Em março de 2011 Dilma alcançou a marca de 68% de avaliação
positiva, em julho ficou em 55%. Desde então cresceu nas pesquisas, batendo
recordes de seus antecessores, inclusive de Lula. Na mais recente pesquisa, a
maioria avaliou a presidenta como “ótima” e “boa”. Ou seja, ela correspondeu à
expectativa do início de seu governo.
Dilma cumpriu a palavra. Fez um governo de continuidade. Era
o que os eleitores queriam. Dilma manteve as políticas identificadas com Lula,
como Bolsa Família, ProUni, Minha Casa Minha Vida. Não só manteve como ampliou
tais programas sociais. Foi o mérito de Dilma. Manteve as políticas sociais
mesmo com o agravamento da crise mundial.
Dilma terminou o ano 2012 com 77% aprovando “sua maneira de
governar”. Confiam nela os mesmos 77%. É a primeira vez que um presidente chega
ao topo não para fazer mudanças, para garantir a continuidade, conforme o
eleitorado se manifestou.
Dilma atravessou incólume o jogo pesado da oposição
extrapartidária, que procurou transformar o julgamento do “mensalão” em
tribunal de condenações ao PT e suas lideranças. Nas eleições municipais o
efeito disso foi pequeno. E nada atingiu a imagem de Dilma. Pelo contrário, o
crescimento do PT nas eleições municipais tem a ver com a participação de Dilma
nos palanques. Assim, o PT segue para 2014 em amplo favoritismo. Dilma tem
sozinha mais de quatro vezes a soma dos adversários. O mesmo se dá com Lula.
Por que a mídia detonou a “Operação 2014” antecipando a
campanha sucessória presidencial com sistemáticos ataques raivosos? Porque o PT
tem um nome com 60% e outro nome com 70% de intenções de votos. Juntos, Dilma e
Lula chegam a 80% das intenções de votos espontâneos.
Dilma vai bem, Lula vai bem, quem vai mal é a mídia que
caminha para o suicídio.
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