“Companhia taiwanesa, que investiu cerca de
R$ 300 milhões no País em 2011, quer agora um local para produzir gabinetes
para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, baterias e outros produtos;
notícia foi dada hoje pelo secretário de Planejamento de São Paulo, Julio
Semeghini
Brasil 247
O bilionário taiwanês Terry Gou já falou
mal do Brasil no ano passado, ao criticar os "salários muito altos"
do País e o fato de as pessoas pararem de trabalhar quando ouvem a palavra
"futebol" por aqui. No entanto, o presidente da Foxconn parece
bastante incentivado a investir no País. A notícia desta terça-feira é de que a
empresa, responsável pela produção de iPads e iPhones, da Apple, quer construir
mais cinco fábricas em território nacional. A empresa já possui três fábricas
em Jundiaí, no interior de São Paulo, e já havia anunciado a construção de uma
quarta para a produção de telas de cristal líquido.
Leia abaixo matéria publicada pela Folha de
S.Paulo:
Camila Fusco - A taiwanesa Foxconn, que
fabrica os iPads da Apple, deverá montar mais cinco fábricas no Brasil, além da
já anunciada planta para a produção de telas de cristal líquido.
A informação foi dada hoje pelo secretário
de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.
Segundo Semeghini, estarão envolvidas fábricas
de gabinetes para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, conectores,
baterias, e de elementos de mecânica de precisão.
A negociação agora é pela localização
dessas fábricas. São Paulo quer o investimento, assim como possivelmente os
Estados vizinhos.
"Estamos aguardando os executivos
voltarem das comemorações do Ano Novo chinês para retormarmos as
negociações", disse Semeghini.”
O Haiti que Dilma visita (contado por Eduardo Galeano)
“Os escravos negros do Haiti propinaram uma
tremenda surra ao Exército de Napoleao Bonaparte; e em 1808 a bandeira
dos livres se alçou sobre as ruínas.
Mas o Haiti foi, desde ali,
um país arrasado. Nos altares das plantações francesas de açúcar se
tinham imolado terras e braços, e as calamidades da guerra tinham
exterminado um terço da população.
O nascimento da independência e
a morte da escravidão, façanhas negras, foram humilhações imperdoáveis
para os brancos donos do mundo.
Dezoito generais de Napoleão
tinham sido enterrados na ilha rebelde. A nova nação, parida em sangue,
nasceu condenada ao bloqueio e à solidão: ninguém comprava dela, ninguém
lhe vendia, ninguém a reconhecia. Por ter sido infiel ao amo colonial, o
Haiti foi obrigado a pagar à França uma gigantesca indenização. Essa
expiação do pecado da dignidade, que esteve pagando durante um século e
meio, foi o preço que a França lhe impôs para seu reconhecimento
diplomático.
Ninguém mais o reconheceu. Nem a Grande Colombia de
Simon Bolívar, mesmo se ele lhe deveu tudo. Navios, armas e soldados o
Haiti tinha lhe dado, com a única condição que libertasse aos escravos,
uma ideia que não tinha ocorrido ao Libertador. Depois, quando Bolívar
triunfou na sua guerra de independência, negou-se a convidar o Haiti ao
congresso das novas nações americanas.
O Haiti continuou sendo o leproso das Américas.
Thomas Jefferson tinha advertido, desde o começo, que tinha que confinar a peste nessa ilha, porque dali provinha o mal exemplo.
A
peste, o mau exemplo: desobediência, caos, violência. Na Carolina do
Sul, a lei permitia prender qualquer marinheiro negro, enquanto o seu
navio estivesse no porto, pelo risco de que pudesse contagiar a febre
antiescravista que ameaçava a todas as Américas. No Brasil essa febre se
chamava haitianismo.
Reproduzo aí em cima o vídeo da entrevista da Presidenta Dilma
Rousssef, que escapa, com firmeza, da estreiteza mental da nossa
imprensa, que repete – a maioria sem saber – o discurso da guerra-fria,
transformando as restrições do regime cubano como “justificativa” para
toda a perseguição e bloqueio do maior – e mais armado – país do mundo a
uma pequena ilha, há quase 50 anos.
É curioso que os “regimes amigos” dos EUA jamais sofram qualquer tipo de
discriminação por esta questão e, com eles, seja legítimo termos
relações de cooperação econômica.
Como é dever de qualquer governante que deseje a soberania de seu país,
ela recusa discutir os problemas internos de outra nação.
Dilma, sem ser grosseira, ridiculariza a “idelologização” da mídia sobre
a diplomacia brasileira, reaforma nossos desejo de colaborar – e não
de colonizar – com as nações latinoamericanas e africanas e, na última
provocação, sobre se iria ver Fidel Castro, não titubeira:
- Sim, com muito orgulho, eu vou.
O amigo navegante Claudinei envia video com entrevista da Juiza
Marcia Loureiro, aquela que, em última instância, decidiu que Naji Nahas
tinha direito à reintegração:
claudinei watanabe
Enviado em 28/01/2012 às 13:00
Bem para mim essa entrevista, é bem
reveladora, há quatro meses a o governo Alckmin vem organizando essa
operação, quando a juíza diz na terça feira houve uma tentativa de
entrar em pinheirinho era na verdade um teste uma prévia da operação de
domingo, essa mulher é um …, Paulo Henrique, veja a “nossa” juíza
elogiando a ação da policia.
A Juíza repete a acusação de que lideranças políticas no Pinheirinho criaram as condições para haver um banho de sangue.
Que o trabalho “admirável” da PM do Alckmin evitou.
A racionalidade da emérita Juíza se sustenta na ausência de uma
solução de conciliatória: o Governo Federal chegou com um protocolo de
intenções que não dizia nada – conclui ela.
“Ao Juiz cabe decidir” – sentencia.
Bravo !
Naji Nahas não argumentaria melhor !
Em Pinheirinho se rescreveu uma História do Brasil: os perdedores perdem sempre; os vencedores vencem sempre. Paulo Henrique Amorim
É claro que os fiéis seguidores do Ali Kamel jamais interpretarão “o Brasil ” como São Paulo”.
Eles dirão que os Direitos Humanos só não são respeitados em Cuba, não é isso, amigo anvegante ?
A Presidenta Dilma não muda de lado.
Não
é o Padim Pade Cerra, que abandonou a presidência da UNE, e foi
aparecer numa universidade americana – onde não conseguiu diploma de
nada.
E depois descambou para a extrema-direita, ao cair no colo do Bispo de Guarulhos.
Ela, não.
Da VAR-Palmares à Presidência, ela está do mesmo lado.
E se irritou quando um repórter do PiG (*) perguntou qual o significado da visita a Cuba.
