terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Jornais brasileiros são progressistas... nos EUA



Mídia de papel destaca discurso inclusivo de Barack Obama na posse de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos; igualdade foi a palavra chave nas manchetes; no Brasil, porém, políticas de transferência de renda, cotas para minorias e diversidade sexual são publicadas na editoria do preconceito; progressismo só é bonito no quintal alheio?
Programas de inclusão social como o estabelecimento de cotas raciais para acesso ao ensino superior e ocupação do mercado de trabalho, ações de garantia de renda mínima como o bolsa família e iniciativas para a compreensão sobre a diversidade sexual e a integração de imigrantes à sociedade brasileira não são, exatamente, assuntos pelos quais a mídia de papel representada por jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo morra de amores. Ao contrário. Praticamente todos os dias, o que se pode ler nas páginas desses jornais são ataques a programas como o ProUni, disparos em série contra o que é visto como assistencialismo representado pelas ações de concessão de renda como o Bolsa Família e uma cobertura bastante discreta, e pitoresca, sobre os direitos das minorias, entre as quais os gays e os imigrantes.

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