- Publicado em 23/09/2010
Tati é uma brasiliense.
Não é petista mas vai votar na Dilma.
O Datafalha a entrevistou.
Logo de saída, ela disse: vou votar na Dilma.
Ela começou pela resposta “espontânea”.
Mas, a partir daí, foi submetida a uma sessão de tortura.
Você sabe que o filho da Erenice recebeu dinheiro ?
Você sabe que a Erenice sabia ?
Mesmo assim você vai votar na Dilma ?
O Lula sabia.
Mesmo assim você vota na Dilma ?
As perguntas comportavam, apenas, resposta “sim” ou “não”.
Não havia hipóteses: o filho da Erenice fez, a Erenice sabia, o Lula sabia – como se tudo fosse provado, julgado verdadeiro.
Quem disse que o Lula sabia ?, se perguntou a Tati.
Mesmo assim … mesmo assim você vota na Dilma ? – o entrevistador insistia.
Foi um constrangimento, diz a Tati.
Isso não é uma pesquisa de opinião pública.
Isso é uma sessão de tortura.
Uma especialidade da casa: clique aqui para ler sobre o livro de Beatriz Kushnir, “Cães de Guarda – jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988”, editora Boitempo, págs. 213 a 274, “O jornal de maior tiragem: a trajetória da Folha – dos jornalistas aos policiais”.
E aqui para ler “Folha ajudou a matar o pai de Ivan”.
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ler “Bomba ! Bomba ! Folha (*) vai investigar como filha de Serra violou sigilos, com a irmã de Daniel Dantas”.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Um comentário:
Postar um comentário