O Portal Terra foi o primeiro a confirmar que José Serra está novamente sem vice na sua chapa. “Em reunião na casa do presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), os tucanos resolveram desistir de colocar o senador Álvaro Dias (PR) como vice do candidato do partido à presidência, José Serra. Na madrugada desta quarta-feira, tucanos e democratas foram avisados por telefone pelo senador Osmar Dias (PDT) de que ele concorreria ao governo do Paraná, o que inviabiliza a defesa do nome de Álvaro para ocupar o posto”, revelou a jornalista Marcela Rocha.
Com mais esta trapalhada, prossegue a agonia da oposição neoliberal-conservadora. Qualquer que seja o vice escolhido nos próximos dias, o estrago já está feito. O clima entre os dois partidos da direita nativa é de desconfiança. No momento de tensão, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, chegou a jogar a toalha. “A eleição nós já perdemos, não podemos perder é o caráter”. Venenoso, o senador Demóstenes Torres lembrou que “ninguém é obrigado a acompanhar o velório”.
Razões da crise demotucana
Anunciado como “mês da arrancada para a vitória”, junho confirma a infernal crise da oposição demotucana. Nem os programas gratuitos de rádio e TV do PSDB e do apêndice PPS serviram para impulsionar o candidato José Serra – este sim, um poste. As duas mais recentes pesquisas, inclusive do instituto tucano Ibope, mostram que Dilma Rousseff já está na dianteira. E não há nada que indique uma reversão desta tendência, a não ser o jogo sujo da direita e de sua mídia.
Serra não agoniza apenas em decorrência das dificuldades na escolha do seu vice – e mais de 20 nomes foram lembrados para ocupar o posto, sendo que a maioria preferiu evitar a aventura. Na verdade, o presidenciável tucano sofre da falta de discurso. Ele não tem vice e nem o que falar na campanha. Não dá para repetir os ataques ao “bolsa esmola” e à “gastança pública”, sob risco de apanhar em comícios pelo interior do país. Também não dá para criticar a política externa altiva do governo Lula, que é motivo de orgulho dos brasileiros segundo recentes pesquisas.
As dicas da mídia golpista
No terreno econômico, os índices recordes de geração de empregos e as previsões de que o PIB deverá crescer mais de 7% neste ano – já tendo sido batizado do Pibão – também deixam o fajuto “economista” sem discurso. Serra está num mato sem cachorro. No início, ele tentou se travestir de “continuador” do governo Lula e lançou o slogan “o Brasil pode mais”. A tática eleitoral não deu certo. Se for para continuar, melhor votar na candidata do presidente – concluiu o povo. Na sequência, ele tirou a pele de cordeiro e partiu para baixaria. Mas também não deu certo.
A mídia golpista, a única que ainda parece manter as esperanças na candidatura demotucana, já percebeu a arapuca. Em recente artigo, o Estadão alertou seu candidato. “Os temas econômicos, apesar de serem especialidades de Serra, como emprego e consumo, são francamente favoráveis à candidata governista. Será difícil o tucano encontrar um ‘gancho’ que lhe renda votos nessas áreas”. O jornal sugere que o presidenciável concentre sua artilharia na questão dos impostos – por mera coincidência, quase toda a mídia já está em guerra contra a carga tributária.
Com mais esta trapalhada, prossegue a agonia da oposição neoliberal-conservadora. Qualquer que seja o vice escolhido nos próximos dias, o estrago já está feito. O clima entre os dois partidos da direita nativa é de desconfiança. No momento de tensão, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, chegou a jogar a toalha. “A eleição nós já perdemos, não podemos perder é o caráter”. Venenoso, o senador Demóstenes Torres lembrou que “ninguém é obrigado a acompanhar o velório”.
Razões da crise demotucana
Anunciado como “mês da arrancada para a vitória”, junho confirma a infernal crise da oposição demotucana. Nem os programas gratuitos de rádio e TV do PSDB e do apêndice PPS serviram para impulsionar o candidato José Serra – este sim, um poste. As duas mais recentes pesquisas, inclusive do instituto tucano Ibope, mostram que Dilma Rousseff já está na dianteira. E não há nada que indique uma reversão desta tendência, a não ser o jogo sujo da direita e de sua mídia.
Serra não agoniza apenas em decorrência das dificuldades na escolha do seu vice – e mais de 20 nomes foram lembrados para ocupar o posto, sendo que a maioria preferiu evitar a aventura. Na verdade, o presidenciável tucano sofre da falta de discurso. Ele não tem vice e nem o que falar na campanha. Não dá para repetir os ataques ao “bolsa esmola” e à “gastança pública”, sob risco de apanhar em comícios pelo interior do país. Também não dá para criticar a política externa altiva do governo Lula, que é motivo de orgulho dos brasileiros segundo recentes pesquisas.
As dicas da mídia golpista
No terreno econômico, os índices recordes de geração de empregos e as previsões de que o PIB deverá crescer mais de 7% neste ano – já tendo sido batizado do Pibão – também deixam o fajuto “economista” sem discurso. Serra está num mato sem cachorro. No início, ele tentou se travestir de “continuador” do governo Lula e lançou o slogan “o Brasil pode mais”. A tática eleitoral não deu certo. Se for para continuar, melhor votar na candidata do presidente – concluiu o povo. Na sequência, ele tirou a pele de cordeiro e partiu para baixaria. Mas também não deu certo.
A mídia golpista, a única que ainda parece manter as esperanças na candidatura demotucana, já percebeu a arapuca. Em recente artigo, o Estadão alertou seu candidato. “Os temas econômicos, apesar de serem especialidades de Serra, como emprego e consumo, são francamente favoráveis à candidata governista. Será difícil o tucano encontrar um ‘gancho’ que lhe renda votos nessas áreas”. O jornal sugere que o presidenciável concentre sua artilharia na questão dos impostos – por mera coincidência, quase toda a mídia já está em guerra contra a carga tributária.
By: Blog do Miro
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