Em 1997 fui a Santa Cruz de La Sierra, Bolivia, acompanhar um jogo da seleção brasileira de futebol. O jogo era contra o México. Era a Copa América.
Antes do início da partida, passaram entre os torcedores dois personagens bastante conhecidos de todos os brasileiros no estádio: Falcão e Galvão Bueno.
Quando foram vistos, os mais de mil torcedores começaram a gritar: Galvão, vá tomar ...
Senti um alivio. Até aquele dia, pensava que eu era único que odiava o narrador Galvão Bueno. Suas transmissões – todas, de futebol, Formula 1, volei, etc. – são insuportáveis.
De lá para cá, sempre me perguntei a razão da Rede Globo manter um personagem tão ridiculo no seu quadro de narradores. Nesta Copa, o CALA A BOCA GALVÃO tornou-se um hit tão espetacular que já bateu recordes de veiculação no twitter. Não sou só eu que não o suporta.
Antes, colocou no ar imagens da entrevista coletiva de Dunga, depois do jogo de hoje, quando teria se desentendido com um jornalista da Globo, que não apareceu. Veicularam cenas de Dunga dizendo supostos palavrões ao se referir ao jornalista. Não havia áudio.
A emissora ataca o treinador desde antes da ida a Johanesburgo. Talvez por Dunga não ter permitido que instalassem um estúdio dentro do local da concentração, como na Copa de 2006 ... talvez por Dunga só conceder entrevistas coletivas, para todos os jornalistas, no momento em que a comissão técnica acredita ser o mais apropriado ... talvez porque a Globo não tem o privilégio das exclusivas com os craques canarinhos, como era no passado ... talvez porque Dunga não é um dos anões da Branca de Neve ...
Enfim. Alguma coisa move a Globo contra Dunga, a ponto de terem de vir a público afirmar que torcem pela seleção.
Quantos de nós, brasileiros, precisa dizer isso em voz alta? Qual outro jornal ou emissora de TV ou radio disse que era contra ou à favor da seleção brasileira? Não parece uma obviedade gritante torcer, neste país de fanáticos pelo futebol, pela seleção brasileira?
A Globo precisa que todos saibam que seus jornalistas torcem pelo Brasil. Torcem mesmo?
A razão de Galvão Bueno, um dos narradores mais bem pagos da emissora dos Marinhos, continuar narrando, apesar de ser odiado pela imensa maioria dos telespectadores, é simples: são, ambos, insuportavelmente incompetentes!
Globo e Galvão, tudo a ver!
Para fazer justiça a Dunga: gostemos ou não de seus esquemas, sua retranca, seus volantes, seus brutamontes, a seleção brasileira está entre as favoritas ao título na bolsa de Londres. Disparado, seguido pela Alemanha, Argentina e Itália.
No primeiro jogo, na estréia sempre nervosa, venceu com facilidade por 2X1 a Coréia do Norte, levando um gol nos minutos finais, quando os jogadores estavam relaxados.
Hoje, convenceu com um futebol eficiente, brigador, técnico, com garra e atitude, fazendo 3X1 na forte Costa do Marfim. Tem grandes possibilidades de sair da África com o título de campeão, que é o que todos nós torcemos e queremos.
Todos nós, não. Alguns torcem contra mas não assumem.
Antes do início da partida, passaram entre os torcedores dois personagens bastante conhecidos de todos os brasileiros no estádio: Falcão e Galvão Bueno.
Quando foram vistos, os mais de mil torcedores começaram a gritar: Galvão, vá tomar ...
Senti um alivio. Até aquele dia, pensava que eu era único que odiava o narrador Galvão Bueno. Suas transmissões – todas, de futebol, Formula 1, volei, etc. – são insuportáveis.
De lá para cá, sempre me perguntei a razão da Rede Globo manter um personagem tão ridiculo no seu quadro de narradores. Nesta Copa, o CALA A BOCA GALVÃO tornou-se um hit tão espetacular que já bateu recordes de veiculação no twitter. Não sou só eu que não o suporta.
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Hoje, a Rede Globo teve que afirmar, no seu jornal Fantástico, que torce pela seleção brasileira de futebol. O apresentador, desde a África do Sul, disse, em tom de editorial, olhando para a câmera, que a Globo e seus jornalistas apoiam e torcem pela seleção, apesar de Dunga. O técnico Dunga.Antes, colocou no ar imagens da entrevista coletiva de Dunga, depois do jogo de hoje, quando teria se desentendido com um jornalista da Globo, que não apareceu. Veicularam cenas de Dunga dizendo supostos palavrões ao se referir ao jornalista. Não havia áudio.
A emissora ataca o treinador desde antes da ida a Johanesburgo. Talvez por Dunga não ter permitido que instalassem um estúdio dentro do local da concentração, como na Copa de 2006 ... talvez por Dunga só conceder entrevistas coletivas, para todos os jornalistas, no momento em que a comissão técnica acredita ser o mais apropriado ... talvez porque a Globo não tem o privilégio das exclusivas com os craques canarinhos, como era no passado ... talvez porque Dunga não é um dos anões da Branca de Neve ...
Enfim. Alguma coisa move a Globo contra Dunga, a ponto de terem de vir a público afirmar que torcem pela seleção.
Quantos de nós, brasileiros, precisa dizer isso em voz alta? Qual outro jornal ou emissora de TV ou radio disse que era contra ou à favor da seleção brasileira? Não parece uma obviedade gritante torcer, neste país de fanáticos pelo futebol, pela seleção brasileira?
A Globo precisa que todos saibam que seus jornalistas torcem pelo Brasil. Torcem mesmo?
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A razão de Galvão Bueno, um dos narradores mais bem pagos da emissora dos Marinhos, continuar narrando, apesar de ser odiado pela imensa maioria dos telespectadores, é simples: são, ambos, insuportavelmente incompetentes!
Globo e Galvão, tudo a ver!
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Este blog quer saber qual de seus leitores aprecia a narração de Galvão Bueno. Pode ser de qualquer esporte, não especificamente futebol ou Formula 1. Pode ser handebol, squash, tenis de mesa, bocha ... qualquer um.
Só não serão aceitos comentários de Cacá e Popó. O resto vale!
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No primeiro jogo, na estréia sempre nervosa, venceu com facilidade por 2X1 a Coréia do Norte, levando um gol nos minutos finais, quando os jogadores estavam relaxados.
Hoje, convenceu com um futebol eficiente, brigador, técnico, com garra e atitude, fazendo 3X1 na forte Costa do Marfim. Tem grandes possibilidades de sair da África com o título de campeão, que é o que todos nós torcemos e queremos.
Todos nós, não. Alguns torcem contra mas não assumem.
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