domingo, 15 de agosto de 2010
Pesquisa nacional e em Minas acendeu o sinal de alerta na cúpula tucana, durou dois dias o entusiasmo gerado na campanha de José Serra pela entrevista do candidato na bancada do "Jornal Nacional".
Os tucanos se animam com as mentiras de Serra, que insiste em dizer que criou os genéricos, que fez o programa da Aids e outros "trololós" assumidos em frente as câmeras da Globo.
Segundo o "Painel" da Folha, o Datafolha em que Dilma Rousseff aparece oito pontos à frente do tucano e com possibilidade concreta de liquidar a eleição no primeiro turno atingiu o tucanato associado a um outro resultado desalentador, o da manutenção da dianteira de 26 pontos de Hélio Costa sobre tucano Antonio Anastasia em Minas.
Além do crescimento no eleitorado mineiro de Dilma que já ultrapassou Serra e aumentou o percentual na liderança em outros estados.
Analisados em conjunto, os resultados nacional e mineiro desenham para a oposição, às vésperas do início da propaganda de TV, um quadro alarmante que até nos estados de São Paulo e Paraná, Serra vê Dilma subindo e tirando a diferença do quadro anterior.
Para piorar o clima dentro da campanha demotucana que se mostra conturbado desde da indicação do vice Indio da Costa do DEM, quando Roberto Jefferson disparou: “O DEM é uma merda”, a coisa está fedendo mais que o previsto. O episódio gerou um reboliço danado, levou o DEM a ameaçar romper a aliança com o PSDB e provocou a reação de outros aliados dos tucanos.
A coisa complicou mais ainda após uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo ao apontar que as relações entre Maia e o presidenciável tucano poderiam estar rompidas. De acordo com a reportagem, a confusão começou na última semana quando o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, disse que poderia "dar uma banana" aos aliados, caso seja eleito, pela falta de empenho na campanha.
O presidente do DEM não demorou a se defender dizendo que a "banana" poderia ser dada a Serra. Um pedido de retratação foi feito pelo tucano, mas Maia não atendeu.
Outra bomba no ninho tucano é uma matéria da revista IstoÉ, que acusa o engenheiro Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, sumiu com cerca de R$ 4 milhões, arrecadados nos subterrâneos, principalmente de empreiteiras, para abastecer as supostas contas paralelas da campanha presidencial de Serra.
Entre os antecedentes do engenheiro consta que ele foi diretor de engenharia da Dersa, empresa estatal paulista responsável pelo Rodoanel (que custou mais de R$ 5 bilhões), e pela ampliação da marginal Tietê, na capital (obra orçada em R$ 1,5 bilhão).
As notícias nada boas para os tucanos não param de chegar, ainda mais agora que todos os quatro institutos de pesquisas confirmam a liderança de Dilma. Comentam que o ambiente no comando da campanha de Serra era de velório, como se tivesse alguém morto, pelas expressões faciais dos comandantes após o resultado de ontem do único instituto que os tucanos confiavam, o Datafolha.
O clima está pesado e o ar carregado. Mas, ainda não identificaram a causa do mau cheiro, pode ser coisa morta em decomposição ou odor de detritos humanos, restos de uma substância, de um corpo qualquer desfeito ou em processo de deterioração.
Um comentário:
A carniça DEMOTUCANA, nem as aves carniçeiras CATHARTES, das mais diversas espécies, conseguem degustar!
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