A ferocidade do deputado Bolsonaro em relação aos gays me faz lembrar o filme Beleza Americana. No filme, um ex-militar da marinha, interpretado pelo ator Christopher W. Cooper, é um pai feroz, violento. Um neurótico que obriga o filho a fazer semanalmente exame de urina para detectar uso de drogas. Um louco alucinado homofóbico que espanca o filho por suspeitar que ele é gay. No decorrer do filme o pai homofóbico revela-se gay e tenta beijar e acariciar seu vizinho, o ator Kevin Spacey. Recusado, ele mata. Por isso me pergunto: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?
Jussara Seixas
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