Ela se disse “estarrecida” com a pergunta.
E deu um “toma lá” para o “dá cá”:
No
ano passado, ela foi à União Eurpéia, ao G20, esteve com o Obama, foi à
Argentina, à África do Sul e, à reunião da Celac, no México – http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/celac
-, com os países das Américas e do Caribe – com todos os chefes de
Estado ou seus representantes e ninguém perguntou a ela “qual o
significado da visita”.
O “significado” da visita foi um investimento do Brasil de US$ 640 milhões na construção do porto de Mariel.
Diante
do inaceitável – disse ela – bloqueio econômico dos Estados Unidos –
crítica que os seguidores de Ali Kamel omitirão - ela fez um empréstimo
rotativo para oferecer US$ 400 milhões em alimentos a Cuba; e outro
para fornecer máquinas agrícolas.
Significa fazer um acordo estratégio em áreas em que Cuba é muito forte: biotecnologia e ciências médicas.
O Brasil conversa com todo mundo.
Sem preconceitos, disse ela.
E Direitos Humanos não é arma política.
“Quem joga pedra (EUA – PHA) tem telhado de vidro (Guantánamo – PHA)”.
Aí o repórter perguntou se ela ia ver Fidel Castro.
Sim, ela respondeu.
“Com muito orgulho”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores,
de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de
televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num
partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba,
tem que olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a
Cuba relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do
bloqueio e das agressões da mais violenta potência imperial da história
da humanidade.
Assim que Fidel e seus companheiros tomaram o poder e o governo dos EUA
acentuou suas articulações para tratar de derrubar o novo poder, a
grande burguesia cubana e uma parte da classe média alta foram se
refugiar em Miami. Bastava esperar que mais um governo rebelde
capitulasse diante das pressões norte-americanas ou fosse
irremediavelmente derrubado. Afinal, nenhum governo latinoamericano
rebelde tinha conseguido sobreviver. Poucos anos antes Getulio Vargas
tinha se suicidado e Peron tinha abandonado o governo. Os dois governos
da Guatemala que tinham ousado colocar em prática uma reforma agrária
contra a United Fruis – hoje reciclada no nome para Chiquita -, sofreram
um violento golpe militar.
Como um governo cubano rebelde, em plena guerra fria, a 110 quilômetros
do império, conseguiria sobreviver? Cuba era o modelo do “pátio
traseiro” dos EUA. Era ali que a burguesia cubana passava suas férias
como se estivesse numa colônia sua. Era ali que os filmes de Hollywood
encontravam os cenários para os seus melosos filmes sentimentais. Era
ali que um aristocrata cubano tinha importado Esther Williams para
inaugurar sua casa no centro de Havana, mergulhando numa piscina cheia
de champanhe.
Era em Cuba que os milionários norteamericanos desembarcavam com seus
iates diretamente aos hotéis com cassinos ou às suas casas, sem sequer
passar pelas alfândegas. Era ali que os marinheiros norteamericanos se
embebedavam e ofendiam os cubanos de todas as formas possíveis. Era para
Cuba que a Pan American inaugurou seus vôos internacionais. Era ali que
as construtoras de carros norte-americanas testavam seus novos modelos,
um ano antes de produzi-los nos EUA. Foi em Cuba que a máfia
internacional fez seu congresso mundial no fim da segunda guerra, para
repartir os seus mercados internacionais, evento para o qual contrataram
o jovem cantor Frank Sinatra para animar suas festas. Em suma, Cuba era
um protetorado norteamericano.
Os que abandonaram o país deixaram suas casas intactas, fecharam as
portas, pegaram o dinheiro que ainda tinham guardado e foram esperar em
Miami que o novo governo fosse derrubado e pudessem retomar normalmente
sua vida num país de que se consideravam donos, associados aos gringos.
Há um bairro em Miami que se chama Little Havana, onde os nostálgicos
ficam olhando para o sul, cada vez menos esperançosos de que possam
retornar a uma ilha que já não podem reconhecer, pelas transformações
radicais que sofreu. Participaram das tentativas de derrubada do regime,
a mais conhecida delas a invasão na Baía dos Porcos, que durou 72
horas, mesmo se pilotada e protagonizada pelos EUA – presidido por John
Kennedy naquele momento. Os EUA tiveram que mandar alimentos para
crianças para conseguir recuperar os presos da invasão, numa troca
humanitária.
Cuba mudou seu destino com a revolução, conseguiu ter os melhores
índices sociais do continente, mesmo como país pequeno, pobre, ao lado
dos EUA, que mantem o mais longo bloqueio da história – há mais de 50
anos -, tentando esmagar a Ilha.
Durante um tempo Cuba pode apoiar-se na integração ao planejamento
conjunto dos países socialistas, dirigida pela URSS, que lhe propiciava
petróleo e armamento, além de mercados para seus produtos de exportação.
O fim da URSS e do campo socialista aparecia, para alguns, como o fim
de Cuba. Depois da queda sucessiva dos países do leste europeu, a
imprensa ocidental se deslocou para Cuba, instalou-se em Havana Livre,
ficaram tomando mojitos e daiquiris, esperando para testemunhar a
ansiada queda do regime cubano. (Entre eles estava Pedro Bial e a equipe
da Globo.)
Passaram-se 23 anos e o regime cubano está de pé. Desde 1959, 10
presidentes já passaram pela Casa Branca e tiveram que conviver com a
Revolução Cubana – de que todos eles previram o fim.
Cuba teve que se reciclar para sobreviver sem poder participar do
planejamento coletivo dos países socialistas. Cuba teve que fazer um
imenso esforço, sem cortar os direitos sociais do seu povo, sem fechar
camas de hospitais, nem salas de aulas, ao invés da URSS de Gorbachev,
que introduziu pacotes de ajuste e terminou acelerando o fim do regime
soviético.
É essa Cuba que a Dilma vai encontrar. Em pleno processo de reciclagem
de uma economia que necessita adaptar suas necessidades às condições do
mundo contemporâneo. Em que Cuba intensificou seu comércio com a
Venezuela, a Bolívia, o Equador – através da Alba -, assim como com a
China, o Brasil, entre outros. Mas que necessita dar um novo salto
econômico, para o que necessita de mais investimentos.
Necessita também aumentar sua produtividade, para o que requer
incentivar o trabalho, de acordo com as formulações de Marx na Critica
do Programa de Gotha, de que o principio do socialismo é o de que “a
cada um conforme o seu trabalho”, afim de gerar as condições do
comunismo, em que a fartura permitira atender “a cada um conforme suas
necessidades”.
