FOTO: Roberto Stuckert Filho
Os investimentos em inovação tecnológica podem garantir o crescimento sustentado da economia brasileira nos próximos anos. A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, avalia que esse é o caminho a ser trilhado pelo país. Nessa trajetória, a Embrapa e a Petrobras desempenham um papel muito importante nas pesquisas e servem de exemplo para outras empresas.
“O Brasil não pode deixar de atuar na área de biotecnologia e nanotecnologia. Do meu ponto de vista essa á a trajetória mais sustentável da economia brasileira”, afirmou Dilma, num fórum promovido hoje pela Revista Exame, em São Paulo.
Junto à inovação, segundo ela, as prioridades para o Brasil devem ser o investimento maciço em educação, o fim da pobreza extrema na próxima década, a manutenção da mobilidade social registrada nos últimos sete anos e as reformas econômicas. Se o país alcançar esses objetivos, deve ser tornar a 5ª maior economia mundial.
“É fato que, entre os [países] emergentes, somos o mais democrático e precisamos garantir que isso se amplie e se aprofunde. Temos que garantir a liberdade de expressão, de imprensa e de organização”, disse.
Dilma apontou os segmentos da economia que mais vão crescer nos próximos anos: petróleo, energia, logística de transporte, construção habitacional e agronegócio. Para o bom desempenho econômico, ressaltou a petista, será necessário aumentar o crédito no país para as empresas terem novas fontes de dinheiro, sobretudo por meio do mercado de capitais (ações na bolsa e títulos) e financiamento dos bancos privados. Hoje, há uma grande dependência dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo a pré-candidata do PT, o volume total de crédito no Brasil pode chegar a um valor equivalente a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de forma sustentável e sem pressões na inflação. Em abril de 2010, o país tinha um nível de crédito de 45,2% do PIB, correspondente a R$ 1,468 trilhão de empréstimos.
O reflexo do crescimento sustentado é a ascensão de renda. “Hoje, 70% da população pertencem às classes A, B e C”, disse ela, acrescentando: “Para chegar nisso [ser a 5ª maior economia do mundo] precisamos manter um patamar mínimo de classe média no Brasil. Aí, talvez seja [necessário] mais de uma década. Mas, o compromisso de erradicar a pobreza começa em 2011”.
A contrapartida para o avanço econômico está na melhoria da área social, principalmente nas salas de aula. Dilma defendeu a necessidade de garantir Educação de qualidade para os jovens. É preciso, segundo ela, dar atenção para as crianças de até 5 anos, construindo creches para que elas entrem no ensino fundamental mais preparadas.
“Um país tem que ser avaliado pelo nível de proteção que dá aos jovens e as crianças. No caso especifico das crianças de 0 a 5 anos, elas têm melhores condições na formação efetiva quando tem ensino desde cedo”, disse.
Fonte Dilmanaweb.com.br
Postado por Luis FavreComentários Tags: 2010, Brasil - A Construção da 5ª Maior Economia do Mundo, Dilma, Dilma Rousseff, Fórum Exame, Revista Exame, seminário Voltar para o início
Do Blog do Favre.
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