"O principal alvo desses atiradores, todos sabem, é, de fato, o
ex-presidente Lula – e agora, por consequência e herança direta, a
presidente Dilma
Lula Miranda, Brasil 247
Apesar de poucos se aperceberem, a direita brasileira vem se dedicando, com impressionante denodo, ao exercício do tiro ao alvo.
Os estamentos mais conservadores da nossa sociedade, seus estrategistas e operadores, na mídia e nos covis do rentismo, chamados por alguns eufemisticamente de “mercado”, exercitam, como estratégia de guerra política, o tiro ao alvo. Apontam, um a um, para os alvos que lhes interessa derrubar, livrar do seu caminho.
Tal e qual autênticos atiradores de elite, acomodam-se, de modo confortável, ao terreno, apoiam o rifle no ombro, firmam a mira, prendem a respiração, esquadrinham o alvo, apertam o gatilho e PUM! Está lá o corpo (ou a reputação) estendido no chão.
A direita brasileira, animada pelo afinado coro dos contentes da torcida dos conservadores, derrubou, um a um, os grandes carreadores de voto e estrategistas do Partido dos Trabalhadores. Transformando-os, de modo um tanto folclórico, em “criminosos” ou “bandidos”. Conseguiram com isso desgastar o partido no seio da classe média conservadora (de)formadora de opinião.
O principal alvo era (e ainda é), José Dirceu – um dos principais pilares do PT. Difamado, moralmente linchado pelos seus adversários políticos e por toda mídia, covardemente abandonado por muitos “amigos” e, finalmente, derrubado, Dirceu, ainda hoje, mal consegue respirar, trabalhar, ter alguma paz, ou sequer ver a luz do dia, e já recebe nova saraivada de balas. Já não se sabe, ao certo, se a intenção dos atiradores da elite seria a de mata-lo ou de mantê-lo acuado, silenciado, segregado em algum catre.
Mas o principal alvo desses atiradores, todos sabem, é, de fato, o ex-presidente Lula – e agora, por consequência e herança direta, a presidente Dilma.
Dizem as maledicentes línguas, que é exatamente por saber disso que Lula mal põe direito a cabeça para fora do seu instituto, não se candidatando a nenhum cargo público. Sabe que, bastará colocar, apenas a ponta do nariz que seja, para fora da janela, para ser alvejado, de modo certeiro, sem dó nem piedade, pelos chacais na grande mídia, amásia dos oligarcas, ou por promotores infiéis ao seu ofício no Ministério Público, cooptados pelo tucanato; ou ainda pelo Judiciário, que também, como se sabe, serve às oligarquias.
Os “snipers” já estudaram, com impressionante frieza e cálculo, todo o ambiente, todos os possíveis cenários e caminhos de seus alvos, para melhor calibrar a trajetória de seus projéteis.
Por exemplo, só para citar um último episódio – mas que certamente não será o último –, recentemente os atiradores foram alertados pelos seus “comandantes em chefe” de que a comunicação e a propaganda política da campanha da presidente Dilma seriam hoje os últimos e grandes trunfos que poderão ainda lhe assegurar a vitória nas eleições – seja pelo tempo, que lhe é amplamente favorável/majotitário, seja pelo reconhecido talento de seus executores. Pronto, foi o que bastou: os “snipers” já se animaram e apressaram-se, por intermédio das páginas dos “jornalões” amigos, a tentar criar uma cizânia entre os grupos de Franklin Martins e João Santana, enfraquece-los, quiçá derrubá-los.
Os conservadores estariam agora focados em minar, sabotar, destruir um dos últimos bastiões de resistência da petista: seu espaço para campanha eleitoral na TV, que lhe é assegurado pela legislação eleitoral. Pois se a petista, e com ela sua gestão e seu partido, são, literalmente, denegridos e desconstruídos, diuturnamente, pelos noticiários das TVs e pelos colunistas dos grandes veículos da mídia, ainda lhe restaria aquele sagrado espaço que a lei – insisto – assegura.
E é exatamente essa pequena margem de movimentação, para além da marca do alvo, que se deseja estático na alça da mira, o que ainda resta ao governo Dilma e a seu partido, e que lhes poderá propiciar a chance de escapar do abatimento pelo tiro certeiro, final.
É exatamente essa pequena “janela” que ainda impossibilita o enquadramento para o tiro mortal, tão aguardado e desejado pelos conservadores que, como já dito em alto e bom som, não veem a hora de “acabar com essa raça”.
Existem também, apenas para registro, notadamente nos espaços de comentários dos sites e blogs, os chamados “franco-atiradores”. Mas estes, além de terem uma péssima mira, atiram a esmo e com balas que, de tão frágeis, por vezes parecem feitas de manteiga.
