desenvolvimento. Não se trata mais da cereja do bolo,
mas de seu fermento. Assim, boa parte do PT mostrou funcionar
exatamente do mesmo modo que a burocracia dos outros partidos, separando
a lógica de reprodução da representação vis-à-vis dos interesses da
expressão dos muitos. A Presidenta também parece acreditar que somente
existe o valor intrínseco e determinista, isto é totalitário, do
crescimento capitalista, ou seja o valor da exploração capitalista dos
homens e da natureza.
“Desfecho do fim desse final”:
o retrocesso que o STF está executando a mando da elite nos mostra que a
questão do “Estado” não pode ser deixada – apenas – ao pragmatismo das
coalizões e às contradições do Lulismo. Tampouco podemos apostar no
moralismo que vem da esquerda udenista. A questão do “Estado” precisa de
uma nova geração de lutas e políticas de participação. A mobilização
democrática que tinha atravessado o Ministério da Cultura de Gil, Juca e
Turino e a militância pró-pobres do Núcleo de Terra e Habitação da
Defensoria Pública do Rio são exemplos dos terrenos necessários de
mobilização que o Lulismo precisa para ser atravessado pelo amor e pela
vida e não reduzido, pela homologação ou pelo golpismo, a mais uma
figura da monstruosidade do poder. Somente assim ele poderá continuar a
ser uma forma de expressão dos muitos: um instrumento de apoio à
incessante produção de subjetividades constituintes, parceiro nas lutas
pelos direitos e pela radicalidade democrática, símbolo da expansão da
potência dos pobres. E todos aqueles que têm dedicado o melhor de suas
vidas a fazer isso contarão sempre com a nossa solidariedade. É nesse
estar dentro e contra que poderemos inventar as instituições do comum.
————–
Este texto expressa um primeiro esforço
de construção de uma pauta de debates a serem enfrentados a partir deste
momento 2 de dezembro de 2012. Sendo assim, tem um caráter provisório
na medida em que está aberto a novas contribuições que poderão surgir a
partir destas discussões.
Assinam:
ADRIANA VIDAL – Professora PUC-Rio
ADRIANO PILATTI – Professor PUC-Rio
ALANA MORAES- Antropóloga – UFRJ / feminista
ALEXANDRE DO NASCIMENTO – Professor da FAETEC e do PVNC – Rio de Janeiro
ALEXANDRE FABIANO MENDES – Professor PUC-Rio
BARBARA SZANIECKI – Pesquisadora UERJ
BRUNO CAVA – Blogueiro e Filósofo
BRUNO TARIN – Discente da Pós-Graduação da ECO/UFRJ
CARLOS AUGUSTO PEIXTO JUNIOR – Professor PUC-Rio
CRISTIANO FAGUNDES – Pesquisador – Rio de Janeiro
EDUARDO BAKER – Rio de Janeiro
EMERSON MEHRY – Professor UFRJ
FABIO LEITE – Professor PUC-Rio
FABRICIO TOLEDO – Advogado – Rio de Janeiro
FRANCISCO GUIMARAENS – Professor PUC-Rio
GABRIELA SERFATY – Psiquiatra – Rio de Janeiro
GISELE GUIMARÃES CITTADINO – Professora PUC-RIO
GIUSEPPE COCCO – Professor UFRJ
HENRIQUE ANTOUN – Professor UFRJ
HOMERO SANTIAGO – Professor USP
HUGO ALBUQUERQUE – blogueiro e estudante de direito (SP)
IRINEU COPETTI DALMASO – Professor Santa Maria (RS)
JEAN TIBLE – Professor Fundação Santo André
JÔ GONDAR – Professora UNIRIO
JOÃO RICARDO DORNELES – Professor PUC-Rio
JOSUÉ MEDEIROS – Doutorando em ciência política pelo IESP
JULIA ALEXIM – Professora PUC-Rio
LEONARDO RETAMOSO PALMA – Agitado e botequeiro (RS)
LEONORA CORSINI – Psicóloga e Pesquisadora UFRJ
LETICIA PAES – Professora PUC-Rio
LUCIA COPETTI DALMASO – Advogada – Santa Maria (RS)
MARCIO TASCHETO DA SILVA – Professor Passo Fundo (RS)
MARCIO TENENBAUM – Advogado – Rio de Janeiro
MARINA BUENO – Assistente Social e Pesquisadora Rio de Janeiro
MAURÍCIO ROCHA – Professor PUC-Rio
OTÁVIO VELHO – Antropólogo (UFRJ)
PEDRO BARBOSA MENDES – Pesquisador – UFRJ
RENATA GOMES – Professora SENAC (São Paulo)
RICARDO RODRIGUES TEIXERIA – Professor USP
RICARDO SAPIA – Pesquisador FAPESP/Unesp
SILVIO MUNARI – Mestrando UFSCar
SIMONE SAMPAIO – Professora UFSC
SINDIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS – jornalista, pesquisadora, Artista-artesã (Rio)
TALITA TIBOLA – Doutoranda – Psicologa e doutoranda UFF
TATIANA ROQUE – Professora UFRJ
TEREZA COPETTI DALMASO – Professora Santa Maria (RS)
THULA PIRES – Professora PUC-Rio
TULIO BATISTA FRANCO – Professor UFF
VICTORIA DE SULOCKI – Advogada e Professora PUC-Rio
VLADIMIR SANTAFÉ – Professor da UNEMAT e cineasta
Adesões posteriores ao lançamento do texto:
Adalberto Vieyra – Professor da UFRJ.
Adauto Melo
Aldo Ambrózio, Professor UNINOVE, Pesquisador Associado ao IPPRI- UNESP
Alfredo Lopes Ferreira Filho Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica
Aline Couri Fabião, arquiteta-urbanista, artista e pesquisadora – UFRJ
Ana Claudia Marques
Ana Claudia Marques – USP, São Paulo
Ancelmo China- Vereador PT – Governador Valadares-MG
André Barros – Advogado – Rio de Janeiro
André Silva Barbosa – empresário (CE)
Andréa Rosana Fetzner – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
André-Kees de Moraes Schouten – doutorando – PPGAS/USP
Antonio Machado De Lima Machado
Antonio Marcos Santos – Contabilista/ Economista
Antonio Marcos Santos – Contabilista/ Economista
Arnaldo Carrilho – Embaixador aposentado e homem de cinema
Bertrand Cozic – professor UFPE
Bruno de Vasconcellos – Mestrando em Direito Constitucional e Teoria do estado pela PUC-RJ
Carlos Alexandre Pereira de Moraes – Pesquisador – Rio de Janeiro
Cesar Guerra Chevrand – Jornalista e Historiador (RJ)
Clara Luiza Miranda – Professora UFES
Cláudio Picanço – Biólogo e pesquisador do INPI (DF)
Dan Jung – Bailarino e Psicólogo
Dan Jung – Bailarino e Psicólogo
Daniel Retamoso Palma
Danielle Corrêa Tristão – Publicitária – Rio de Janeiro
Danielle Corrêa Tristão – Publicitária – Rio de Janeiro
Darwin Ferraretto – Funcionário Público
Douglas Ferreira de Barros – Professor da PUC-Campinas
Eason Nascimento – analista ambiental (CE)
Edison Munhoz -PROFESSOR-DIRETOR CUT-RJ
Eduarda Peixoto de Azevedo – Advogada – Rio de Janeiro
Eduardo Carrascosa de Oliveira – doutor em Ciências Sociais – RJ
Eduardo Goldenberg – advogado, Rio de Janeiro, PUC/RJ, turma 87.2
Eduardo Losicer. Psicanalista e Analista Institucional. RJ
Eduardo Pimenta de Melo- estudante de engenharia- Poli-USP
Eliana Schueler Reis – Psicanalista
Elizabeth Albuquerque Pelisson – mestranda na Universidade de Coimbra e filiada ao PT.
Elke Mendonça – jornalista (SP)
Erivelto Pires Martins – Professor UVV
Fabio Lobianco – Advogado – Rio de Janeiro.
Fabio Luiz Malini de Lima – professor universitário – UFES
Fabricio Muriana – cicloviajante (SP)
Fatima Lacerda, jornalista TV e Agência Petroleira de Notícias/Sindipetro-RJ
Felipe Cavalcanti – médico sanitarista – Rio de Janeiro.
