Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus congêneres
na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares em toda
América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das famílias que
controlam a midia em todos países do continente - famílias que
derrubavam governos e mudavam leis - continuam a fazer o que sempre
fizeram: política o tempo todo.
Como agora, nitidamente, nos casos da energia elétrica e dos
combustíveis. Sempre se beneficiaram das ditaduras. Como beneficiaram-se
aqui no Brasil. Daí a política de pressão e chantagem que exercem sobre
o governo Dilma Rousseff, que vai até além da oposição pura e simples e
da tentativa de desgastar o governo e derrotá-lo.
Querem cooptá-lo e impor suas posições e interesses. Querem sentar à
mesa para decidir os destinos do país. Querem se precaver dos riscos do
governo da presidenta Dilma Rousseff, o 3º governo do PT, dar certo. Daí
a torcida pelo quanto pior melhor, e a leniência, a prevaricação com os
malfeitos da oposição e de seus candidatos velhos e novos, com seus
escândalos e desgovernos.
Querem se precaver dos riscos de o governo dar certo
Como nos casos do contraventor Carlos Ramos Cachoeira, que capturou um
governo - o de Goiás -, e do fracasso tucano em São Paulo depois de 20
anos de governo do PSDB. São agentes políticos e atuam como tais. Basta
ver como a cada eleição assumem posições políticas e apoiam candidatos -
na melhor das hipóteses em editoriais, mas geralmente dirigindo o
noticiário.
Ultimamente andam articulando e participando de ações políticas como no
julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Defendem
interesses econômicos e comerciais. Fazem uma espécie de trafico de
influência, de lobby encoberto. Encoberto na forma, mas atuam
abertamente em oposição às politicas dos governos do PT, aprovadas três
vezes nas urnas pela soberania popular nas duas eleições do presidente
Lula (2002 e 2006) e na da presidenta Dilma (2010).
São aliados dos órgãos estatais capturados por eles e pela oposição e
defendem suas ações de forma encoberta por um discurso moralista e falso
de combate a corrupção. Antes era a iminência do racionamento de
energia o que mais entusiasmava a mídia. Agora é uma torcida para que
não vingue a redução de 20% nas contas de luz, a vigorar a partir do
próximo dia 5 de fevereiro.
O Globo, dos Marinho, lidera nos dois casos
Nos últimos dias, atenuada um pouco a pressão das elétricas para terem
seus interesses atendidos com o argumento de que, se não fossem, haveria
racionamento, a pressão agora é para que o aumento de combustível venha
já e o mais alto possível. Nisso, dão (os jornais) até dia que o
reajuste entrará em vigor, quando o governo diz que ainda estuda e nem
sequer estabeleceu o índice desse aumento.
Daí que a atual ação predatória e impatriótica contra a redução das
contas de luz é apenas uma pequena amostra da ação nefasta dos
proprietários e controladores dos principais meios de comunicação hoje,
verdadeiros censores no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário