sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lula deixa Folha e O Globo ' surpresos' e a fazer palhaçadas

 

Do  Blog Palavra Livre - 17/01/2013


Por Davis Sena Filho

Eu não sei o que se passa com a imprensa brasileira de direita e de negócios privados. Estranho mesmo. Os jornalões  O Globo e  Folha de S. Paulo ficaram literalmente “surpresos” com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião esta semana com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e seu secretariado. Realmente, os tons das críticas foram dramáticos, e, irremediavelmente, irônicos. É a verdadeira palhaçada.



Lula recebeu a faixa e os barões da imprensa o odiaram ainda mais.
Os editores de tais jornais conservadores, que lideram há dez anos, no lugar do PSDB, a oposição política aos governos trabalhistas, ficaram primeiramente assoberbados, para logo se sentirem inconformados com a visita do maior líder político do Brasil, filiado ao PT e que visitou um prefeito eleito pelo mesmo partido, com o apoio do ex-mandatário brasileiro. Incrível, não? Nunca vi tanta desfaçatez e incongruência.



Lula foi decisivo na eleição que elegeu Haddad, bem como na que elegeu Dilma Rousseff presidenta do Brasil, política também filiada ao PT. Mesmo assim, de forma insensata e intolerante, os jornalões porta-vozes da direita brasileira e estrangeira se dão o direito e ao luxo de ficarem absolutamente boquiabertos, quiçá, estupefatos, com a presença de Lula em reuniões com autoridades que integram o mesmo partido e que foram, além de tudo, ministros do Governo do político trabalhista.



No dia 25, Lula vai se encontrar com a presidenta Dilma Rousseff, e vai falar de política, de programa de governo, de projetos e também de estratégias para enfrentar uma direita hidrofóbica, mas derrotada; intolerante, mas fracassada; escandalosa, mas mentirosa; preconceituosa, mas dissimulada; e golpista, pois violenta como demonstrou no passado e a agora se comporta como tal no presente.

Marinho e Figueiredo: parceria midiática com a ditadura que matou e torturou.
Ao prefeito paulistano, Fernando Haddad, Lula pediu por uma administração democrática, "a maior proximidade possível da gestão municipal com a população". Solicitou ainda atenção com os pobres, em especial com os moradores de rua. Além disso, o líder trabalhista pediu ao prefeito a elaboração de projetos que viabilizem maiores aportes orçamentários para que São Paulo tenha recursos como ocorreu com o Rio de Janeiro, que hoje vivencia um ciclo financeiro, econômico e social formidável.

O Rio de Janeiro, Estado da Federação abandonado por mais de três décadas pelos sucessivos presidentes da República, que foi ao fundo do poço e se tornou o alvo preferencial da imprensa de mercado. O Rio cuja capital é a cidade mais internacional do Brasil e que foi incessantemente e sistematicamente injuriado e caluniado pelo sistema midiático paulista e pela carioca Organizações(?) Globo, que sempre tiveram seus interesses políticos e econômicos no Estado de São Paulo e que há quase 20 anos apoiam, indubitavelmente, o PSDB dos tucanos e seus aliados. Lula mudou esse terrível panorama. O povo carioca sabe disso; e a Globo, para seu desgosto, também.

Para quem quiser saber, o ex-presidente Lula vai se encontrar com a presidenta Dilma para conversar sobre assuntos de estado e de governo. Lula, tal qual a Getúlio Vargas, mesmo fora do poder, ou seja, sem mandato, tem prestígio político e o respeito da maioria da população brasileira. A resumir: Lula não é o FHC e muito menos o FHC – o Neoliberal – é o Lula. Por quê? Porque Lula tem voto e influência, tanto em âmbito interno quanto externo. O  O Globo e a  Folha sabem disso, como sabiam os pais dos atuais proprietários desses jornalões no que diz respeito a Getúlio Vargas. Ponto.
Desde a revolução cartola de 1932,  os Frias (Folha) apostam em golpes.



O ex-mandatário petista tem tanto prestígio que vai levar a Dilma Rousseff as reivindicações e as reclamações de setores importantes e poderosos do empresariado e dos bancos, que procuraram o ex-presidente Lula para que ele fizesse uma ponte e com isso os empresários pudessem ser ouvidos com maior atenção pela presidenta Dilma. A esses fatos se dão os nomes de prestígio e influência, realidades que os candidatos a qualquer coisa dos barões da imprensa não têm.

Lula nunca se importou com tal baronato, que compõe o setor mais atrasado do empresariado e que ainda sonham com a Política do Café com Leite ou até mesmo com a volta da escravidão. A imprensa comercial e privada é golpista e se aproveita de qualquer subterfúgio para pôr os “seus” (tucanos) no poder ou qualquer aventureiro político que o valha, como, por exemplo, o Luciano Huck. Lula vai à Dilma e ao Haddad, porque é assim que se faz política. É isso aí.

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