sábado, 19 junho, 2010 às 13:07
Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. “Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui na prefeitura e dei baixa”.
O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. “Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. “Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”.
As famílias de Sônia e Oswaldo são duas das 2,2 milhões que perderam o benefício do Bolsa-Família porque abriram mão espontaneamente ou tiveram uma elevação de renda. Estas famílias representam mais da metade (54%) das 4 milhões que deixaram de receber o benefício até janeiro deste ano.
A matéria está publicada no Diário de Pernambuco, ainda não a vi nos grandes jornais do país preferem apontar um ou outro caso para tentar fazer crer que o nosso povo é uma gente indolente e desonesta, que prefere não ter carteira assinada para não deixar de receber o benefício.
Obrigado ao leitor Nabil, de Aquidauana, pela dica.
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