sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fala, mestre!

Só há uma forma precisa de exercer-se o controle social dos meios de comunicação: o juízo crítico dos leitores, ouvintes e telespectadores, que constituem a sociedade nacional. Esse juízo será possível mediante educação de qualidade, que permita aos cidadãos formar sua inteligência do mundo com autonomia. Quando isso ocorre, eles podem avaliar as informações recebidas e delas retirar suas próprias conclusões. Sempre que se fala em controle, social, ou não, da imprensa, a democracia corre perigo.

De Mauro Santayana, em sua coluna de hoje no Jornal do Brasil

Eu desenvolveria o pensamento de Santayana com alguns acréscimos: criação, como já se faz na França e na Venezuela, de aulas de leitura midiática, para ensinar crianças e adolescentes a exercerem uma leitura crítica de jornais e revistas. Com isso, estarão menos vulneráveis às influências perniciosas (do ponto-de-vista político) da grande imprensa, que não trabalha para permitir que o leitor pense por si mesmo, mas tenta incutir-lhe, à fórceps, sua própria visão de mundo, em geral conservadora e tendenciosa.


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