- Publicado em 29/04/2011
Saiu na Folha (*):
Dilma diz que ensino técnico será porta de saída do Bolsa Família
MÁRCIO FALCÃO
BRENO COSTA
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica) será uma porta de saída para os beneficiários do Bolsa Família.
Ao lançar o programa que prevê 8 milhões de oportunidades –entre vagas em cursos e bolsas de estudo– para estudantes do ensino médio e jovens trabalhadores até 2014, Dilma afirmou que o Brasil precisará de mão de obra qualificada para enfrentar o novo ciclo de desenvolvimento.
“Também haverá a unificação do Bolsa Família e o Pronatec, assegurando a quem recebe o Bolsa Família a oportunidade de uma formação e capacitação profissional. O Pronatec vai ser fator de organização da oferta de capacitação profissional. [...] Esse programa vai muito além do ensino médio”, disse.
A ideia do governo é que parte dos mais de 11 milhões de beneficiários do Bolsa Família faça cursos de capacitação.
Ao lado do ministro Fernando Haddad (Educação), Dilma anunciou que até 2014 serão construídas mais 200 escolas técnicas, sendo que 80 serão entregues no início do ano que vem.
Dilma lembrou que o país conquistou o posto de 7ª economia mundial e que está perto do pleno emprego. Afirmou também que é preciso dar um salto de qualidade no potencial humano brasileiro.
A presidente, no entanto, reconheceu que o país enfrenta problemas com a qualificação da mão de obra e disse que esse será um de seus principais desafios a serem enfrentados.
“Em alguns casos faltam mão de obra qualificada e em outros sobram mão de obra sem qualificação necessária para a indústria, para o comércio”.
Entre as ações do Pronatec está a expansão do Fies (programa de financiamento estudantil) da graduação para cursos técnicos. Esse mecanismo permite que o aluno estude em instituições privadas e só pague as mensalidades depois de se formar.
Outra frente é a expansão das escolas do Sistema S, que reúne entidades como Sesc, Sesi e Senai, por meio de uma linha de financiamento do governo.
Além de alunos do ensino médio, trabalhadores da ativa e beneficiários do seguro-desemprego também estão entre o público-alvo do projeto.
Como se sabe, a mulher do Padim Pade Cerra, durante a campanha de 2010, entrou para a História com duas intervenções:
Quando deu a entender que a presidenta era a favor da prática indiscriminada do aborto (embora não condenasse abortos praticados no Chile);
E, quando, inspirada no Grande Extadista (revisor, é com x mesmo) Agripino Maia associou o Bolsa Família à vagabundagem.
A urubóloga e os demais colonistas (**) do PiG (***) sempre se preocuparam muito com a porta de saída do Bolsa Família.
O notável homem público Patrus Ananias disse numa entrevista a este ansioso blogueiro que lamentavelmente eles não pareciam preocupados com os trágicos motivos que levavam à porta de entrada.
Ou seja, a miséria.
Como se sabe, durante a gloriosa campanha, Serra disse que era dele a ideia do Pronatec.
Assim como o genérico e o programa da Aids, o Pronatec não é dele.
É do Tony Palocci.
Agora, a presidenta vai criar 8 milhōes de vagas até 2014 para os brasileiros que vão contribuir com o “novo ciclo de desenvolvimento”.
O compromisso da presidenta é com o ” povão” .
O do adversário é com o Papa, o aborto e a Chevron.
O que não é pouco.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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