Míriam Leitão ERROU MAIS UMA VEZ. E ERROU FEIO no percentual que ela e
os analistas vinham VATICINANDO, de que apenas 30% de ENERGIA seriam
contratadas no LEILÃO de hoje na CCEE, o que não atenderia as
necessidades das distribuidoras.
Pois bem, o percentual de contratação não só foi mais que o dobro do
que os pessimistas e boateiros esperavam, como superou até as mais
otimistas previsões de que ele talvez alcançasse o índice de 50%.
O resultado é que, de um preço médio do MHz em R$ 800, 00, como
praticado atualmente no chamado 'mercado livre', FOI OFERTADO E
ADQUIRIDA ENERGIA por R$ 262,00 já para entrega agora em MAIO.
Não esperem que essa notícia - BOA NOTÍCIA - seja o assunto da
matéria de amanhã em O GLOBO, na coluna assinada pela jornalista Míriam
Leitão. Dona Míriam faz parte do time que só dá notícia ruim no que se
refere ao governo e ao Brasil, e se a notícia for boa, ela coloca um
"MAS..." e transforma em ruim.
Leilão de energia supera expectativa do governo e reduz custos de distribuidoras
Certame atendeu a 62% da necessidade de contratação de eletricidade das distribuidoras, movimentando R$ 27,3 bilhões - FONTE: ESTADÃO
SÃO PAULO - O leilão de energia realizado nesta quarta-feira atendeu a
cerca de 62% da necessidade de contratação de eletricidade das
distribuidoras, movimentando R$ 27,28 bilhões em contratos fechados e
superando as expectativas do governo.
As distribuidoras, que estavam descontratadas em mais de 3.300
megawatts médios de energia, compraram no certame 2.046 megawatts para
entrega entre maio deste ano e o fim de dezembro de 2019, segundo dados
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O resultado foi melhor que o esperado pelo governo. Na terça-feira, o
secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio
Zimmermann, disse que o leilão já seria um sucesso se atendesse a 50% da
necessidade das distribuidoras de energia.
O leilão A-0 foi importante para reduzir o custo das distribuidoras
com a compra de energia no curto prazo, que está com preços elevados
diante do menor nível dos reservatórios das hidrelétricas em mais de uma
década e pelo acionamento de térmicas, fonte mais cara de eletricidade.
Quanto maior a contratação no leilão, menor a necessidade de o
governo encontrar formas de cobrir os gastos das distribuidoras com a
aquisição de energia no curto prazo. Na última sexta-feira, a CCEE
fechou um empréstimo de R$ 11,2 bilhões com bancos para ajudar as
distribuidoras a arcar com o custo mais elevado da energia de curto
prazo.
Não havia expectativa de que o leilão conseguisse atender toda a
demanda das distribuidoras, justamente pela possibilidade de as
geradoras lucrarem mais com a venda de energia mais cara no curto prazo.
Mas algumas empresas elétricas optaram por assegurar um fluxo de caixa
estável no longo prazo ao ofertar energia no certame.
Como esperado, Petrobrás e empresas do grupo Eletrobras apareceram
entre as principais vendedoras de energia existente no leilão.
A Petrobrás vendeu 574 MW médios de suas térmicas, a R$ 262 por MWh.
Furnas e Eletronorte, subsidiárias da Eletrobras, comercializaram um
total de 811 MW médios. A Tractebel vendeu 150 MW médios da hidrelétrica
Santo Santiago e a Energias do Brasil outros 5 MW médios da
hidrelétrica Lajeado.
Fonte: Estadão
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