O debate que envolve as previsões de racionamento de energia, feitas pela mídia
familiar e pela oposição, exige que se resgate o que foi (ou não) feito no
passado em prol da questão energética no Brasil. Em seu blog no 247, o
jornalista Paulo Moreira Leite traz à tona as campanhas promovidas contra a
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – "que sofre um massacre
sistemático e agressivo" – e do rio Madeira. "Faça sua lista e não se esqueça de
incluir as usinas nucleares", acrescenta.
De acordo com PML, "o truque" da ofensiva oposicionista "é esconder o que
ocorreu com nossa oferta de energia — e quem é responsável pelo que acontece
agora. Não estamos falando de um episódio que aconteceu ontem ou na semana
passada, nem há dois anos, mas de uma política de décadas". O colunista
acrescenta que o debate "é disputa de interesses, pura e simplesmente, tão
antiga como a história do capitalismo".
Paulo Moreira Leite cita a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva como
alguém que "tem explicações a dar nesse debate". "Suas responsabilidades são
óbvias, ainda mais como candidata presidencial, que se apresenta como porta-voz
da natureza ameaçada", diz ele. "Hoje, a ameaça de destruição da Terra serve
como argumento ideológico para manter tudo como está -- e azar de quem ainda não
possui aquilo que necessita e tem direito", opina. "Não foi por acaso que o
esforço do PSDB para ampliar nosso parque energético esteve perto da nulidade",
conclui o colunista.
Leia a íntegra em Falta energia e falta de vergonha
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Opinião
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