O governo federal lançará, em maio, o Plano Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema (PNEPE). A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, antecipou que o PNEPE contemplará 1,5 milhão de famílias, que ainda não têm acesso ao Bolsa Família.
“Às vezes, a pessoa se sente tão excluída que nem entende que isso é um direito dela. Portanto, nosso trabalho é ir atrás dessas pessoas”, declarou a ministra.
“Fortaleceremos os programas de transferência de renda. Nosso grande objetivo é a universalização do
Bolsa Família”, completa.
Outras duas metas do PNEPE, de acordo com Tereza Campello, serão a capacitação de mão de obra e a ampliação dos serviços públicos, principalmente, nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social. A ministra explica que uma parcela importante da população pobre não tem acesso total ou parcial a tais serviços pois eles não são adequados à ela. “Vamos repensar tais serviços para que cheguem a elas”.
Cadastro único será principal ferramenta
O Cadastro Único, que contém dados de 20 milhões de famílias beneficiadas por programas sociais, será a principal ferramenta do PNEPE, enfatizou a ministra. “O novo cadastro separou alguns públicos que antes tínhamos dificuldade de identificar, como a população de rua”, ressalta.
O programa de computador, que está em sua sétima versão, permite a identificação das famílias em situação de pobreza extrema; comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas; moradores de rua; pessoas sem registro civil de nascimento; famílias em que há crianças submetidas ao trabalho infantil; além das características dos domicílios e o acesso aos serviços públicos oferecidos pelo governo.
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