sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lula, Dilma, corrupção, marco regulatório, imprensa, oposição e 2014

 


Nada vai adiantar se o Governo de Dilma Rousseff não propiciar as condições para que o povo brasileiro tenha um sistema de comunicação democrático e aberto à sociedade
  
DAVIS SENA FILHO

Davis Sena FilhoO Partido dos Trabalhadores anuncia que a imprensa corporativa e de mercado está a fazer campanha para taxar o ex-presidente Lula de corrupto. Não é somente isso. A mídia de direita deseja, sobretudo, que Lula se cale, não articule composições políticas e que não apareça, de forma positiva, em suas telas televisivas, bem como nas páginas dos jornais e revistas. A ordem é não mostrar, de forma alguma, seu legado, além de superdimensionar até os fatos corriqueiros, além de criar polêmicas onde não existem polêmicas. E crises onde não há crise.

É o verdadeiro e autêntico jornalismo de esgoto, declaratório, elaborado na fofoca e na maledicência cujo objetivo é desqualificar o único político brasileiro de grandeza internacional e que se prepara para o combate das eleições de 2014. Por seu turno, até que enfim o PT saiu do imobilismo, porque se depender do Governo da presidenta Dilma Rousseff, política filiada ao partido, os integrantes do PT que estão na linha de frente a enfrentar uma oposição não partidária e sem voto vão ser imolados e calados sem o direito de se defender e muito menos se contrapor ao que é dito pela máquina midiática e por seus aliados incrustrados no STF.

É a ditadura da imprensa de negócios privados, que tem lado, cor e ideologia. A imprensa alienígena e de direita controlada, a ferro e a fogo, pelos patrões da oligarquia midiática e por setores poderosos do Judiciário (STF, STJ e PGR), que interferem no processo politico brasileiro, por intermédio da desconstrução da imagem de Lula, da criminalização do PT e da judicialização da política, que acarreta o engessamento da autonomia do Congresso e do seu direito constitucional de legislar.

Agora o PT “descobriu” que a direita sempre vai proceder e agir como direita, ou seja, tal qual ao escorpião, que vai sempre agir e proceder como escorpião. Então, vamos às perguntas que não querem calar: por que o PT até o momento não lançou ainda, em âmbito nacional, uma campanha a favor da efetivação do marco regulatório para as mídias? E por que a presidenta Dilma Rousseff tem tanta parcimônia com os plutocratas de mídias, que há quase um século golpeiam os políticos que não rezam por suas cartilhas, ou seja, aqueles que não seguem seus princípios políticos e seus interesses econômicos? Com a resposta, a própria presidenta, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e o ministro das comunicações Paulo Bernardo.

A verdade é que a imprensa de caráter golpista pauta seus aliados, a oposição partidária (PSDB, PPS e DEM) e o Judiciário, e cria as estratégias políticas e criminosas de boicote e de sabotagem contra os governos trabalhistas de Lula e agora o de Dilma. A presidenta sabe disso e sempre soube. Afinal, ela militou na esquerda armada, foi presa e vitimada pela tortura. Ninguém está mais consciente do que a presidenta sobre o fato e a realidade de que os barões da imprensa jamais comporão politicamente com mandatários trabalhistas. Essa gente de direita tem uma imensa compreensão de quem são os trabalhistas e o que representam: o segmento ideológico e político brasileiro que deu fim definitivo à escravidão em 1930, bem como modernizou e industrializou o País, além de distribuir renda e garantir os direitos trabalhistas.

Os barões da imprensa conservadora e os homens e mulheres que alugam suas forças de trabalho e servem como porta-vozes de seus patrões sempre souberam que foram os trabalhistas que modernizaram e criaram ferramentas de controle estatal no que diz respeito à arrecadação do estado e à fiscalização do setor privado, que teima em sonegar impostos e desviar recursos de forma criminosa para o exterior. A direita sempre soube disso e por isso, na verdade, nunca se preocupou muito, apesar de tê-los perseguidos, com os comunistas que se tornaram ex-comunistas e que hoje, desavergonhadamente, são aliados de seus algozes, a exemplo de Roberto Freire, Raul Jungmann, Fernando Gabeira, Ferreira Gullar e muitos outros, como o Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal —, que vendeu o País e não satisfeito foi ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires na mão, porque quebrou o Brasil três vezes.

Acontece que nada vai adiantar se o Governo de Dilma Rousseff não propiciar as condições para que o povo brasileiro tenha um sistema de comunicação democrático e aberto à sociedade. Enquanto houver meia dúzia de oligarcas a dominar um setor econômico da maior importância para qualquer País, a sociedade vai ficar à mercê dos ditames de empresários que são capazes, como ocorreu no passado, de conspirar contra governantes eleitos pela população e, de forma real, concretizar golpes de estado. Lembremos, sempre, de Getúlio Vargas, de João Goulart e até mesmo Leonel Brizola, que não foi presidente da República, mas pagou um preço altíssimo por jamais ter sido cooptado pelos senhores condestáveis da mídia privada brasileira.

Como se percebe, no Brasil e em muitos países vizinhos da América do Sul presidentes trabalhistas foram, recorrentemente, alvos de uma direita cruel, perversa e capaz de qualquer ato ou ação para derrubar do poder mandatários trabalhistas que colocaram em prática seus programas de governo e a projetos de estado. A direita midiática, política e judiciária, com o apoio de setores da indústria, do campo, do comércio e dos banqueiros, querem a derrota de Dilma Rousseff em 2014, que insiste a não enxergar a montanha que está à frente de seus olhos. Contudo, é preciso ter discernimento e coragem. Não haverá paz para governar e muito menos para efetivar as políticas públicas se a presidenta continuar a tergiversar, a dissimular sobre a séria questão que é a implementação do marco regulatório para o setor midiático.

Para início de conversa, a bancada do PT no Congresso e alguns de seus aliados, como o PCdoB, têm de questionar o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que “esqueceu”, talvez para sempre, o projeto do jornalista Franklin Martins, que dispõe sobre um novo marco regulatório para o segmento midiático brasileiro, tanto na esfera pública quanto no âmbito privado. Afirmo e reafirmo o que já se tornou um mantra: a oligarquia midiática brasileira é historicamente golpista, não tem compromisso com a Nação brasileira, porque é aliada dos interesses de governos estrangeiros, representa os banqueiros, além de ser herdeira da escravidão. Por isso e por causa disso tem um profundo desprezo pelas conquistas sociais e econômicas do povo brasileiro, bem como odeia os políticos trabalhistas que ousaram a ouvir e a atender os anseios e os desejos dos trabalhadores deste País que cooperaram, e muito, para que as “elites” ficassem podres de ricas.

A direita gosta da direita e atura os de fora do seu círculo que foram cooptados, a exemplo de José Serra, aquele que tem sérias dificuldades para terminar um mandato, e, quando a cumpri-lo, recusa-se a melhorar as condições de vida da população. E os barões da imprensa e seus sabujos ainda o chamam de “elite da elite”. Seria cômico se não fosse trágico. Todavia o que está em jogo é a eleição presidencial de 2014, e por isso a campanha sistemática e insidiosa contra o PT e o maior líder político deste País — o ex-presidente Lula.

Lula é um intelectual orgânico, ponderado e sábio, pois conhece profundamente a política brasileira e seus meandros. Tenho a impressão de que quanto mais o jogo político ficar intrincado e radicalizado, mais o Lula gosta, porque, como no futebol, as provocações e as jogadas desleais são o combustível para a reação, ou seja, para o debate e a apresentação de propostas e do que já foi feito por ele e sua equipe, além do que pode ainda ser realizado. Lula elegeu dois técnicos para dois dos cargos mais importantes da República — a Presidência e a Prefeitura de São Paulo.

Ao analisar essas realidades cheguei à conclusão que não adiantou muito aos jornalistas que prestam serviços à oligarquia midiática composta por meia dúzia de famílias. Por isso, torna-se importante a atuação do Judiciário integrado por juízes e promotores conservadores, que fizeram de seus ofícios um auto de fé nada republicano e voltado para combater politicamente os trabalhistas que conquistaram o poder em um tempo de 11 anos e que têm grandes possibilidades de vencer as eleições presidenciais de 2014 e, consequentemente, darem continuidade a programas e projetos sociais e de infraestrutura que deixaram de ser de governo e passaram a ser de estado. E é exatamente essa realidade que incomoda a direita e àqueles que querem e desejam um País VIP, para poucos privilegiados, que de tão autoritários, petulantes e arrogantes pensam que estão “em uma boa” porque, quiçá, consideram-se escolhidos por Deus.

Quando a presidenta Dilma Rousseff compõe extraoficialmente com o baronato midiático procede, a meu ver, de forma arriscada. Quem não se previne fica aberto a contratempos, como ocorre com o boxeador que baixa a guarda ou quando um visitante ou curioso mesmo ao lado do treinador de grandes felinos permite que, por exemplo, um tigre o abrace.  Não é de bom alvitre, e considero que a presidenta trabalhista é cônscia dessa realidade. Não se empenhar para que o Brasil tenha um marco regulatório que atenda e seja coerente com a época atual é nada mais e nada menos do que uma grande insensatez, um despropósito inominável, porque sabemos que a mídia de negócios privados é a voz viva e atuante dos interesses dos grandes conglomerados e trustes nacionais e principalmente internacionais. Ponto.

