Chico de Gois e Roberto Maltchik, Extra
“A presidente Dilma Rousseff vai entrar em campo para tentar agilizar o andamento das obras para a Copa de 2014, que estão atrasadas, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), e são alvo de críticas até mesmo do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao governo. Dilma vai agir em duas frentes: nesta segunda-feira, reúne-se com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência, Wagner Bittencourt, para tentar fechar o modelo de concessão dos aeroportos, principal gargalo dos preparativos para os jogos. Por outro lado, Dilma quer dividir a fatura da Copa com os governadores dos 12 estados com cidades-sede.
Dilma vai reunir os 12 governadores nos próximos dias. Ela vai mostrar que o governo federal quer atuar como parceiro. O cálculo é político: demonstrar que a Copa pode ser um jogo em que todos ganham caso trabalhem juntos. Por isso, o governo estuda criar uma comissão para acompanhar de perto o andamento dos projetos voltados para a Copa nesses estados.
A ideia não é ter mais um órgão a cobrar resultados, mas, como ocorre com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ver o estágio de cada obra e detectar de que forma o governo federal pode contribuir.
Ao chamar os governadores para conversar, Dilma vai frisar que, política e eleitoralmente, eles podem ser os mais beneficiados ou os mais prejudicados com o resultado final da Copa em seus estados. No Planalto é lembrado que entre os motivos de a ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT) não ter vencido a reeleição ano passado está o fato de ter perdido para o Amazonas uma das sedes.”
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