Mas algumas insistem mesmo é em atirar com as balas forjadas com o aço e o veneno da infâmia e do mau-caratismo."
Lula Miranda, Brasil 247
Apesar de poucos se aperceberem, a direita brasileira vem se dedicando, com impressionante denodo, ao exercício do tiro ao alvo.
Os estamentos mais conservadores da nossa sociedade, seus estrategistas e operadores, na mídia e nos covis do rentismo, chamados por alguns eufemisticamente de “mercado”, exercitam, como estratégia de guerra política, o tiro ao alvo. Apontam, um a um, para os alvos que lhes interessa derrubar, livrar do seu caminho.
Tal e qual autênticos atiradores de elite, acomodam-se, de modo confortável, ao terreno, apoiam o rifle no ombro, firmam a mira, prendem a respiração, esquadrinham o alvo, apertam o gatilho e PUM! Está lá o corpo (ou a reputação) estendido no chão.
A direita brasileira, animada pelo afinado coro dos contentes da torcida dos conservadores, derrubou, um a um, os grandes carreadores de voto e estrategistas do Partido dos Trabalhadores. Transformando-os, de modo um tanto folclórico, em “criminosos” ou “bandidos”. Conseguiram com isso desgastar o partido no seio da classe média conservadora (de)formadora de opinião.
O principal alvo era (e ainda é), José Dirceu – um dos principais pilares do PT. Difamado, moralmente linchado pelos seus adversários políticos e por toda mídia, covardemente abandonado por muitos “amigos” e, finalmente, derrubado, Dirceu, ainda hoje, mal consegue respirar, trabalhar, ter alguma paz, ou sequer ver a luz do dia, e já recebe nova saraivada de balas. Já não se sabe, ao certo, se a intenção dos atiradores da elite seria a de mata-lo ou de mantê-lo acuado, silenciado, segregado em algum catre.
Mas o principal alvo desses atiradores, todos sabem, é, de fato, o ex-presidente Lula – e agora, por consequência e herança direta, a presidente Dilma.
Dizem as maledicentes línguas, que é exatamente por saber disso que Lula mal põe direito a cabeça para fora do seu instituto, não se candidatando a nenhum cargo público. Sabe que, bastará colocar, apenas a ponta do nariz que seja, para fora da janela, para ser alvejado, de modo certeiro, sem dó nem piedade, pelos chacais na grande mídia, amásia dos oligarcas, ou por promotores infiéis ao seu ofício no Ministério Público, cooptados pelo tucanato; ou ainda pelo Judiciário, que também, como se sabe, serve às oligarquias.
Os “snipers” já estudaram, com impressionante frieza e cálculo, todo o ambiente, todos os possíveis cenários e caminhos de seus alvos, para melhor calibrar a trajetória de seus projéteis.
Por exemplo, só para citar um último episódio – mas que certamente não será o último –, recentemente os atiradores foram alertados pelos seus “comandantes em chefe” de que a comunicação e a propaganda política da campanha da presidente Dilma seriam hoje os últimos e grandes trunfos que poderão ainda lhe assegurar a vitória nas eleições – seja pelo tempo, que lhe é amplamente favorável/majotitário, seja pelo reconhecido talento de seus executores. Pronto, foi o que bastou: os “snipers” já se animaram e apressaram-se, por intermédio das páginas dos “jornalões” amigos, a tentar criar uma cizânia entre os grupos de Franklin Martins e João Santana, enfraquece-los, quiçá derrubá-los.
Os conservadores estariam agora focados em minar, sabotar, destruir um dos últimos bastiões de resistência da petista: seu espaço para campanha eleitoral na TV, que lhe é assegurado pela legislação eleitoral. Pois se a petista, e com ela sua gestão e seu partido, são, literalmente, denegridos e desconstruídos, diuturnamente, pelos noticiários das TVs e pelos colunistas dos grandes veículos da mídia, ainda lhe restaria aquele sagrado espaço que a lei – insisto – assegura.
E é exatamente essa pequena margem de movimentação, para além da marca do alvo, que se deseja estático na alça da mira, o que ainda resta ao governo Dilma e a seu partido, e que lhes poderá propiciar a chance de escapar do abatimento pelo tiro certeiro, final.
É exatamente essa pequena “janela” que ainda impossibilita o enquadramento para o tiro mortal, tão aguardado e desejado pelos conservadores que, como já dito em alto e bom som, não veem a hora de “acabar com essa raça”.
Existem também, apenas para registro, notadamente nos espaços de comentários dos sites e blogs, os chamados “franco-atiradores”. Mas estes, além de terem uma péssima mira, atiram a esmo e com balas que, de tão frágeis, por vezes parecem feitas de manteiga.
Mas algumas insistem mesmo é em atirar com as balas forjadas com o aço e o veneno da infâmia e do mau-caratismo."
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