Hoje, 89% votariam em Dilma e Lula e apenas 6% na oposição. (5% não responderam)
As boas notícias do Datafolha para
Dilma Rousseff se estendem à seara tucana. Entre os que declaram ter
votado em José Serra para presidente em 2010, a presidente tem 52% de
avaliação ótima ou boa. Dilma é aprovada por 60% dos simpatizantes do
PSDB.
A presidente Dilma Rousseff bateu mais
um recorde de popularidade, mas o ex presidente Lula, é o preferido dos
brasileiros para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014.
Esse é o resultado principal da
pesquisa Datafolha realizada nos dias 18 e 19 deste mês com 2.588
pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de
dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, contra 59% em janeiro.
Trata-se de um recorde sob dois
aspectos: é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º
de janeiro de 2011, e é também a maior aprovação presidencial com um ano
e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo
Datafolha.
Para 29%, Dilma faz um governo
regular. Outros 5% consideram que a atual administração é ruim ou
péssima. Em janeiro, essas taxas eram de 33% e 6%, respectivamente.
Como a curva de popularidade
positiva de Dilma tem sido ascendente desde o início, o Datafolha
incluiu desta vez uma nova pergunta no levantamento sobre a eleição de
2014 -quem deveria ser o candidato do PT a presidente: Dilma ou Lula?
As respostas foram bem mais
favoráveis a Lula. Ele é o predileto de 57% dos brasileiros para
disputar novamente o Planalto daqui a dois anos e meio. Outros 32% citam
Dilma. Para 6%, nenhum dos dois deve concorrer. E 5% não souberam
responder.
"A presidente Dilma vem tem
tendo curva crescente de popularidade e pode reduzir essa desvantagem em
relação a Lula se mantiver essa trajetória", diz Mauro Paulino, diretor
do Datafolha.
Dilma, entretanto, está
tecnicamente empatada com o antecessor, dentro da margem de erro, quando
se observam grupos considerados formadores de opinião.
Por exemplo, entre os eleitores
com renda acima de dez salários mínimos, Dilma tem 48% contra 45% de
Lula. Situação de empate técnico.
O mesmo entre os que têm escolaridade de nível superior: 42% para atual presidente e 41% para seu antecessor.
A ATUAL E OS EX
A comparação com os dois últimos
presidentes é muito favorável a Dilma e seus 64% de aprovação. Nesta
época, em seu primeiro mandato, Lula tinha 38%. O tucano Fernando
Henrique Cardoso tinha ainda menos, só 30%.
Mesmo no segundo mandato, Lula tinha 55% de aprovação com um ano e três meses de governo. Ou seja, nove pontos menos que Dilma.
A alta da Dilma foi em quase todas as faixas de renda, idade e escolaridade.
Grupos socioeconômicos nos quais
Dilma não ia tão bem agora mostraram forte reação. É o caso dos
brasileiros com renda familiar acima de dez salários mínimos -4% da
população. A petista subiu 17 pontos nesse grupo, passando de 53% para
70%.
Outra alta significativa foi
entre a população mais pobre, com renda até dois mínimos por mês -uma
massa de 48% dos brasileiros. Nesse grupo, Dilma saiu de 59% para 64% de
aprovação.
O atual levantamento foi feito
já sob o impacto da queda da taxa de juros de bancos e da redução da
taxa básica de juros do país, que passou de 9,75% para 9% na quarta.
A aprovação pessoal da
presidente também evoluiu. Para 68%, o desempenho de Dilma é ótimo ou
bom; 25% dizem que é regular; 4% avaliam como ruim ou péssimo.Na Folha
Se 2º turno fosse hoje, Dilma teria 69% dos votos
O segundo turno da eleição
presidencial não foi assim um passeio para Dilma Rousseff. A candidata
do PT teve 56,05% nas urnas contra 43,95% do adversário do PSDB, José
Serra.
O Datafolha investigou o que
ocorreria se a mesma disputa se desse agora. Aí sim Dilma venceria por
larga margem, com 69% contra 21% de Serra.
Se esse hipotético embate se
repetisse, 6% dos eleitores não votariam nem em Serra nem em Dilma.
Outros 4% se declararam indecisos.
Chama a atenção que 26% dos
eleitores que votaram em Serra agora declaram voto em Dilma. E 8% dos
que votaram nela hoje dizem preferir o tucano.
Para analisar essa simulação de
disputa eleitoral é necessário considerar que Serra está há algum tempo
sem a mesma exposição de mídia que tem a presidente da República. Ou
seja, não existe de fato uma situação de embate real entre ambos.
Feita a ressalva, vale registrar
que o tucano teria seu melhor desempenho entre eleitores com mais 60
anos (23%) e entre os que têm renda de cinco a dez salários mínimos
(24%).
Já Dilma aparece com sua taxa de
intenção de voto mais favorável entre os eleitores de 25 a 34 anos
(74%) e nos grupos de homens e pessoas apenas com o ensino fundamental,
ambos dando a ela 71% da preferência. Ela nunca chegou a esse patamar em
2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário