O Estado de S. Paulo promove demissões e desfaz suplementos
O
jornal O Estado de S. Paulo promoveu, na tarde desta quinta-feira (1),
alguns cortes em seu quadro de funcionários. Segundo informações da
própria redação, confirmadas pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de
São Paulo (SJSP), cerca de 20 pessoas foram demitidas nessa "primeira
leva". São profissionais que trabalhavam nos "Caderno 2", "Caderno TV",
"Suplemento Agrícola" e "Caderno Feminino do Estadão". Há a informação
de que alguns suplementos serão extintos, como o próprio "Agrícola" e o
"Feminino".
O portal Imprensa
entrou em contato com a direção do jornal, mas nem o diretor de
Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, nem o diretor de
Desenvolvimento Editorial, Roberto Gazzi, falaram com a reportagem.
Segundo
alguns funcionários, o clima não chegou a ficar tenso, pois as
demissões eram "esperadas". Os cortes não seguiram critérios lógicos, de
acordo com o presidente do SJSP, Guto Camargo. "Sempre justificam com
os chamados 'acertos financeiros', o que não procede, pois lucro existe.
Percebemos esse tipo de coisa sempre no final do ano, quando se coloca
'o produto', em caixa e balança", disse o sindicalista.
~ o ~
Editora Globo deve reduzir em 30% seu quadro de funcionários
2011
não está sendo um bom ano para as redações brasileiras. Depois de iG,
MTV e Folha de S.Paulo, a Editora Globo inicia cortes que podem atingir
até 30% de seu quadro de funcionários.
Segundo
apurou o Portal Imprensa, já foram desligados, nesta segunda-feira
(28), jornalistas das redações das revistas Época São Paulo, Monet e
Globo Rural. E os cortes não estão restritos a jornalistas.
Profissionais da área Administrativa, Publicidade e Operações também
estão na lista de demissões.
De
acordo com o publicado no Meio & Mensagem, cerca de 200 pessoas
devem ser desligadas nos próximos dias, mas, até o final do ano, esse
número pode chegar a 300. Ainda não há informações sobre as razões dos
cortes.
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"Folhateen" acaba e vira página na "Ilustrada"; sindicato protesta contra "recusa de diálogo"
Desde
a última quinta-feira (10/11), a Folha de S.Paulo promove uma série de
cortes de funcionários da Redação, da área Administrativa e
Classificados. Além das demissões, há uma reformulação na editoria de
"Suplementos", com a saída de Patricia Trudes.
No rastro das mudanças, o caderno "Folhateen" foi extinto e passa a integrar a "Ilustrada", em formato de página.
Segundo
apurou o Portal Imprensa, foram demitidos, até o momento, jornalistas
das editorias "Cotidiano", "Saúde", "Esporte", "Poder", "Mercado",
"Fotografia", "Ilustrada", "Arte", além de profissionais das sucursais
de Brasilia, Rio de Janeiro, bem como a extinção da sucursal de Cuiabá,
da Agência Folha.
O motivo das
demissões, segundo apurou a reportagem, foi um ajuste no balanço da
empresa. Editores, repórteres especiais, fotógrafos e funcionários, com
mais de 20 anos de casa, estão entre os demitidos.
Procurada pelo Portal Imprensa, a Folha não se pronunciou sobre os cortes.
Sindicato
O
Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo emitiu uma nota,
na tarde desta sexta-feira (11), em manifesto contra as demissões de
funcionários da Folha, além da postura da empresa de "se recusar a abrir
um canal de diálogo entre as partes". Ainda de acordo com o comunicado,
"as estatísticas apontam que há crescimento no faturamento da empresa",
o que não justificaria a dispensa de profissionais em massa.
Nas
últimas semanas, também vem circulando no mercado a informação de que o
jornal O Estado de S. Paulo estuda uma redução no número de
funcionários, que pode chegar a 40 vagas.
Um comentário:
Logo logo vai sair uma manchete dizendo que o desemprego está aumentando e botando a culpa no Governo Federal.
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