Francisco Soriano de Souza Nunes
Geo Britto – sociologo e integrante do CTO Rio de Janeiro
Heleno Rodrigues Corrêa Filho –UNICAMP/FCM-DSC
Hélio Gomes Filho
Hélio Lemos Sôlha – professor Unicamp
Hermenegildo Jose de Menezes Bastos professor da Universidade de Brasília
Ivan Capeller, Professor Doutor da ECO/UFRJ
Izabel de Fátima Mangia Borges – Psicanalista
Jacqueline Baumgratz – Ponto de Cultura Bola de Meia – Sao Jose dos Campos/SP
João Rodrigues Neto – Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil
José Carlos Asbeg – Cineasta
José Da Costa – Professor da UNIRIO
José Edson de Vasconcelos
José Pedro Hardman Vianna – Advogado RJ
Jota Carlos Marques – Jornalista – Rádio MEC – ACERP
Luciana Gageiro Coutinho – Professora UFF
Luiz Augusto de Paula Souza – Professor PUC-SP
Luiz Carlos Menezes Dantas – Coordenador Ponto de Cultura ACAI – Itabuna-BA
Luiz Henrique Carneiro
Maíra Santafé – Compositora e cantora – PT
Manuel Domingos Neto -Professor do INEST-UFF
Marcelo Carvalho, doutorando em Comunicação e Cultura da UFRJ
Marcio R. de Carvalho, doutorando em Sociologia, UNICAMP.
Marco Antonio de Paula – São Paulo
Maria Auricelia Andrada Bezerra Lima
Maria da Ajuda Luiz dos Santos – Trabalhora do SUS- Betim
Maria das Dores Nascimento
Maria das Dores Nascimento – São Paulo
Maria das Dores Nascimento – São Paulo
Maria Elisa Pimentel (Assistente Social doutora pela UFRJ)
Maria Inês Furtado Corrêa Gabriel – Advogada e Professora SEED-Pr
Mariana Marques – Psicóloga – Rio de Janeiro.
Mariangela Nascimento – professora – UFBA
Mario Chagas – poeta, museólogo e professor da unirio
Mario Sergio Ferreira de Souza – Professor aposentado da Ed. Básica do Estado do Paraná
Marta Simões Peres – professora da UFRJ
Mauricio Ruiz – Artista plástico
Mauro Sá Rego Costa – Professor UERJ
Moacir Bedê – músico (CE)
Moacyr Medeiros Alves – Aposentado – Santos (SP)
Nei Gonçalves Machado
Nelson Pietroski – Advogado – São Paulo
Nilva De Souza – São Paulo – SP
Oswald Barros – teatrólogo e professor da UECE.
Pedro Dotto – estudante de direito da PUC-SP
Pedro Francisco Rossetto – Ariquiteto – Campinas (SP)
Pepe Bertarelli – Arquiteto – Rio de Janeiro.
Raquel P. Teixeira Lima – psicóloga sanitarista – Campinas (SP)
Ray Duarte – Estudante UFCG.
Regina Maria de Paula – Auditora Fiscal e Bacharel em Direito – Ribeirão Preto – SP
Ricardo Antonio Meireles Arruda – Servidor público federal do Banco Central do Brasil
Rodrigo Guéron – Professor UERJ
Rogelio Casado – Blogueiro e militante antimanicomial
Roland Paiva economista consultor comportamental Bahia
Rose Nogueira – jornalista
Rose Nogueira – jornalista
Rubens R R Casara – professor do IBMEC/RJ
Sabrina Ferigato – terapeuta ocupacional, doutoranda em Saúde Coletiva – UNICAMP
Sandro Kobol Fornazari (Prof. Departamento de Filosofia da UNIFESP)
Saul Vibranovski – ENGENHEIRO – RIO DE JANEIRO
Sergio Graziano – Professor Colaborador PPGCrim – PUC/RS
Sergio Resende Carvalho – Departamento de Saúde Coletiva – FCM/Unicamp
Tânia Mara Franco – Professora CEFET-RJ
Telma de Lima Lage, professora da PUC-Rio
Valeska Rodrigues Silva – mestranda na PUC-Rio
Valter Lúcio de Oliveira – Professor da UFF
Vander Antônio Costa, Poeta – Vitória (ES)
Verônica Guedes – jornalista e cineasta (CE)
Zeno Soares Crocetti, geógrafo e professor da UNIBEM, Curitiba-PR
Zilda de Araujo Rodrigues – Aposentada – Goiás
Um comentário:
Justo o que eu procurava sobre dosimetria. Muito obrigada
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