Cuba busca seus novos caminhos, sem renunciar a seu profundo compromisso
com os direitos sociais para toda a população, a soberania nacional e a
solidariedade internacional. Cuba segue desenvolvendo suas políticas
solidárias, que permitiram o fim do analfabetismo na Venezuela e na
Bolívia e o avanço decisivo nessa direção em países como o Equador e a
Nicarágua.
Cuba mantem sempre, há mais de dez anos, a Escola Latinoamericana de
Medicina, que já formou na melhor medicina social do mundo, de forma
gratuita, a milhares de jovens originários de comunidades carentes todo o
continente – incluídos os EUA. Cuba promove a Operação Milagre, que ja’
permitiu que mais de 3 mil latino-americanos pudessem recuperar
plenamente sua visão.
Cuba é um sociedade humanista, que privilegia o atendimento das
necessidades dos seus cidadãos e dos de todos os outros países
necessitados do mundo. Que busca combinar os mecanismos de planejamento
centralizado com incentivos a iniciativas individuais e a atração de
investimentos, na busca de um novo modelo de crescimento, que preserve
os direitos adquiridos pela Revolução e permite um novo ciclo de
expansão econômica.
Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba, tem que
olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a Cuba
relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do bloqueio e
das agressões da mais violenta potência imperial da história da
humanidade. A pressão tem que se voltar e se concentrar sobre o governo
dos EUA, para o fim do bloqueio, a retirada da base naval de Guantanamo
do território cubano e a normalização da relação entre os dois países.
É essa Cuba que a Dilma vai se encontrar, intensificando e ampliando os
laços de amizade e os intercâmbios econômicos com Cuba. Não por acaso o
Brasil só restabeleceu relações com Cuba depois que a ditadura terminou,
intensificando essas relações no governo Lula e dando continuidade a
essa política com o governo Dilma.
Parabéns Dilma!O Brasil tem obrigação de ajudar os países necessitados,
principalmente Cuba, vítima de um bloqueio comercial desumano.
Linha de crédito será de US$ 350 milhões; os recursos, que farão parte
do Programa de Financiamento à Exportação (ProEx), representam a maior
parte dos US$ 523 milhões que a presidente Dilma Rousseff levou em sua
primeira viagem à ilhaPor Agência Estado
O Brasil vai abrir uma linha de crédito de US$ 350 milhões para
financiar a compra de alimentos por Cuba. Os recursos, através do
Programa de Financiamento à Exportação (ProEx), representam a maior
parte dos US$ 523 milhões que a presidente Dilma Rousseff trouxe nessa
sua primeira viagem à ilha.
Esgotados pela falta de produção interna - importam 80% dos que consomem
- os cubanos precisam hoje de recursos para comprar café, soja e, em
alguns casos, até mesmo o açúcar dos quais já foram um dos maiores
produtores mundiais. Os US$ 350 milhões representam quase quatro vezes o
que Cuba consegue obter em um ano com exportações para o Brasil.
"Eu acredito que a grande contribuição que podemos dar aqui é ajudar a
desenvolver todo o processo econômico. O Brasil hoje participa de várias
iniciativas que eu considero importante. A primeira é uma política de
alimentos. É impossível se considerar que é correto o bloqueio de
alimentos para um povo", afirmou a presidente, referindo-se ao bloqueio
econômico imposto pelos Estados Unidos há 50 anos.
O governo brasileiro ainda abriu outra linha de crédito de US$ 200
milhões, através da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para o programa
Mais Alimentos, que permite a compra de equipamentos e insumos para a
agricultura, como tratores, colheitadeiras. Para este ano já foram
liberados US$ 70 milhões. Outros US$ 230 milhões, também pela Camex, são
a última parcela do financiamento do Porto de Mariel.
No total, Cuba tem um crédito de US$ 1,37 bilhão com o Brasil. A maior
parte disso se refere aos US$ 683 garantidos para o pagamento da
empreiteira Odebrecht, que constrói o porto de Mariel.
"Achamos fundamental que aqui se crie condições de sustentabilidade para
o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidente. "Nós estamos
fazendo aqui uma parceria através desses projetos que eu acredito que
vai levar para Brasil e Cuba um processo de desenvolvimento. É essa a
contribuição que podemos dar".AE
La presidenta de Brasil, Dilma
Rousseff, inició en la tarde de este
lunes una visita oficial a Cuba, en la
cual se afianzarán los nexos bilaterales
existentes en distintas esferas,
especialmente en la económica y
comercial.
Rousseff
fue recibida en el aeropuerto
internacional José Martí por el ministro
de Relaciones Exteriores, Bruno
Rodríguez Parrilla.
Cuba y Brasil establecieron
relaciones a nivel consular en 1906 y
diplomático en 1943. Fueron
interrumpidas el 13 de mayo de 1964 y se
restablecieron el 26 de junio de 1986.
En la actualidad, nuestros vínculos
con el quinto país más grande del mundo
son excelentes. Vale destacar que
durante el Gobierno de Luiz Inácio Lula
da Silva, Brasil se convirtió en el
segundo socio de Cuba en América Latina.
Dilma Rousseff
asumió la presidencia el 1ro. de enero
del 2011, convirtiéndose en la primera
mujer que ocupa ese cargo en la historia
de Brasil.
Jornal
oficial do Partido Comunista de Cuba noticia presença de Dilma Rousseff
na ilha para encontro com Raúl Castro e traz biografia dela. Presidenta
chega a Havana sem dar declarações, para agenda nesta terça (31).
Trajeto aeroporto-hotel é repleto de propaganda nacionalista e
ideológica, característica do regime.
André Barrocal
Havana
– A visita oficial da presidenta Dilma Rousseff a Cuba foi destaque na
primeira página da edição desta segunda-feira (30) do jornal Granma,
órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.
Referindo-se a ela como “presidenta”, no feminino, como Dilma quer ser
chamada mas não costuma sê-lo pela imprensa brasileira, o Granma
noticiou o encontro que a presidenta terá com o “General de Exército
Raúl Castro Ruz”, líder do governo cubano.
Numa
página interna, traz a biografia de Dilma, com registro para a
participação dela no combate à ditadura militar, os três anos em que
esteve presa - sem menção a torturas - e os cargos que ocupou na
prefeitura de Porto Alegre, no governo gaúcho e na gestão Lula, até ser
eleita a primeira mulher presidenta do Brasil.
Dilma
chegou por volta das 17h desta segunda-feira (30) a Havana, cidade que
está três horas atrás do fuso oficial brasileiro (hora de Brasília). Ela
pousou no aeroporto internacional que leva o nome de um grandes heróis
da independência cubana, José Martí, cujo memorial Dilma visitará nesta
terça-feira (31), no primeiro compromisso oficial em Cuba.
