Orestes Quércia, o principal cacique do PMDB/SP desistiu da candidatura ao senado, para submeter-se a um tratamento de câncer.
É óbvio que ninguém em sã consciência deseja mal a saúde dos outros como trunfo político, e não é isto que está em questão.
A questão é que, uma vez sendo fato consumado, sua saída desta corrida eleitoral mexe no tabuleiro da eleição paulista, e é óbvio que traz consequências.
Quércia compunha chapa com José Serra (PSDB/SP) e Geraldo Alckmin (PSDB/SP). Ele declarou que passará a apoiar Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) para o senado.
Ele já tinha sido ultrapassado por Netinho de Paula (PCdoB) nas pesquisas para a segunda vaga ao Senado. Já aparecia em terceiro lugar, dentro da margem de erro, empatado com o segundo.
Netinho de Paula (PCdoB) ficou isolado no segundo lugar para o senado. A tendência é consolidar a eleição de Marta (PT) e Netinho para as duas vagas no senado.
Michel Temer, vice da Dilma, acabou se tornando a principal liderança do PMDB no estado, e a uma maior parte do partido deve apoiar Dilma, e muitos que seguem a liderança de Quércia, e estavam desconfortáveis na aliança com os demo-tucanos, ficaram mais livres para apoiar Mercadante.
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