O crescimento da economia brasileira pode chegar a 7,3% este ano, segundo previsão do Banco Central, publicada em O Globo. E antes que os defensores do Brasil da roda presa, aqueles que afirmavam que o potencial de nosso PIB não passava de 3%, arregalem os olhos com o número, o próprio BC não mostra preocupação excessiva com a inflação.
O índice de 7,3%, o maior do país desde os anos 70, quando a economia chegou a crescer mais de 10%, é uma confirmação do que vinha sendo sinalizado com o crescimento de 9% do PIB no primeiro trimestre. A indústria teve uma expansão de 14,6% no primeiro tri, a maior desde o início da série histórica, em 1996, recuperando o patamar pós-crise.
E junto com a indústria estão os investimentos, o consumo e o crédito. O BC subiu ligeiramente a estimativa de inflação, de 5,2% para 5,4%, não muito acima da meta oficial, o que não assusta uma economia do tamanho da brasileira.
O Brasil prova a cada estimativa revista para cima que superou a crise que abalou o mundo em 2008 e cresce sem medo de ser feliz. O país da roda presa é cada vez mais parte do passado e vem sendo atropelado por outra roda, maior e inevitável, a roda da história.
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