Joaquim Barbosa, vítima de sua própria história, sujigado pela
estressante missão de impor sua negritude sendo mais e melhor na elite,
onde já se nasce com o status que ele tenta alcançar. Ayres Brito,
ansiando por vingança desde que os eleitores do PT lhe negaram votos e
Dirceu lhe negou uma segunda tentativa de eleger-se. Luis Fux, Marco
Aurélio Mello, Celso de Melo, Gilmar Mendes, caracteres frouxos a
serviço da opinião publicada, dos mimos dos que perderam nas urnas.
Gurgel, o medíocre destinado ao esquecimento que viu uma oportunidade de
se fazer notar. Esses homúnculos deram-se ao desplante de afrontar a
nação e condenar dois de seus heróis, para alegria de covardes e de
gente minúscula às quais faltou brio, coragem e lucidez para fazer o que
precisava ser feito quando tiveram a oportunidade. Gente que alimentava
sua inveja do brilho de Dirceu e Genoíno. O STF apequenou-se, seus
podres poderes exalam um fedor que impregna cada cidadão deste país, a
república ficou menor e menos respeitável, os valores da nação chafurdam
na pocilga do PIG. Só pude me orgulhar do Brasil depois de velho, e por
pouco tempo. Não conseguirei de novo. Aos que aplaudem a condenação de
Dirceu e Genoíno só posso desejar uma vida curta e sofrida. Espero que
algum dia uma nova geração se espelhe no exemplo dos condenados e passe a
limpo essa mancha terrível que me envergonha.
http://www.advivo.com.br/blog/luiz-seixas/os-podres-poderes-do-stf
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