quinta-feira, 31 de março de 2011

Charge - Maringoni


0 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.

Charge Online do Bessinha


NÃO DEU NO "JORNAL NACIONAL" DE ONTEM E NÃO DARÁ NO DE AMANHÃ. É MUITA CORRUPÇÃO !

Exportações do País continuam em alta, mesmo com crises e dólar

Aumento no volume de vendas de produtos básicos e manufaturados e elevação dos preços em dólar mostram força do setor em 2011


O início do ano foi marcado por várias crises globais: revoltas nos países árabes, terremoto no Japão e o agravamento da crise fiscal em alguns países da Europa como Portugal e Irlanda. Mas a despeito desses problemas, o Brasil segue apresentando um bom desempenho no comércio exterior, sem maiores sobressaltos, como mostram os números da balança comercial do País. Mesmo com o dólar desvalorizado em relação ao real, e suas conseqüências para o setor produtivo, o superávit na balança comercial triplicou este ano quando comparado ao mesmo período em 2010.

Os produtos básicos seguem liderando nas vendas ao exterior, com crescimento de 59% no primeiro bimestre. Nesse segmento os destaques foram trigo em grão, minério de cobre, minério de ferro, milho em grão, café em grão, carne de frango, bovina e suína e farelo de soja. Mas também houve avanço significativo nas exportações de semimanufaturados, 31,18%, e de produtos manufaturados, com alta de 20% no mesmo período. Entre os produtos mais exportados nessa categoria estão suco de laranja, óleos combustíveis, polímeros plásticos, partes de motores para veículos, açúcar refinado, autopeças e automóveis. Esses números confirmam que nem só de commodities vive a pauta de exportações do Brasil.




Foto: AE


Linha de produção de veículos em São Bernardo do Campo: exportação de produtos manufaturados cresceu nos primeiros meses de 2011

Em 2011, o saldo positivo na balança comercial é de US$ 2,362 bilhões até a terceira semana de março, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado, referente a 53 dias úteis do ano, reflete exportações de US$ 42,857 bilhões e importações de US$ 40,495 bilhões. Em período equivalente do ano passado, a balança comercial registrava superávit de US$ 743 milhões, 217,9% inferior ao verificado no acumulado deste ano, resultado de US$ 33,720 bilhões em exportações e de US$ 32,977 bilhões em importações.


    Segundo a avaliação de alguns especialistas em comércio internacional, os números da balança comercial mostram o dinamismo da economia brasileira mesmo com o cenário adverso no exterior. Além disso, a pauta de exportações está crescendo não só em produtos básicos, que ainda representam a maior proporção, mas também em produtos semimanufaturados e manufaturados. O aumento em dólar dos preços de vários produtos exportados e o crescimento de quase 10% nos volumes embarcados para o exterior também contribuem para o bom momento vivido pelo País no âmbito do comércio externo.
“Com o dólar fraco houve aumento na importação de máquinas e equipamentos. Muitos empresários já estavam se preparando para um ciclo de crescimento e isso se reflete agora no desempenho das exportações de manufaturados”, diz o professor de economia internacional da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Eaesp-FGV) Evaldo Alves.
“Além da reposição de máquinas antigas, existe também um investimento para ampliar a produção. Essa renovação de maquinário demonstra ganho de competitividade, com o setor industrial mais preparado para atender às exigências do mercado externo”, acrescenta Alves que prevê crescimento de 34% em março para as exportações, com volume financeiro próximo a US$ 20 bilhões no mês.
Nesta sexta-feira o Mdic apresentará os dados fechados do mês de março e o resultado consolidado da balança comercial no primeiro trimestre do ano.
Para José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), estatisticamente o desempenho tem sido positivo, mas é preciso enfrentar os problemas de infraestrutura que penalizam os exportadores e a elevada carga tributária que afeta a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. “A excessiva liquidez no mundo afeta a cotação do real e encarece a produção no Brasil. Isso beneficia nossos concorrentes diretos como a China e a Índia”, diz. “Esse cenário não tem uma solução rápida, mas se alguns desses problemas fossem atacados o desempenho das exportações poderia ser ainda melhor.”
De acordo com o professor Evaldo Alves, da Eaesp-FGV, esse cenário com moedas fortes como o dólar e o euro desvalorizadas deve perdurar por um bom tempo. Segundo ele, não há como reverter esse quadro no momento por questões que são alheias às vontades do Brasil. “A economia americana, por exemplo, enfrenta grandes dificuldades e não vai retomar o patamar anterior à crise financeira de 2008 tão cedo”, diz Alves.
No fim de 2010 o governo americano injetou US$ 600 bilhões na economia para enfraquecer o dólar e tornar os produtos americanos mais competitivos no mundo. Esta estratégia, na opinião dos especialistas em comércio exterior, deve prevalecer nos próximos meses.

Político derrotado na Bahia corta o pulso com Lula em Coimbra

    Publicado em 31/03/2011

Stanley Burburinho oferece ao amigo navegante a seguinte informação, obtida numa unidade de pronto socorro: um homem alto, de uns 60 anos presumivelmente, bem vestido (mas com o hábito de tirar os sapatos no avião), de voz alta e uma certa arrogância cortou os pulsos de forma severa:

Aleluia do DEM envia carta ao reitor de Coimbra contestando título de Doutor a Lula


“CARTA ABERTA AO PROF.JOÃO GABRIEL SILVA,


MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA


José Carlos Aleluia, professor universitário, Membro da Comissão Executiva do Democratas e Presidente da Fundação Liberdade e Cidadania


Na condição de professor universitário venho perante Vossa Excelência manifestar a minha perplexidade — e porque não dizê-lo–, indignação, diante da concessão do título de doutor honoris causa, pela instituição que ora Vossa Excelência representa, ao ex-Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.


Tomando como referência o significado que tem, para nós brasileiros, a Universidade de Coimbra, entendo que a iniciativa destoa aberta e completamente de toda a sua tradição. Aprendemos que as personalidades que lideraram o processo da Independência e que assumiram os destinos do novo país –a começar do Patriarca, José Bonifácio– formaram seu espírito na Universidade de Coimbra. Aplaudimos com entusiasmo a concessão daquele título a ilustres representantes da contemporânea cultura brasileira, a exemplo do saudoso Miguel Reale. Em eventuais excursões a Portugal, todo membro da comunidade acadêmica brasileira sente-se no dever de conhecer a instituição que consideramos parte integrante de nossa história.


A concessão do mencionado título contraria frontalmente toda a idéia que nós fizemos da Universidade de Coimbra pelo fato, sobejamente conhecido, de que o ex-Presidente sempre se vangloriou de não haver freqüentado qualquer curso. Insistentemente, perante a nossa juventude, buscou inculcar a noção de que o sucesso pessoal independe de qualquer esforço no sentido de aprimorar o conhecimento. E, sobretudo, por uma administração desastrosa em matéria educacional.


http://www.josecarlosaleluia.com.br/website/?a=11&cod=38212

Navalha

Em 2002, havia 43 universidade.

Hoje são 57 universidades federais.

O governo Lula foi o que mais fez pela educação superior e bateu um recorde do governo Kubitschek, que criou dez universidades federais.

O Farol de Alexandria não pôs no lugar um único tijolo numa única universidade.

Seu Ministro, Paulo Renato, o Rei da Privatização, especializou-se em fortalecer as universidades privadas.

O Di Gênio é fã do Paulo Renato.

Sobre as escolas técnicas.

Com o Nunca Dantes, se investiu mais em educação profissional e básica também: superou o governo Itamar, que construiu 27 unidades de escolas técnicas.

No governo Lula, foram 214 novas unidades, dez vezes mais que o recorde.

Sobre o estrago que o Nunca Dantes fez na bancada da oposição, vale a pena ler O Glob.

Ai se verá que Lula derrotou o indigitado político baiano:

“As eleições deste ano varreram dos corredores do Senado nomes tradicionais da política brasileira. Velhos caciques, líderes de votos em pleitos passados, ficarão sem assento na Casa a partir de 2011. Entre eles estão os tucanos Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM), além de Marco Maciel (DEM-PE).

A trajetória política de Maciel se confunde com a história do Congresso. Eleito deputado federal pela primeira vez em 1966, pela Arena, o parlamentar era dos mais longevos na Casa. Afastou-se para ser governador de Pernambuco e vice-presidente da República durante os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Este ano, sem fôlego, e aparentemente com pouca estrutura para a campanha, ficou para trás.

Um dos opositores mais veementes do governo Lula, desde o seu primeiro dia, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio, obteve seu primeiro mandato em 1978. Só não esteve no Congresso quando foi prefeito de Manaus. No Twitter, um dia antes da eleição que perdeu por pouco – ficou em terceiro, logo atrás de Vanessa Grazziotin – , nutria esperanças: ‘Afirmo: a surpresa será grande. Enfatizo: vigilância precisa ser indormida. Agradeço, comovido, pelo carinho e empenho.’

No Ceará, a derrota de Tasso pôs fim a uma sólida trajetória de quatro campanhas vitoriosas, a primeira em 1986, quando ganhou o governo do Ceará, marcando seu ingresso na política partidária. Apesar de ter mantido a liderança na atual disputa eleitoral, até às vésperas do pleito, o tucano veio registrando declínio ao longo de três meses, até ser ultrapassado pelos ex-ministros Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (CE). Mas foi nas últimas duas semanas, após apelos do presidente Lula em favor dos seus adversários, veiculados no horário eleitoral, que a queda se acentuou, enquanto Eunício e Pimentel registraram crescimentos de dois dígitos cada.

Deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos, José Carlos Aleluia (DEM) não foi capaz de obter uma vaga no Senado este ano. Era vice-líder do DEM e um dos mais ferrenhos combatentes da oposição no plenário, em especial quando envolvia assuntos econômicos e orçamentários.

Figura polêmica, o piauiense Mão Santa também não conseguiu se eleger no Piauí. Também ficou sem um novo mandato o senador Heráclito Fortes (DEM). Com dois mandatos consecutivos (1983/88 e 1995/2003), só não esteve no Parlamento no período em que governou Teresina. “

Ficaram de fora ainda por conta desse rolo compressor o ex-Prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (Dem-RJ), a capixaba Rita Camata (PSDB-ES), a ex-presidenciável Heloísa Helena (PSOL-AL), Efraim Morais (Dem-PB) e Gustavo Fruet (PSDB-PR),( um dos heróis da batalha pelo impeachment de Lula, no mensalão – PHA).



Em tempo: o indigitado político baiano, vítima do profundo corte nos pulsos, recebeu importante apoio do Padim Pade Cerra na campanha.

Em tempo2: o indigitado político pertenceu ao extinto movimento “carlista”.

Como se sabe, a “política de Educassão do Cerra em São Paulo foi um dizastri”. Dele e do seu Ministro, Paulo Renato


Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.

O RETRATO ACABADO DE UM GRANDE FILHO-DA-PUTA

ÍNTEGRA DA REPRESENTAÇÃO DOS DEPUTADOS CONTRA O DESPREZÍVEL CAPITÃO-DO-MATO



Os parlamentares infra-assinados vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência representar contra o deputado JAIR BOLSONARO pelas razões de fato e de direito na seguinte:

REPRESENTAÇÃO DOS FATOS

Na noite de 28 de março de 2011 foi ao ar o programa da TV Bandeirantes entitulado CQC – Custe o Que Custar, no qual foi veiculada uma entrevista com o Deputado Jair Bolsonaro no quadro do CQC denominado “O povo quer saber”. No decorrer da entrevista, o referido parlamentar, ao ser indagado pela artista e promotora Preta Gil “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?” Eis a resposta literal do entrevistado: “ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu” (!).
Esta resposta caracterizada por evidente cunho racista culminava uma série de afirmações em desapreço a diversos grupos sociais e em apologia a graves violações de direitos humanos, no decorrer de toda a referida entrevista.
Na realidade tem sido recorrentes as manifestações de cunho racista proferidas pelo Sr. Jair Bolsonaro nesta Casa e fora dela, contra diversos grupos sociais e organizações defensoras de direitos humanos, dentre as quais a própria Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual ele é membro suplente por designação do partido a que é filiado, o PP.

DO DIREITO

A difusão de conteúdos ideológicos por meio da mídia eletrônica é de conhecido poder de multiplicação, principalmente quando se trata de programa que conta com significativa audiência, como o CQC. O Sr. Jair Bolsonaro ao utilizar-se de um espaço midiático para propagar atos que configuram crimes, extrapola a liberdade de expressão para ofender a dignidade, a autoestima e a imagem não só da pessoa que fez a pergunta naquele momento, mas de toda a sociedade, uma vez que os direitos e princípios constitucionais ofendidos pertencem à toda a sociedade.
A Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, inclui, no seu Art. 20, “que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime passível de reclusão de um a três anos e multa.
Essa Lei decorre de tratados internacionais de que o Brasil é signatário. A Constituição Cidadã é explícita ao repudiar o racismo como prática social, considerando-o como crime imprescritível e inafiançável. O Art. 1º da Carta Magna, que define como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil “III – a dignidade da pessoa humana.”
O Art. 3º, que enumera os objetivos fundamentais da República, contempla “IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Já o Art. 4º , que estabelece os princípios pelos quais se regem as relações internacionais do país, VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo (…).
O Art. 5º da Constituição Cidadã, por sua vez, define que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (…). O mesmo Artº 5º, em seu Inciso XLII, prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, com base no Recurso Especial 157805/DF, prevê que “Incitar, consoante a melhor doutrina é instigar, provocar ou estimular e o elemento subjetivo consubstancia-se em ter o agente vontade consciente dirigida a estimular a discriminação ou preconceito racial. Para a configuração do delito, sob esse prisma basta que o agente saiba que pode vir a causá-lo ou assumir o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual).”
Por sua vez, o Código Penal, define o crime de injúria no Art. 140, estabelecendo que se trata de injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. O § 3º da mesma lei,estabelece que “se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.
Ante o exposto, requerem os representantes se digne V. Excelência determinar, em respeito aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Carta Magna de 1988 e da Lei vigente, a instauração do devido procedimento contra o Deputado JAIR BOLSONARO, para que seja:
1) Avaliada se a conduta do Deputado Jair Bolsonaro configura efetivamente a prática do crime de racismo;
2) Determinadas providências para requisição de vídeo tape do programa CQC à TV Bandeirantes exibido na noite de 28 de março de 2011 para melhor exame do caso;
3) Determinadas providências para requisição de transcrições de discursos do referido deputado nos quais se demonstram as práticas recorrentes de injúrias, ofensas à dignidade e incitação da discriminação e preconceitos, inclusive contra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias;
4) Encaminhe à Corregedoria e, posteriormente, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar abertura de processo sobre eventual quebra de decoro parlamentar.

Brasília(DF), 29 de março de 2011

Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) – presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Brizola Neto (PDT-RJ)
Chico Alencar (PSol-RJ)
Domingos Dutra (PT-MA)
Édson Santos (PT-RJ)
Emiliano José (PT-BA)
Érika Kokay (PT-DF)
Fernando Ferro (PT-PE)
Ivan Valente (PSol-SP)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jean Wyllys (PSol-RJ)
Luiz Alberto (PT-BA)
Luiz Couto (PT-PB)
Marina Santanna (PT-GO)
Perpétua Almeida (PCdoB-AC)

Para apoiar a manifestação, escreva para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (cdh@camara.gov.br).

Os exemplos opostos de José Alencar e Jair Bolsonaro

Em meio à comoção da morte de Zé Alencar, que muito nos ensinou sobre tolerância e capacidade de aglutinar diversos setores da sociedade em torno de objetivos maiores repugna a conduta de Jair Bolsonaro, o deputado troglodita.
O exemplo de José Alencar vive. Já o de Bolsonaro merece ser sepultado, incabível em um país como o nosso, em pleno século XXI.
Luciano Rezende *

O coração de José Alencar parou de bater. Mas o forte sentimento de amor à vida e ao país que ele despertou nos brasileiros continua a pulsar. Na contramão do exemplo de Alencar, o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) segue a verter sangue pela boca disseminando seu ódio contra milhões de brasileiros.

São exemplos distintos da política nacional. Enquanto Alencar ajudou a engrandecê-la, Bolsonaro persiste em aviltá-la.

A morte de Alencar, ainda que estivéssemos minimamente preparados para ela, repercute emotivamente em toda a imprensa. Emoção inversa foram as declarações racistas e homofóbicas proferidas pelo deputado Bolsonaro contra a cantora Preta Gil, em programa de televisão na noite desta segunda-feira (28), que também ganharam manchetes nos jornais.

Não interessa se Bolsonaro entendeu bem a pergunta ou confundiu “negro” com “gay”. Basta ver o histórico de intolerância do parlamentar para constatar que o mesmo é um reincidente contumaz nestes pronunciamentos odientos.

É o exemplo de amor a uma ou mais causas demonstrado por Zé Alencar que falta a muitos na política nacional. O ódio que Bolsonaro nutre por diversos segmentos de nossa sociedade segue o caminho inverso.

José Alencar permanece como um símbolo de tolerância e respeito às distintas opiniões e ideias. Mostrou a muitos militantes de esquerda, por exemplo, que não deveria ser ele, enquanto burguês, o alvo das críticas, senão uma classe social burguesa rentista e parasitária que espolia a pátria. Já Bolsonaro representa a intransigência. Instiga grupos reacionários e extremistas de direita que não é ele, um representante da moral e dos bons costumes a exceção, mas o que ele insulta como sendo a ralé da sociedade composta por prostitutas, veados, maconheiros, terroristas (comunistas) e outros termos pejorativos que o mesmo faz questão de pronunciar de forma veemente através da grande mídia.

Imagine se Bolsonaro fosse um parlamentar que apoiasse o governo Dilma. Teria o mesmo tratamento beneplácito dispensado pela mídia que o trata como folclore ou homem-bomba de seus pensamentos mais íntimos e impronunciáveis publicamente?

Uma das melhores formas de render homenagens à figura humana democrática e pacificadora que representa José Alencar, além de baixar as taxas de juros, é condenar Bolsonaro por suas recorrentes declarações preconceituosas que também enlutam a nação.

Nesse sentido, a ação enérgica da presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a deputada Manuela D`Ávila (PCdoB/RS), que anunciou providências contra os impropérios de Bolsonaro, deve ser saudada.

Importante lembrar que Alencar transitava em todos os partidos políticos e frequentemente exaltava os comunistas. O PCdoB em geral e a figura de Jô Moraes em Minas era carinhosamente enaltecida pelo estadista que sabia reconhecer os aliados. Bolsonaro trata a mais antiga agremiação política como uma organização terrorista e venera os torturadores da ditadura militar e os assassinos do Araguaia.

Além do mais, o energúmeno cultiva a polêmica rasteira para agradar seu eleitorado fascistóide. Mas homofobia, assim como o racismo, é crime e extrapola as supostas divergências da esfera moral, religiosa ou ideológica.

Em meio à comoção da morte de Zé Alencar, que muito nos ensinou sobre tolerância e capacidade de aglutinar diversos setores da sociedade em torno de objetivos maiores repugna a conduta de Jair Bolsonaro, o deputado troglodita.

O exemplo de José Alencar vive. Já o de Bolsonaro merece ser sepultado, incabível em um país como o nosso, em pleno século XXI.



* Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e doutorando em Genética. Professor do Instituto Federal do Alagoas.

Lula dedica título de doutor a José Alencar


O ex-presidente Lula fez questão de oferecer o título de doutor honoris causa, que recebeu ontem da Universidade de Coimbra, em Portugal, a José Alencar. "Nada disso teria sido possível sem a colaboração generosa e leal daquele que foi meu parceiro de todas as horas", discursou Lula, confessando sentir "um misto de tristeza e alegria".

"Onde ele estiver, estará feliz por mim, porque foi uma das pessoas que mais torceram e comemoraram comigo a concessão deste título. Este título é dele."

Jair Bolsonaro está nu


Quem ainda não conhecia Jair Bolsonaro (PP-RJ), ficou conhecendo depois que ele se desnudou na entrevista ao CQC. A pergunta da Preta Gil era muito clara: “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?”. Ficou evidente pela resposta que, se ele vê relações entre brancos e negros como “promiscuidade”, ele é racista. Ou seja, além de perseguir gays, de defender a ditadura militar e a tortura, ele poderia muito bem integrar a Ku Klux Klan. Claro que para tentar se livrar de futuros processos, ele sai pela tangente com o velho discurso homofóbico.

Esse sujeito já é deputado há 20 anos, mas só agora o “país do futuro” acordou para mais uma realidade do passado… Brasil-sil-sil!Do Estado

O golpe de 64 e o direito à verdade

Carta Maior

Um padre amigo me citou certa vez um trecho do Evangelho de São João: “queiram a verdade, porque a verdade vos tornará livres”. Ou então o que dizia o notável Gramsci: aos revolucionários só interessa a verdade, nada mais do que a verdade. Simples assim. A verdade sobre o regime militar, mais cedo ou mais tarde, deverá ser exposta porque liberta. Vejo como uma purificação da alma brasileira. Uma catarse necessária, fundamental. Temos de olhar para os monstros que torturaram e mataram sem piedade, reconhecê-los. Ao menos isso. O artigo é de Emiliano José.

O 47º aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964 é uma boa oportunidade para refletirmos sobre uma grande mancha, uma nódoa moral que mancha a alma brasileira. O golpe militar violentou o Estado de direito, derrubou um presidente constitucional, desrespeitou as liberdades individuais e coletivas e, sobretudo, submeteu o país aos interesses do grande capital nacional e internacional, capital que se acumpliciou inteiramente com o golpe. Os responsáveis pelo golpe militar cometeram um crime de lesa-pátria. E com o Ato Institucional Nº 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968, os militares radicalizaram a ditadura, institucionalizando o terror de Estado, acabando com quaisquer vestígios de legalidade, e atentando, a partir daí de modo cotidiano, contra os direitos humanos.

Alguns historiadores concluíram, numa explicação rasa, simplista, que a anarquia militar deu origem à ditadura e ao terrorismo de Estado. Penso que não. A ditadura militar e o terrorismo de Estado foram resultado de um planejamento na Escola Superior de Guerra (ESG) que reproduziu pensamentos de guerra de escolas norte-americanas, que não admitiam um governo democrático reformista, progressista, porque era essa a natureza do governo Goulart. Todos os generais-presidentes eram foras-da-lei. Cúmplices na derrubada de um governo constitucional, e também na criação de um ordenamento jurídico autoritário e espúrio.

Esses generais-presidentes, por mais de 20 anos, comandaram o martírio imposto aos jovens estudantes, aos operários, a todos os que se opuseram ao regime militar das mais variadas maneiras e adotando as mais diversas formas de luta. Os generais-presidentes são criminosos. Não podemos, a Nação não pode, eximi-los da responsabilidade dos crimes de prisão, tortura, assassinato, desaparecimento de opositores ocorridos dentro das instituições das forças armadas e nas ações chamadas de combate.

Lamentavelmente, temos que dizer que as forças armadas brasileiras, as daquele período histórico, têm as mãos sujas de sangue. Essa gente tem nome e sobrenome. Daí a importância do resgate da verdade. Se ainda estão vivos, torturadores e assassinos precisam ser punidos, e o primeiro passo é o conhecimento da verdade. Não há prescrição para esse tipo de crime. Não pode haver. À luz do direito internacional, do nosso direito e à luz dos direitos humanos.

Esclareço, embora me pareça óbviom, que ao fazer isso ninguém está pretendendo julgar os militares brasileiros de hoje, que se encontram cumprindo suas funções constitucionais. Mais: creio que às Forças Armadas atuais deveria interessar que toda a verdade viesse à tona, que se desse nome aos torturadores publicamente, de modo a separar o joio do trigo, a enterrar de vez aquele período, e a não permitir de modo nenhum que tais Forças Armadas voltassem a se envolver em políticas terroristas, como ocorreu durante a vigência da ditadura militar inaugurada em 1964.

