Mário Augusto Jakobskind, Observatório daImprensa
‘O Centro Simon Wiesenthal, organização que
leva o nome de um célebre caçador de nazistas, passou dos limites em matéria de
credibilidade ao divulgar uma lista de 10 pessoas e entidades consideradas mais
antissemitas do mundo. O terceiro da lista é o chargista brasileiro Carlos
Latuff.
Este centro e outros segmentos sionistas
misturam alhos com bugalhos ao acusarem de antissemita todos os que criticam as
ações de Israel contra os palestinos. Latuff é um militante dos movimentos
sociais e sempre manifestou solidariedade com a causa palestina.
Ser solidário com os palestinos e denunciar
a política extremista do governo israelense não significa antissemitismo, como
querem os defensores da política truculenta de Israel. Na verdade, o atual
sionismo se nutre do antissemitismo e, para este segmento, quem critica a
política de Israel é antissemita. O Centro Simon Wiesenthal segue essa lógica,
que deve ser combatida com todo o rigor, e ainda por cima promove a política de
Israel.
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