Do
aeroporto até o hotel em que está hospedada com ministros e assessores,
a presidenta viu pelo caminho uma série de demonstrações do
nacionalismo e da propaganda ideológica que caracterizam o regime
castrista, que entra no ano 54.
Próximo
à saída do aeroporto, um outdoor traz uma mensagem de Raúl Castro sobre
a crise econômica global: “Ante a crise econômica capitalista, não
temos outra opção que não nos unirmos para enfrentá-la”.
Mais
à frente, um outro outdoor diz que “as ideias são essenciais nas lutas
da humanidade”, como a anunciar o jorro de ideias que se verá no caminho
até a região central de Havana. “Tudo pela revolução”, diz um cartaz,
apontando “estudo, trabalho e fuzil” como instrumentos do seria o
“tudo”. “Pela sua pátria, devem trabalhar todos os homens”, diz um
cartaz a reproduzir uma frase de José Martí. “Mulheres unidas pela
pátria”, afirma um outro outdoor.
O
histórico inimigo norte-americano também é alvejado durante o trajeto
pelo qual se veem casas coloridas e pequenas, geralmente de dois
andares, estudantes voltando para a casa com mochilas às costas,
trabalhadores a esperar por ônibus antigos, como em geral é a frota
automobilística cubana.
“Liberdade
não se pode bloquear. Aqui não há medo”, diz um velho cartaz, a pregar
contra o “plano Bush”, presumivelmente uma referência aos ataques
norte-americanos no Iraque e no Afeganistão.
“Cinco
heróis prisioneiros do império voltarão”, lê-se na parede de um
restaurante, aludindo aos cubanos presos e condenados nos EUA por
ajudarem a impedir ataques terroristas contra Cuba, mas que para os
norte-americanos estavam espionando e preparando atentados.
A
história dos “cinco heróis” está contada em português num livro lançado
em 2011 pelo escritor Fernando Morais, amigo da revolução cubana. O
livro será publicado ainda este ano em Cuba, nos EUA e em alguns outros
países para, de acordo com o escritor, contar às pessoas “essa
indecência”.
O
hotel de Dilma fica próximo à embaixada americana em Havana, e os
cubanos também dedicam “homenagens” à repartição diplomática do
“inimigo”. Em frente ao prédio, há dezenas de mastros nos quais tremulam
bandeiras cubanas.
Na
chegada ao hotel, Dilma cumprimentou os jornalistas brasileiros que a
esperavam no saguão, mas não deu entrevistas. Estava acompanhada dos
ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel
(Desenvolvimento) e Alexandre Padilha (Saúde) e pelo assessor de
assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
A
ida da presidenta a Cuba neste momento faz parte de um plano dela de se
aproximar um pouco da esquerda, segundo Carta Maior apurou. Não por
acaso, a viagem foi incluída praticamente na sequência da ida dela ao
Fórum Social Mundial.
No
Fórum, Dilma teve uma reunião como movimentos sociais sobre a Rio+20
que, na verdade, serviu para distensionar um pouco o clima dela com
aquelas entidades, ainda hoje saudosas da era Lula, quando tinham mais
acesso aos ouvidos presidenciais para externas seus pontos de vista.
Na
primeira visita oficial a Cuba, presidenta DIlma Rousseff se reúne com o
presidente Raúl Castro. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Na primeira visita oficial a Cuba, a presidenta Dilma Rousseff
defendeu hoje (31) uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o
desenvolvimento cubano. Em entrevista coletiva após visita ao Memorial
de José Martí, na Praça da Revolução, a presidenta citou os
investimentos brasileiros no Porto de Mariel e o financiamento da
produção por meio do programa Mais Alimentos.
“A grande ajuda que o Brasil vai dar a Cuba é contribuir
para que esse processo, que é um processo que eu não considero que leve a
grande coisa, leva mais à pobreza e a problemas sério para as
populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, a
questão do impedimento do comércio. Eu acredito que o grande
compromisso, a grande contribuição que nós podemos dar aqui em Cuba é
ajudar a desenvolver todo o processo econômico”, disse a presidenta.
Além da cooperação econômica, a presidenta Dilma falou ainda sobre
direitos humanos, tema que, segundo ela, deve ser discutido dentro de
uma “perspectiva multilateral”.
“Não é possível fazer da política de direitos humanos só
uma arma de combate político-ideológico. O mundo precisa se convencer de
que é algo que todos os países do mundo tem de se responsabilizar,
inclusive o nosso. Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro.
Nós, no Brasil, temos os nossos. Então, eu concordo em falar de direitos
humanos dentro de uma perspectiva multilateral. Acho que esse é um
compromisso de todos os povos civilizados. Há, necessariamente, muitos
aspectos a serem considerados. De fato, é algo que nós temos de melhorar
no mundo, de uma maneira geral. Nós não podemos achar que direitos
humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve
para nós também.”
Luciana Lima Repórter da Agência Brasil
Brasília – Ao visitar Cuba pela primeira vez como presidenta da
República, Dilma Rousseff condenou o bloqueio econômico imposto ao país.
Segundo a presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o
país caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias
que também são estratégicas para o Brasil.
"Eu acredito que a
grande contribuição que nós podemos dar aqui, a Cuba, é ajudar a
desenvolver todo o processo econômico", disse. "A melhor forma de o
Brasil ajudar Cuba é contribuir para acabar com esse processo, que eu
considero que não leva à grande coisa, leva mais à pobreza das
populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, do
impedimento do comércio".
Dilma citou as iniciativas
brasileiras em Cuba que ela considera estratégicas, como a política de
crédito para compra de alimentos. Por meio de um crédito rotativo, o
Brasil financia para Cuba a compra de produtos alimentícios
brasileiros. Essa linha oferece US$ 400 milhões em crédito.
Além disso, o programa federal Mais Alimentos financia a compra de
máquinas e equipamentos para a produção de alimentos em Cuba. Nessa
modalidade, o crédito oferecido ao país caribenho é de US$ 200 milhões,
de acordo com informações da própria presidenta. "É impossível
considerar correta a política de bloqueio de alimentos para um povo",
enfatizou.
Dilma também citou a parceria para a ampliação e
modernização do Porto de Mariel, estratégico para o comércio externo do
país. "Trata-se de um sistema logístico de exportações de bens",
disse. Dos cerca de US$ 900 milhões investidos no porto, o Brasil
contribui com cerca de US$ 640 milhões. "Nós achamos que é fundamental
que se crie aqui condições de estabilidade para o desenvolvimento do
povo cubano", disse a presidenta. Edição: Lana Cristina .