Um padre amigo me citou certa vez um trecho do Evangelho de São João: “queiram a verdade, porque a verdade vos tornará livres”. Ou então o que dizia o notável Gramsci: aos revolucionários só interessa a verdade, nada mais do que a verdade. Simples assim. A verdade sobre o regime militar, mais cedo ou mais tarde, deverá ser exposta porque liberta. Vejo como uma purificação da alma brasileira. Uma catarse necessária, fundamental. Temos de olhar para os monstros que torturaram e mataram sem piedade, reconhecê-los. Ao menos isso.

Direito à verdade. Direito à memória. Temos que reconhecer que lamentavelmente grande parte de nossa juventude de hoje não tem a menor idéia do que aconteceu nos porões da ditadura. É preciso que a sociedade medite sobre o que aconteceu, sobre a covardia que é submeter à tortura prisioneiros de qualquer natureza. É curioso assinalar que nem mesmo a legislação da ditadura, nem mesmo ela, admitia que a tortura fosse admissível. Eles não quiseram passar recibo. Mas, não adianta: a história registra as coisas. Na pele, no corpo, na alma de milhares de brasileiros ficaram gravadas as garras dos assassinos da ditadura. Não é panfletarismo gratuito: é que eram assassinos, e da pior espécie, e além de tudo covardes. A tortura é um ato de covardia, para além de monstruoso.

Do ponto de vista jurídico não há impedimento para o julgamento dessas pessoas, militares e civis. Pelo sistema de direitos humanos sacramentado pela ONU, pela OEA, não há prescrição para crimes deste tipo. Não é objetivo da Comissão da Verdade, sei, até porque impossível, até porque fora de suas atribuições, promover quaisquer espécies de julgamento. Ela quer apenas e tão-somente conhecer, garantir que a sociedade brasileira conheça a verdade. Saiba sua própria história.

Quando o General De Gaulle assumiu o governo provisório, após a libertação da França na Segunda Guerra Mundial, fez uma declaração singular: sua primeira medida seria instituir tribunais regulares para julgar os colaboracionistas, porque a França jamais poderia encarar o futuro com confiança se não liquidasse as contas do passado. Poderíamos acusá-lo de revanchista? Certamente não. Em nosso caso, não liquidamos as contas do passado e isso prolonga a nódoa moral criada pelo terrorismo de Estado.

Não apenas não liquidamos as contas, como o fizeram tantos países latino-americanos, como o Argentina, o Chile, o Uruguai, que viveram ditaduras também. Na Argentina, os carrascos, maiores e menores, amargam prisões, depois de julgamentos regulares, sob um Estado democrático. Jorge Videla está na prisão. Nós, nem ainda conhecemos toda a verdade.

Essa impunidade histórica alimenta um vício secular na política brasileira. O vício de um sentimento de imunidade do poder. No poder, os autoritários, fardados ou não, se julgam inatingíveis, se corrompem, traem os interesses nacionais, entregam as riquezas do país, relativizam atrocidades cometidas, como se os fins justificassem os meios. Creio que estamos mudando. Que no governo Lula, houve prisão de gente de colarinho branco, embora sob protestos de parte de nossa elite. Mas, ainda temos muito que avançar para acabar com quaisquer imunidades ou impunidades. Todos estão ou devem estar submetidos à lei. Ninguém tem o direito de torturar ninguém, e quem o fizer nunca deixará de estar ao alcance da lei.

A mídia anunciou que o Exército Brasileiro retirou da agenda a “comemoração” do 31 de março. Se corresponde aos fatos, ainda há esperança. Só temos a saudar tão sábia decisão. Chega a ser trágico que os novos militares cultuem com ordem unida e desfile público os crimes cometidos pelos generais do passado. Não dá para construir uma verdadeira democracia com esse tipo de tradição. O 31 de março só merece repúdio. Nunca comemoração. Ao fazer isso, creio, se de fato o fizeram, se acabaram com tais celebrações, as Forças Armadas atuais se incorporam definitivamente ao ideário democrático, se adequam aos novos tempos do Estado democrático.

A Comissão da Verdade quer apenas a verdade, o exercío do direito à verdade, à memória. O direito que tem qualquer pai, qualquer mãe de família, qualquer parente de saber o que ocorreu com seus entes queridos, muitos deles desaparecidos, milhares torturados pelos criminosos fardados ou não sob as ordens dos generais-presidentes entre 1964 e 1985.

