“Mídia de papel destaca discurso inclusivo
de Barack Obama na posse de seu segundo mandato como presidente dos Estados
Unidos; igualdade foi a palavra chave nas manchetes; no Brasil, porém,
políticas de transferência de renda, cotas para minorias e diversidade sexual
são publicadas na editoria do preconceito; progressismo só é bonito no quintal
alheio?
Programas de inclusão social como o
estabelecimento de cotas raciais para acesso ao ensino superior e ocupação do
mercado de trabalho, ações de garantia de renda mínima como o bolsa família e
iniciativas para a compreensão sobre a diversidade sexual e a integração de
imigrantes à sociedade brasileira não são, exatamente, assuntos pelos quais a
mídia de papel representada por jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S.
Paulo e O Globo morra de amores. Ao contrário. Praticamente todos os dias, o
que se pode ler nas páginas desses jornais são ataques a programas como o
ProUni, disparos em série contra o que é visto como assistencialismo
representado pelas ações de concessão de renda como o Bolsa Família e uma
cobertura bastante discreta, e pitoresca, sobre os direitos das minorias, entre
as quais os gays e os imigrantes.
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