sexta-feira, 25 junho, 2010 às 7:58
Muitos dos especialistas e cientistas políticos ouvidos pela nossa mídia (como será que são escolhidos?) parecem pupilos do Montenegro, querendo criar tetos de crescimento para Dilma e só vendo problemas no lado da campanha dela, mesmo depois que a pesquisa CNI-Ibope a mostrou à frente Serra e em tendência crescente.
A bola de cristal dos analistas diz agora que a trajetória de Dilma só deve ser mantida até agosto quando o índice de eleitores que a identificam com Lula deve passar de 90%. O raciocínio dos videntes é que se esgotaria aí o limite da transferência de votos do presidente para a sua candidata.
Poderia fazer sentido, mas no terreno das hipóteses, tudo é possível. Considerando o que dizem os analistas, Dilma ainda teria dois meses inteiros para crescer. E se nesse período ela superasse 50% das intenções de voto? Ela poderia até parar de crescer que a fatura estaria garantida.
Fica claro no depoimento dos especialistas o desprezo pela capacidade de Dilma.”A Dilma não tem experiência eleitoral e não é preparada eleitoralmente. O maior adversário dela é ela mesma.Ela não ganha a eleição, mas o Lula”, diz ao Estadão o conselheiro do Movimento Voto Consciente, Humberto Dantas, dando a entender o que entende pelo nome do movimento que aconselha.
O marqueteiro Sidney Kuntz, por sua vez, questiona se Dilma terá “mais gás para subir”. “Quando grande parte da população souber que ela é a candidata do Lula, as pessoas vão se perguntar se estão votando por capacidade da candidata ou pelo apoio do Lula”, afirmou.
Nenhum analista ouvido faz menção à trajetória crescente de Dilma contra a decrescente de Serra. Todos palpitam até onde a candidata petista pode crescer, mas ninguém fala até onde o tucano, que não para de cair desde abril, pode decrescer.
Para o candidato tucano, geralmente, são destinadas análises compreensivas. Ele não melhora porque não tem um vice, avalia um. A sua superexposição em três programas partidários não deu certo porque coincidiu com a Copa do Mundo”, arrisca outro. Não falta sequer uma mãozinha para tentar ajudar a emperrada campanha tucana: “A luta do Serra é tentar pacificar o partido e unir o discurso dos aliados. Esses impasses tem prejudicado a sua campanha”, diz o cientista político Marco Antonio Carvalho, da Fundação Getúlio Vargas.
Não desdenho da capacidade destes analistas e nem da possibilidade de que suas declarações possam ter sido dirigidas. Mas todos sabem como a mídia se comporta em tempos eleitorais e se se prestam a isso sabem os riscos que correm.
Muitos dos especialistas e cientistas políticos ouvidos pela nossa
mídia (como será que são escolhidos?) parecem pupilos do Montenegro,
querendo criar tetos de crescimento para Dilma e só vendo problemas no
lado da campanha dela, mesmo depois que a pesquisa CNI-Ibope a mostrou
à frente Serra e em tendência crescente.
A bola de cristal dos analistas diz agora que a trajetória de Dilma só
deve ser mantida até agosto quando o índice de eleitores que a
identificam com Lula deve passar de 90%. O raciocínio dos videntes é
que se esgotaria aí o limite da transferência de votos do presidente
para a sua candidata.
Poderia fazer sentido, mas no terreno das hipóteses, tudo é possível.
Considerando o que dizem os analistas, Dilma ainda teria dois meses
inteiros para crescer. E se nesse período ela superasse 50% das
intenções de voto? Ela poderia até parar de crescer que a fatura
estaria garantida.
Fica claro no depoimento dos especialistas o desprezo pela capacidade
de Dilma.”A Dilma não tem experiência eleitoral e não é preparada
eleitoralmente. O maior adversário dela é ela mesma.Ela não ganha a
eleição, mas o Lula”, diz ao Estadão o conselheiro do Movimento Voto
Consciente, Humberto Dantas, dando a entender o que entende pelo nome
do movimento que aconselha.
O marqueteiro Sidney Kuntz, por sua vez, questiona se Dilma terá “mais
gás para subir”. “Quando grande parte da população souber que ela é a
candidata do Lula, as pessoas vão se perguntar se estão votando por
capacidade da candidata ou pelo apoio do Lula”, afirmou.
Nenhum analista ouvido faz menção à trajetória crescente de Dilma
contra a decrescente de Serra. Todos palpitam até onde a candidata
petista pode crescer, mas ninguém fala até onde o tucano, que não para
de cair desde abril, pode decrescer.
Para o candidato tucano, geralmente, são destinadas análises
compreensivas. Ele não melhora porque não tem um vice, avalia um. A sua
superexposição em três programas partidários não deu certo porque
coincidiu com a Copa do Mundo”, arrisca outro. Não falta sequer uma
mãozinha para tentar ajudar a emperrada campanha tucana: “A luta do
Serra é tentar pacificar o partido e unir o discurso dos aliados. Esses
impasses tem prejudicado a sua campanha”, diz o cientista político
Marco Antonio Carvalho, da Fundação Getúlio Vargas.
Não desdenho da capacidade destes analistas e nem da possibilidade de
que suas declarações possam ter sido dirigidas. Mas todos sabem como a
mídia se comporta em tempos eleitorais e se se prestam a isso sabem os
riscos que correm.
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