China diz não poder usar reservas para salvar Europa
A Europa não pode esperar que a China use uma grande porção de suas reservas internacionais de 3,2 trilhões de dólares para salvar nações altamente endividadas, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores do país nesta sexta-feira.
A vice-ministra do Exterior, Fu Ying, disse durante um fórum que o argumento de que a China deveria resgatar a Europa não é válido e que os europeus podem ter entendido mal como a China administra suas reservas.
Ela não descartou explicitamente usar parte das reservas para medidas mais restritas, mas sugeriu que a China não entrará com grande parte de suas "economias" para socorrer a Europa em crise.
"Nós não podemos usar esse dinheiro domesticamente para aliviar a pobreza", disse Fu. "Nós também não podemos levar esse dinheiro para o exterior para dar ajuda."
Economistas estimam que Pequim já investiu um terço de suas reservas em ativos denominados em euro.
(Reportagem de Michael Martina)
A Europa não pode esperar que a China use uma grande porção de suas reservas internacionais de 3,2 trilhões de dólares para salvar nações altamente endividadas, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores do país nesta sexta-feira.
A vice-ministra do Exterior, Fu Ying, disse durante um fórum que o argumento de que a China deveria resgatar a Europa não é válido e que os europeus podem ter entendido mal como a China administra suas reservas.
Ela não descartou explicitamente usar parte das reservas para medidas mais restritas, mas sugeriu que a China não entrará com grande parte de suas "economias" para socorrer a Europa em crise.
"Nós não podemos usar esse dinheiro domesticamente para aliviar a pobreza", disse Fu. "Nós também não podemos levar esse dinheiro para o exterior para dar ajuda."
Economistas estimam que Pequim já investiu um terço de suas reservas em ativos denominados em euro.
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