Não
sei se ainda é a ressaca da volta das férias, relatada aqui no último
texto. Não sei nem ao certo se as coisas sempre foram e são assim ou se
esse sentimento de que tudo em volta anda carregado é desses dias ou
desde sempre. O fato é que os últimos dias tiveram cor de chumbo.
Não
o chumbo dos anos de sufoco, mas um chumbo misturado com cinismo, com a
“força da grana que mata e destrói coisas belas”, e uma sensação de que
as coisas estão passando como rolo compressor por todo mundo, e a tal
força da grana, o poderio econômico, a concentração de poder nos meios
de comunicação e os tempos do pensamento único no mundo chegaram
definitivamente para paralisar todo mundo. Com a agravante de que, em
tempos de redes sociais, todo mundo se acha fazendo sua parte tuitando. É
a rebeldia emoldurada em 140 caracteres.
Dias de envergonhar a
espécie humana, com a barbárie do Pinheirinho, a omissão de sempre dos
governantes nos prédios que desabam (como já tinha sido no bonde, nos
temporais, em tantas coisas…), com o chocante relato na reportagem de
Eliane Brum (sempre ela…!), “A Amazônia, segundo um morto e um
fugitivo”, disponível na internet. Para completar, na semana que entra,
temos a monótona, repleta de chavões e inverdades, parcial, acrítica, e
muitas vezes beirando o desonesto, cobertura da visita da presidenta
Dilma a Cuba. Desde já, nossa imprensa elegeu a personagem da viagem,
não importando o que irá acontecer: Yoani Sánchez, a blogueira cubana.
Eleita estrela pop pela imprensa mundial já há algum tempo.
Yoani
Sánchez todos conhecem. Ou acham que sim. A tal blogueira que virou
símbolo mundial na luta “pelos direitos humanos em Cuba”, “contra a
falta de liberdade de expressão em Cuba”, etc… Não iria aqui (prestem
atenção nesse trecho antes de enviar afirmações deturpadas sobre minhas
opiniões… ) ignorar problemas, alguns graves, ocorridos ao longo do
processo revolucionário em Cuba, desde 1959. Apenas é preciso tentar ver
o outro lado sem a dose de cinismo com que geralmente a nossa imprensa o
faz, assim como a maioria esmagadora da imprensa do ocidente. Sem
ignorar os bloqueios, as sabotagens, as criminosas tentativas de
homicídio partidas de Washington e outras variáveis. Estive na ilha por
diversas e diferentes razões, e por isso gosto mais ainda dos versos de
Pablo Milanez, equilibrado em reconhecer as contradições da revolução e
seus méritos em “Acto de Fe”.
É preciso se despir de
preconceitos, conceitos prontos e chavões para ao menos manter o senso
crítico quando se vê, repetidas e monótonas vezes, a afirmação dos
“desrespeitos e violação aos direitos humanos em Cuba”. Ou se fala com
absoluto conhecimento de causa, se é capaz de afirmar com conhecimento e
critério jornalístico, provando, ou nos resta como referência o órgão
mundial que trata sobre o assunto. E segundo a Anistia Internacional,
que de forma alguma pode ser apontada como conivente com Cuba, (muito
pelo contrário), em parecer de abril de 2011, “no continente americano, é
o país que menos viola os direitos humanos ou que melhor os respeita é
Cuba. O parecer está no sítio da Anistia Internacional, em três idiomas.
De qualquer forma, sempre chega a ser risível falar em “violação aos
direitos humanos” vivendo no Brasil de Pinheirinhos, das remoções nas
grandes cidades pelo estado de exceção que se instala por causa da Copa
de 2014 e das Olimpíadas de 2016, da Candelária, do Carandiru, da
reportagem acima citada de Eliane Brum… E poderíamos seguir dando tantos
exemplos, infinitos, né?
O mesmo informe da Anistia
Internacional dá conta de que 23 dos 27 países que votaram por sanções
contra Cuba por violações dos direitos humanos são apontados pela
própria Anistia como violadores muito maiores do que Cuba nos direitos
humanos. O que nos leva a crer que a maior violação aos direitos humanos
em Cuba está mesmo na base militar americana de Guantánamo. Quem dirá o
contrário, quem será capaz?
Tampouco eu seria panfletário ou
bobinho de falar em “liberdade de expressão” em Cuba. Apenas não sou
panfletário ou bobinho de omitir o nosso quadro. Ou o das grandes
corporações, dos barões da mídia mundiais. Alguém ignora o quanto de
poderio econômico serve de filtro para o noticiário nosso de cada dia,
para escolher o que vai para as páginas ou ao ar? Se não acredita, então
fique esperando no horário nobre a apuração séria dos desmandos da Copa
de 2014 ou 2016. Não vale algo pontual, quando o próprio interesse está
em jogo…
Esqueçam as duas linhas de quatro, o 4-2-3-1 e as
confusões da Turma do Didi (diretoria do Flamengo) e Luxemburgo, além da
operação de Rogério Ceni. A semana que começa será de Yoani Sánchez,
alguém tem dúvida? Brasileiros envolvidos na cobertura da visita de
Dilma a Cuba irão procurar a blogueira. Traçarão perfis. Ela que ganhou
espaço como colunista do Globo, que recebeu o Jornal Nacional esses dias
e tem dado entrevista pra todos os órgãos de imprensa brasileiros, irá
falar mais do que nunca. Espera-se que os envolvidos na cobertura tenham
ao menos um pouco da categoria e cumpram os deveres do ofício como fez o
jornalista francês Salim Lamrani, professor da Sorbonne. O único
jornalista do mundo até aqui a fazer algumas perguntas elementares para
Yoani. O único a estranhar que a blogueira tenha recebido Bisa Williams,
diplomata americana em sua casa e não tenha revelado. O único a pelo
menos questionar o que poderia estar por trás da dimensão que Yoani
ganhou no mundo, além dos 300 mil euros recebidos em prêmios nos últimos
tempos. Uma entrevista que vale a pena. É enorme, mas vale. Pelo menos
para que possamos ter algumas interrogações quando começar a “semana
Yoani”.
Aos colegas envolvidos na cobertura in loco, boa sorte.
Independentemente de sistemas políticos, o que fica ao fim de tudo,
sempre, é gente. Curtam essa gente especial. Em alguns momentos, não
saberão se estão na Pedra do Sal, aqui em São Sebastião do Rio de
Janeiro ou em Habana Vieja. Esqueçam as questões ideológicas e travem
conversa com aqueles que mais rápido falam no mundo. Ninguém consegue
falar mais rápido do que um cubano, quase engolindo sílabas. Esqueça os
chavões, o que leu. Não comece a conversa por “companheiro”. Quem é de
rua sabe que nas quebradas o papo é outro. Bote a mão no ombro, chame de
“sócio”, “cumpadre”, “amigo” que seja. Vai encontrar uma gente altiva,
de cabeça erguida. Na correria, como em qualquer lugar do mundo.
Lembrem-se também que o mojito é na Bodeguita e o daiquiri na Floridita…
E na hora em que estiver trabalhando, oxalá possa deixar os
preconceitos de lado. Nem de um lado nem do outro. Do mesmo jeito que
não valem as versões e protocolos oficiais, se der para relativizar pelo
menos tudo o que vê de mazelas, tentar entender o contexto, ir além,
vai dar para sair de cabeça erguida. Do contrário, se for mais um
voltando com velhos chavões e preconceitos, será mais um a conhecer a
maldição da despedida em Cuba. Consta que todos aqueles que não foram
capazes de manter o equilíbrio e a correção em coberturas habaneiras,
ganharam um nó eterno na garganta, adquirido na hora de ir embora e que
acompanha o resto da vida, em forma de vergonha. Bate forte como
arrependimento quando se pensa em tudo o que se escreveu pensando na voz
do dono. Um mal que acomete a quem pecou diante de Gutemberg, e vem
quando se passa pelos dizeres na saída do aeroporto (nada pode ser mais
devastador):
“Esta noite, 200 milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo. Nenhuma delas é cubana”. .
Ao visitar Cuba pela primeira vez como presidenta da República, Dilma
Rousseff condenou o bloqueio econômico imposto ao país. Segundo a
presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o país
caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias que
também são estratégicas para o Brasil.
"Eu acredito que a grande contribuição que nós podemos dar aqui, a Cuba,
é ajudar a desenvolver todo o processo econômico", disse. "A melhor
forma de o Brasil ajudar Cuba é contribuir para acabar com esse
processo, que eu considero que não leva à grande coisa, leva mais à
pobreza das populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do
embargo, do impedimento do comércio".
Dilma citou as iniciativas brasileiras em Cuba que ela considera
estratégicas, como a política de crédito para compra de alimentos. Por
meio de um crédito rotativo, o Brasil financia para Cuba a compra de
produtos alimentícios brasileiros. Essa linha oferece US$ 400 milhões em
crédito.
Além disso, o programa federal Mais Alimentos financia a compra
de máquinas e equipamentos para a produção de alimentos em Cuba. Nessa
modalidade, o crédito oferecido ao país caribenho é de US$ 200 milhões,
de acordo com informações da própria presidenta. "É impossível
considerar correta a política de bloqueio de alimentos para um povo",
enfatizou.
Dilma também citou a parceria para a ampliação e modernização do Porto
de Mariel, estratégico para o comércio externo do país. "Trata-se de um
sistema logístico de exportações de bens", disse. Dos cerca de US$ 900
milhões investidos no porto, o Brasil contribui com cerca de US$ 640
milhões. "Nós achamos que é fundamental que se crie aqui condições de
estabilidade para o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidenta.
A presidenta Dilma Rousseff (foto) terá reuniões com o presidente cubano, Raúl Castro, além de conversas com os ministros brasileiros e cubanos
Nesta terça-feira o dia da presidenta Dilma Rousseff em
Havana, capital cubana, começa com homenagens a José Martí – considerado
herói nacional, líder do movimento de independência cubano.
Haverá também reuniões de trabalho entre Dilma e o presidente cubano, Raúl Castro, além de conversas com os ministros brasileiros e cubanos.
Apesar da pressão de movimentos de direitos humanos de Cuba, a
presidenta pretende concentrar as conversas, durante sua visita, em
temas econômicos.
As questões relativas a direitos humanos, como os apelos para a
abertura política e as ações da jornalista e blogueira Yoani Sánchez,
não devem ser discutidos publicamente.
Ao tratar da questão, o ministro das Relações Exteriores, Antonio
Patriota, sinalizou que para o governo brasileiro, houve avanços no que
se refere às negociações entre o governo Castro, a Igreja Católica e a
intermediação do governo espanhol para a libertação de 52 dissidentes
políticos. Também condenou o funcionamento da prisão de Guantánamo –
mantida pelos norte-americanos em território cubano.
Na tarde desta terça-feira, Dilma irá ao Porto de Mariel, a 50
quilômetros de Havana. Há obras de ampliação no porto com o apoio de
empresários e do governo brasileiro.
As obras são apontadas pelas autoridades cubanas como um projeto
estratégico para o aumento do intercâmbio comercial do país. O Brasil
financia 80% das obras, em um total de US$ 683 milhões.
Na conversa que teve com autoridades cubanas no começo desta semana,
Patriota recebeu a informação de que a ideia é transformar a região
portuária de Mariel em um centro industrial.
Um dos projetos é a construção de uma indústria de vidros na área. O
Brasil deve manifestar apoio a esses projetos, pois a presidenta quer
aumentar as parcerias e os acordos bilaterais com os cubanos.
Até segunda-feira à noite não foi confirmado o encontro de Dilma com
Fidel Castro, de 85 anos, ex-presidente de Cuba que governou o país até
2008.
A presidenta chega a Cuba no auge da abertura econômica. As mudanças
em curso fazem parte de um conjunto de ações para vencer as dificuldades
geradas pelo embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962.
Desde 2010, Raúl Castro instaurou um processo de abertura da
economia. As decisões envolvem o estímulo à demissão voluntária de
funcionários públicos, a liberação da compra de automóveis e imóveis, a
permissão para atividades autônomas e o incentivo à agricultura
familiar.
A cena do secretário
estadual de Cultura e pré-candidato a prefeito do PSDB Andrea Matarazzo com o
dedo na cara de uma manifestante foi para as homepages dos principais portais de
notícias do País no sábado, dia 28, à tarde, logo após a inauguração parcial da
nova sede do MAC, no prédio do antigo Detran, em São
Paulo.
No domingo, a foto de
autoria de Paulo Liebert, reproduzida acima, estava na capa da edição impressa
do Estadão. No mesmo dia, a revista Veja, por meio de seu
colunista Reinaldo Azevedo, revelava a suposta identidade da
manifestante: “Quem é aquela mulher (…) cordata, suave, pronta para o diálogo?
(…) É Rafaela Martinelli, aluna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da USP e moradora do Crusp. É publicidade que ela queria, não? Aqui
está”.
Acontece que a estudante
em questão não é Rafaela. A revista Veja errou. Trata-se de Arielli
Tavares Moreira, 22 anos, estudante do 5º ano do curso de Letras da USP. E há
mais incorreções. O colunista também chama os manifestantes de “burguesotes”.