Porta-vozes dos criminosos do passado tentam carimbar a Comissão da Verdade como revanchismo. Ela não tem esse caráter. Ela segue o caminho de todos os países que enfrentaram regimes genocidas, ditaduras terroristas, como foi o nosso caso. Queremos justiça, apenas justiça. Quer resgate de uma dívida do Estado brasileiro, na letra e no espírito da Constituição Federal. Quer o direito coletivo à verdade, um direito das vítimas da ditadura, um direito dos brasileiros.

Aqui, minha saudação aos bravos militantes brasileiros que tombaram na luta contra a ditadura de 31 de março de 1964. Minha saudação aos que lutaram e sobreviveram. E que não querem se esquecer do que houve. E ao manter na memória aqueles tempos não o fazem por qualquer espírito revanchista. Agem assim primeiro porque quem passa pela tortura, pela prisão, e sobrevive, nunca mais se esquece. E segundo, ao não se esquecerem e ao lembrarem publicamente dos crimes da ditadura, advertem as novas gerações que devem prezar muito as liberdades democráticas, valorizar a democracia, firmar a convicção de que ditadura nunca mais.

(*) Jornalista, escritor, deputado federal (PT/BA), e ex-preso político.
Share/Bookmark

Leia mais em: Esquerdop̶a̶t̶a̶
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.

José Alencar. Presente!


In memoriam de José Alencar, orgulho da nação brasileira

Ave Verum Corpus kv. 618, de Mozart

Chor und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks

Leonard Bernstein

Postado por Luis Favre
Comentários
Tags: , , , , ,

Do Blog do Favre.

Doutor Lula

Lula: doutor 'honoris causa'

Enviado por luisnassif, qui, 31/03/2011 - 00:19

Por Thiago Barros

Caro Nassif e amigos do blog,

Sou estudante do mestrado em Economia e Finanças da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e hoje presenciei a titulação 'honoris causa' do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, um dos maiores estadistas do Brasil.

O discurso de Lula foi bem afinado, retratou a evolução dos 8 anos que esteve a frente do Brasil, destacando a assaz relevante revolução social e os maciços investimentos em educação. Em traço geral, o ex-presidente asseverou que a missão de Dilma é investir 7% do PIB em educação e dar continuidade ao processo de mudança social no Brasil, não se esquecendo da pujança econômica tupiniquim e do fortalecimento do mercado interno em seu mandato. Ademais, Lula ressaltou que o povo brasileiro recuperou a auto-estima e voltou a acreditar em seu potencial, os diversos estudantes brasileiros que presenciavam a cerimônia aplaudiam o grande homenageado, quebrando qualquer protocolo acadêmico da tradicional instituição e o silêncio profundo que reina na sala dos Capelos.

Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
Lula: doutor 'honoris causa'
.

Dilma e Lula vão juntos a velório de José Alencar em Belo Horizonte

Da Agência Brasil - 30/03/2011 - 23h23


Ivan Richard, Mariana Jungmann e Iolando Lourenço Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irão juntos amanhã (31) a Belo Horizonte para o velório e a cerimônia de cremação do corpo do ex-vice-presidente José Alencar. Ao lado de alguns ministros, os dois partirão de Brasília por volta das 10h30.

O corpo de Alencar sairá do Palácio do Planalto, onde está sendo velado desde o início da manhã, por volta das 6h. Na capital mineira, o corpo será recebido pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, na Base Aérea. Em cortejo, seguirá para o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro, onde será velado das 9h às 13h.

Praticamente três meses depois de deixar a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva voltou hoje (30) ao Palácio do Planalto para o velório do seu vice José Alencar. Bastante emocionado, Lula chorou várias vezes durante a cerimônia religiosa celebrada pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara.

Ao chegar ao Salão Nobre do Palácio do Planalto, acompanhando a presidenta Dilma Rousseff, Lula prestou condolências a Josué da Silva, filho de Alencar, e dona Mariza Gomes da Silva, viúva do ex-vice presidente. Ao se aproximar do caixão, Lula não conteve as lágrimas e beijou a testa do seu companheiro dos últimos oito anos no comando do país.


A presidenta da República, Dilma Rousseff, ficou durante todo o tempo ao lado de dona Mariza Gomes da Silva. Por diversas vezes, acariciou o rosto da viúva do ex-vice-presidente. Pouco antes da celebração de encomendação do corpo, Dilma se aproximou do caixão e ficou durante alguns minutos observando o corpo de José Alencar.

A cerimônia religiosa durou cerca de 50 minutos. Ao fim, Dilma, Lula, Josué, dona Mariza, e dona Marisa Letícia, esposa de Lula, conversaram próximos ao caixão. Em seguida, todos receberam os cumprimentos de ministros, parlamentares e autoridades presentes. Lula voltou a se emocionar ao receber o abraço dos ex-ministros.

Estiveram no velório os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluzzo, da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e do Senado, José Sarney, além de governadores, ex-minstros, parlamentares e amigos da família. A visitação pública não foi interrompida durante a cerimônia religiosa.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que durante os últimos oito anos, Alencar foi mais do que um vice, foi um companheiro de Lula “nas horas mais difíceis”.

“Aqui nesse palácio vocês sabem que passamos por muita dificuldades, quem vê o balanço do governo, não pode imaginar as dores que tivemos aqui e o Zé foi a pessoa que estava mais perto do Lula”, disse Carvalho.

O velório foi fechado ao público por volta das 23h. Durante todo o dia, mais de 8 mil pessoas passaram em frente ao caixão com o corpo de José Alencar.

.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Charge Online do Bessinha


Sapo de fora não chia

Políticos e celebridades estrangeiras estão se manifestando contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Bill Clinton, Arnold Schwarzenegger, James Cameron. Representantes políticos indianos fazem turnê pela Europa protestando contra a construção de Belo Monte. O Brasil é um país soberano, tem um governo responsável, sabe o que terá de fazer pelos índios e pelo povo ribeirinho para que eles não sejam prejudicados.

Por que esse pessoal não se dedicou a impedir as atrocidades cometidas pelo seu país, os EUA, responsáveis por três guerras simultâneas atualmente? Por que nem mesmo se manifestaram contra elas? Pelo menos no caso dos Clinton e do Schwarzenegger, eles inclusive as apóiam, patrocinam e desencadeiam. Por que não impediram ou ao menos combateram a crise econômica mundial desencadeada pelos EUA? Por que os políticos indianos não se dedicam a combater seu odioso sistema de castas, seu ambiente devastado e a opressão de minorias étnicas? Eles deveriam cuidar mais do seu próprio país ao invés de dar palpite sobre o Brasil, que prega respeito e paz com países de todo o mundo, que vai muito bem na economia, na diminuição da desigualdade social, no aumento da geração de empregos e renda, no fortalecimento da democracia.

O Brasil é soberano e aqui não admitimos críticas mal-intencionadas de quem tem a bunda à mostra. Sapo de fora não chia.

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte será a terceira maior do mundo e a segunda maior do país. A UHE prevê obras em três sítios distintos (Belo Monte, Bela Vista e Pimental). Essa característica faz com que o projeto seja original, uma vez que as grandes hidrelétricas geralmente associam, lado a lado, a casa de força e o vertedouro, no mesmo local de barramento do rio. Essa mega construção vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos, vai beneficiar o país e milhões de brasileiros, afastando o risco do apagão, garantindo energia para o crescimento do país. Todos os brasileiros, índios e ribeirinhos inclusive, terão melhores condições de vida do que têm hoje.

Jussara Seixas [editora do Terra Brasilis]

0 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.

Lula e Zé Alencar, uma amizade verdadeira



No final deste vídeo, após as declarações de Lula na entrevista coletiva, um trecho inédito, com uma das últimas visitas do presidente Lula ao seu amigo e vice-presidente José Alencar no hospital. Lula dizia que ambos subiram juntos a rampa do Planalto e desceriam juntos, após passar a faixa presidencial para Dilma.

Lula diz:

- Não há hipótese de haver uma amizade mais forte [do que a deles]...

Alencar foi vice durante 8 anos e, em 2005, quando houve o escândalo do mensalão, nunca conspirou para desestabilizar Lula e herdar a presidência. Pelo contrário, foi leal e deu total apoio ao presidente Lula, e foi solidário com aqueles que estavam sendo acusados injustamente pela oposição e pela imprensa.

Nos 8 anos de mandato, José Alencar assumiu a presidência por 398 dias, durante as viagens internacionais do presidente Lula. Com isso, Alencar foi presidente do Brasil por mais de um ano, no total.

Deputados pedem investigação sobre Bolsonaro por comentários racistas

Iolando Lourenço, Agência Brasil

“Uma representação assinada por 20 deputados do P-SOL, PCdoB e PDT foi protocolada há pouco, na Mesa Diretora da Câmara, pedindo que a Corregedoria da Casa investigue o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por comentários racistas feitos em programa de televisão, exibido no último dia 28. Caberá agora ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), encaminhar a solicitação à corregedoria.

Na mesma representação, os deputados pedem também que Jair Bolsonaro seja destituído pelo seu partido, o PP, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. De acordo com a presidente da comissão, deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS), que também assinou a representação, uma pessoa que não defenda os direitos humanos não deve atuar na comissão voltada para esse fim.

Antes da representação ser protocolada, o deputado Jair Bolsonaro disse que iria pedir ao Conselho de Ética da Câmara para que fosse convocado pelo colegiado a fim de prestar esclarecimentos sobre sobre as declarações feitas a um programa de televisão.

Em nota divulgada hoje, o deputado afirma que entendeu errado a pergunta feita a ele no programa, e que não é racista. “Se eu fosse racista, nunca diria isso na televisão, não sou louco. Mas não tenho qualquer problema com isso, tenho funcionários negros, minha esposa é afrodescendente, e meu sogro é mais negro do que mulato”.