Arielli é de família classe média-baixa da pequena cidade de Tatuí. E Rafaela,
exposta e atacada pela revista de maior circulação do Brasil sem sequer aparecer
na foto, é moradora de Guaianases, zone leste paulistana – e não vive no Crusp,
conforme disse Veja. Para completar, mais um erro: nem Rafaela nem
Arielli são filiadas ao Partido dos Trabalhadores, acusação feita por Azevedo,
Andrea Matarazzo e pelo vereador Floriano Pesaro. Pelo contrário, as meninas são
críticas ao governo Dilma Rousseff e ao PT. A seguir os principais trechos da
conversa com Arielli (que está de fato na foto) e Rafaela (que Veja
“colocou” na foto) feita pelo Desculpe
a nossa falha.
Conversa com Arielli
Tavares Moreira, estudante de Letras da USP, que está na
foto
Você pode por gentileza
descrever como foi aquele momento da discussão com Andrea
Matarazzo?
No momento da foto,
estávamos cantando o refrão “Alckmin, seu matador! Assassinando o povo
trabalhador!”. Isso tem sido cantado por ativistas do movimento social do País
inteiro, que estão organizando atos exigindo que o PSDB pague pelo sofrimento
que tem causado, como no caso do Pinheirinho. [O secretário] apontou o
dedo pra mim e me chamou de “mal-educada”. De fato, para a ideologia burguesa,
hipocrisia é sinônimo de educação e dizer a verdade sem meias palavras não é de
bom tom. Tomado pelo ímpeto professoral de quem insiste em dar “aulas de
democracia”, ele continuou se aproximando e me chamando de mal-educada. Em
seguida um de seus assessores conseguiu convencê-lo a entrar no carro, e ele foi
embora.
Ele diz que você cuspiu
na cara dele, isso é verdade?
Não. Depois que a foto
foi veiculada para todo canto, vi que ele me acusou de ter cuspido nele. Não me
surpreende nada que uma pessoa que está de mãos dadas com a especulação
imobiliária há tanto tempo tenha de inventar uma mentira dessas para justificar
a postura truculenta. Afinal, não pega bem uma foto com o dedo na cara de uma
manifestante em ano de eleição. Andrea Matarazzo é filho da elite paulistana e
tem uma história no PSDB. Ele é o responsável pela elaboração do projeto “Nova
Luz”, que visa “revitalizar” o Centro à moda tucana, ou seja, expulsando e
eliminando a população em situação de rua. Também foi ele quem assinou o projeto
de calçada “antimendigo”.
[Abaixo o vídeo do
momento da discussão, em que se ouve que outra frase repetida diversas vezes
pelo secretário: “Estraguem meu carro”, dita em tom
desafiador.]
Por que você resolveu ir
ao MAC?
Enquanto a elite
paulistana finge ser educada inaugurando seus museus, sujam as mãos de sangue no
massacre do Pinheirinho. A cada dia que passa se desfaz o mito de uma operação
de desocupação pacífica. Há relatos de feridos e desaparecidos que ainda não
foram localizados depois da ação da PM. Fui então na inauguração do MAC porque
vi na internet que Alckmin e Rodas [João Grandino Rodas, reitor da USP]
estariam lá. Fomos protestar contra a ação da PM na USP, na Cracolândia e no
Pinheirinho. Tanto Rodas quanto Alckmin defendem um projeto de sociedade
contrário ao meu e de centenas de ativistas do movimento social. E é contra esse
projeto que precisamos lutar, não apenas dentro dos muros da universidade. Não
me surpreende que ambos tenham mostrado o quanto são covardes ao não comparecer
à inauguração.
O que você achou de
aparecer na capa de jornais e em grandes portais com o
secretário?
A exposição assusta um
pouco, mas não estou ali expondo apenas minha individualidade, o clique registra
não apenas a minha indignação, mas a de minha geração, junto comigo tinham
vários estudantes, poderiam ter fotografado qualquer um de nós. A repercussão
está relacionada também ao fato de que as pessoas estão tomando conhecimento do
que aconteceu no Pinheirinho e está ficando difícil para mídia esconder os
fatos, como faz normalmente.
O que você diria às
pessoas que afirmam que todo estudante da USP é maconheiro e
vagabundo?
Em minha opinião ser
estudante de uma universidade pública é mais do que assistir as aulas e
conseguir um diploma. Temos a responsabilidade de ter uma visão crítica sobre o
que acontece a nosso redor. Quando a mídia tenta colocar rótulos sobre os
estudantes ela não está fazendo nada além de reduzir a opinião das pessoas, com
o objetivo de impedir que elas se expressem. Não é à toa que nunca vimos uma
entrevista completa de um estudante sobre uma pauta do movimento social
veiculada pela grande mídia.
O que você acha do
Reinado Azevedo? E da mídia convencional em geral?
Infelizmente Reinaldo
Azevedo não tem sua licença de jornalista cassada, então segue cumprindo um
desfavor para a comunicação, sem qualquer tipo de compromisso ético. Em vez de
argumentar sobre a nossa atitude, reduziu o protesto a mim e tentou me
desmoralizar com fotos e piadinhas de mau gosto. O mais preocupante é vê-lo
incitando a violência contra os manifestantes e apoiando a atitude truculenta do
secretário, fazendo coro com o fascismo e com o nazismo. Vendo o que significam
esses momentos na história do mundo acredito que não se deve incitar esse tipo
de ação como esse “jornalista” faz usualmente.
O vereador Floriano
Pesaro, que estava ao lado de Andrea, classificou vocês de
“pseudo-manifestantes” e “nazipetistas”. O que você acha
disso?
Se fôssemos inocentes
diríamos que o vereador está mal informado. Mas, sabendo de quem se trata, diria
que ele tenta fazer as pessoas acreditarem que estamos fazendo isso porque é ano
de eleição. Minha militância é ativa independente desses períodos. Sou militante
do PSTU e milito contra as injustiças sociais que estes senhores seguem
perpetuando. Mas é claro que eles não podem compreender o que isso significa.
Para eles a situação dos trabalhadores brasileiros que passam fome e não têm
onde morar não passam de números em seus relatórios.
Você é filiada ao PT? O
que você acha do Partido dos Trabalhadores, de Lula e de
Dilma?
Assim como Lula, a
presidente Dilma tem a confiança da maioria dos trabalhadores do País e tem o
poder do Estado. Se ela quiser pode resolver a vida de todos os moradores do
Pinheirinho desapropriando o terreno e o transformando em área de interesse
social. Não é possível que ela se omita enquanto um massacre segue acontecendo.
Quem de fato está ao lado dos trabalhadores não pode ficar apenas na
torcida.
O que você acha dessa
história de “acusarem” de petistas todos os que criticam Alckmin ou Kassab? Só
petistas ou filiados a outros partidos de esquerda desaprovam o governo e
protestam contra eles?
É claro que não. Eles
fazem essas acusações rasas – para dizer o mínimo – para perpetuar a visão
maniqueísta deles. Essa polarização entre o PT e o PSDB é falsa. As pessoas se
mobilizam quando as contradições entre a vida e a nossa consciência se ficam tão
agudas que se torna impossível suportar calado, e isso não depende de nenhum
partido ou tampouco de quantos livros marxistas você leu na
vida.
Arielli no centro paulistano, em
foto de seu Facebook
Por fim, Reinaldo Azevedo
chamou-a de “burguesote”. Você é de família rica?
Durante o ato alguns dos
presentes também nos acusaram de “burguesinhos” ou “filhinhos de papai”. Eu sou
de uma família de classe média baixa do interior (Tatuí/SP) e acredito que não
importa da onde você veio, mas sim ao lado de quem você quer
estar.
Conversa com Rafaela
Martinelli, também estudante de Letras da USP, que foi “colocada” na foto por
Veja
O que você achou de ser
identificada erroneamente como a “garota da foto” por Reinaldo Azevedo no site
da Veja?
Eu não tenho paciência
pro jornalismo de quinta categoria da Veja. Eles não fazem nem questão de
disfarçar a parcialidade deles. Como um texto tão chulo – independente da
posição que defenda – pode ser considerado jornalismo? É
nojento.
Você estava no protesto
do MAC? Se sim, por favor fale um pouco como foi lá.
Sim. Quando vi que
teríamos em São Paulo um evento que juntaria Matarazzo, Alckmin e Rodas, reitor
da USP, no mesmo lugar pensei que não poderíamos deixar ir. Aí criei um evento
no Facebook. Não imaginava que daria certo, mas felizmente deu. O governador não
apareceu, e aí já temos um problema: um governador que esconde a cara da
população não é digno de confiança nenhuma. E não tinha motivo pra se esconder.
Ninguém lá, além da PM, estava armado ou coisa parecida. O reitor da USP viu os
manifestantes de dentro do carro e foi embora. Ainda lá no evento conseguimos
cercar o Maluf e o Matarazzo. Fizemos algumas perguntas desconfortáveis pro
Maluf até que ele foi embora. Depois fizemos o mesmo com o Matarazzo, mas ele e
os homens que o acompanhavam foram bem mais agressivos. Um dos manifestantes
revidou e foi imobilizado pela PM. O que eu achava mais bizarro é que esses
engravatados é que vinham pra cima dos manifestantes e era a nós que a polícia
repreendia. É só olhar as fotos! Tem um homem de camisa rosa que aparece em
várias delas, claramente exaltado, que veio pra cima de vários de nós. Eu tentei
impedi-lo de bater num manifestante e tomei um soco no braço e um empurrão. A
maior agressão que partiu dos manifestantes foi uma ovada e, francamente, diante
de toda a repressão policial que temos presenciado ultimamente chamar uma ovada
de “violência” é risível.
[Abaixo o vídeo do
rapaz de camisa rosa, que estava com Andrea Matarazzo e o vereador Floriano
Pesaro, partindo pra cima dos manifestantes.]
O que você diria às
pessoas que pensam que todo estudante da USP é maconheiro e
vagabundo?
Infelizmente essa é uma
reação normal. As pessoas falam que há certas formas de manifestação que não são
corretas. Concordo, mas em 2009 na USP atiramos flores nos policiais e fomos
chamados de vândalos. Acho que chegamos ao ponto crítico em que qualquer
movimento mínimo que ouse nos tirar da “normalidade” será chamado de vandalismo.
Depois da manifestação, uma senhora me abordou e disse que deveríamos estar
protestando contra a corrupção. Disse a ela que demonstrar repúdio a um governo
que subsidia canalhas como o Naji Nahas e o João Grandino Rodas é uma forma
muito concreta de se manifestar contra a corrupção, que não adianta achar que
“corrupção” é só uma questão de caráter: há um sistema por trás. Batemos um papo
lá e ela até apertou minha mão depois. Quer dizer, no fim das contas, acho que o
caminho é esse: tirar as pessoas da zona de conforto, do diletantismo e da
indignação inócua e fazê-las tomar um posicionamento. Para isso servem as
manifestações.
Rafaela no grupo de teatro do
qual faz parte
O vereador Floriano
Pesaro, que estava ao lado de Andrea, chamou vocês de “pseudo-manifestantes” e
“nazipetistas”. O que você acha disso?
Qual é o critério para se
definir quem são “pseudo-manifestantes” ou manifestantes “de verdade”? E nazista
pra mim é quem promove políticas de extermínio como no Pinheirinho e na
Cracolândia.
Você é filiada ao
PT?
Não sou filiada a nenhum
partido.
Reinaldo disse que você é
da comunidade Marxismo e PT, isso é verdade? Você está em alguma comunidade do
tipo no Facebook?
Eu sigo no Facebook uma
corrente do PT que se chama “Esquerda Marxista”, assim como também sigo muitos
outros partidos, correntes e movimentos sociais.
O que você acha dessa
história de “acusarem” de petistas todos os que criticam Alckmin ou Kassab? Você
acredita que só petistas desaprovam e protestam contra
eles?
O PT é a maior oposição
ao PSDB na grande política, então é natural que associem qualquer tipo de
oposição ao PT. Mas acreditar nisso é um tanto
absurdo…
Juiz de Direito Aposentado pelo TJ/RJ; inscrito na OAB/RJ, tendo advogado depois de aposentado, mas não quer advogar mais nem tampouco dar consultas; foi aprovado com nota máxima para o curso de DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL do UERJ ; fez curso de extensão de jornalismo na UFRJ em 2.008.
Joseph Pulitzer ( 1847 - 1911 ) e Millôr Fernandes ( 1925 - 2012 )
RIO DE JANEIRO - BRASIL
Millôr Fernandes em 2006: "“A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime”.
"A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."
- prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard
“Na imprensa do Brasil, ninguém vai saber o que aconteceu no Brasil com o meu governo. O futuro leitor tem que ler as revistas inglesas, francesas, os jornais alemães, e, acima de tudo, vocês, a internet”. - Presidente Lula, aos Blogueiros
RIO DE JANEIRO - BRASIL
Mais bonita e conhecida praia urbana do mundo, cidade e estado de origem do Blogueiro, que agora reside em Fortaleza, a terra do sol.
Sonegômetro
Deixaram de ser arrecadados pelo setor público por meio de sonegação, elisão fiscal, informalidade
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