Dilma Rousseff é a responsável maior por esse estado de coisas no que tange à falta de regras, de um marco regulatório que faça com que o setor midiático atue e aja dentro da legalidade, a seguir preceitos éticos e morais sem ser falso moralista, coisa que muitos homens e mulheres de imprensa se comportam e se conduzem, e, contraditoriamente, transformam-se em lubrificadores da máquina midiática moedora de almas e reputações e que não concede o direito de defesa ao agredido e desrespeitado, porque no Brasil não existe legislação adequada e específica que regulamente a imprensa corporativa e de mercado, que neste País atua e age como se estivesse em um mundo paralelo, alheio às leis a totalmente apropriado a seus devaneios e desejos, a seus interesses e á sua pauta.
É assim que a banda toca nesses pagos verdejantes, de céu anil e do gorgeio do sabiá. Existe uma certa “elite” econômica que se pudesse rasgaria a Constituição, a exemplo da posse do deputado José Genoíno, condenado, sem provas, no caso “mensalão” e que vai assumir uma cadeira na Câmara por ser suplente de um deputado que vai assumir a prefeitura de São José de Campos (SP). A imprensa questiona, maldosamente, a posse do petista de passado histórica e que participou da Guerrilha do Araguaia na década de 1970. Contudo, Genoíno ainda pode recorrer e sua punição ainda não foi publicada pelo Judiciário.

Os jornalistas que servem ao sistema sabem disso, bem como eu sei que o “mensalão” não foi juridicamente comprovado. O julgamento foi de ordem política, e a posse do petista histórico na verdade evidencia, sobretudo, que o País vive uma normalidade democrática tão substancial e sólida que mesmo o cidadão que foi punido pela maioria dos juízes de direita do STF (mas que pode ainda recorrer) tem o direito constitucional de assumir sua cadeira e com o apoio de seu partido, que, ao que parece, começou a reagir à malhação promovida pela imprensa direitista com a cumplicidade e a operacionalidade de juízes e procuradores que se aliaram aos tucanos e seus apêndices (DEM e PPS) que foram derrotados em três eleições presidenciais, perderam São Paulo, bem como, apesar do “mensalão”, vão ter de ver o PT governar o maior número de brasileiros, porque os políticos petistas eleitos vão administrar a maioria das maiores cidades do Brasil. Ponto.

Esta é a verdade que não sai nos jornais conservadores. A direita brasileira herdeira da escravidão e do golpe civil-militar violento e de caráter alienígena, articulado e efetivado para atender os interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos, bem como impedir a concretização das reformas de base propostas pelo grande presidente trabalhista João Goulart não se importa se o crescimento econômico experimentado no Brasil nos últimos 11 anos a beneficiou.

O preconceito ideológico e a crença em um mundo privado que se autorregulamenta, a liberdade excessiva dos banqueiros para jogar no mercado, a valorização dos rentistas em detrimento dos que produzem, os juros altos, a especulação imobiliária, bem como a diminuição dos estados nacionais com a venda de estatais estratégicas de inúmeros países levam os que militam no campo da direita a nadar contra a maré, porque foi exatamente por isso que os países europeus e os Estados Unidos foram vitimados por um tsunami econômico e financeiro que já dura cinco anos e, conforme os especialistas, não tem data para terminar, ou seja, para os países estabilizarem suas economias.

Contudo, os “especialistas” do Instituto Millenium, entidade de direita financiada pelas famílias Marinho e Civita, insistem com a ladainha que não deu certo como demonstram as economias combalidas da maioria dos países europeus e as sérias dificuldades pelas quais passam os EUA. Ademais, quem tem um mínimo de discernimento e sensatez sabe que os inquilinos do Millenium se recusam a pensar o Brasil, como sempre se recusaram as nossas “elites” em todos os tempos.

Ridiculamente tratam o mercado como “deus” e, inquestionavelmente, “esquecem” de trabalhar em prol do bem-estar de grande parte de população que necessita do apoio e da cooperação do estado. Tal entidade conservadora não passa de um foco de golpistas, autênticos reacionários inconformados com os trabalhistas no poder. De forma alguma esses homens e mulheres que posam de sábios vão perder seu tempo a pensar o Brasil, porque simplesmente, antes de tudo, eles servem aoestablishment e se reportam à sociedade, especificamente à parcela conservadora da classe média ressentida e que acredita que manter o status quo é o caminho para que ela, inadvertidamente, tenha ascensão de classe social e, por conseguinte, livrar-se da massa.

Coitada da classe média de caráter lacerdista e que está sempre disposta a participar de marchas da Família com Deus pela Liberdade atualmente reeditada em movimentos Cansei que não atraem mais do que dois mil gatos pingados enraivecidos e obcecados, pois manipulados pelas informações que recebem de uma imprensa que acredita em um mundo para poucos e que pretende perpetuar a hegemonia de classe social e para isso tem como sua principal aliada e irradiadora de suas ideias a reacionária classe média. Bucha de canhão dos ricos e do sistema midiático privado é o que ela é, e que a usam como porta-voz de seus valores e princípios sectários e que luta, ferozmente e rotineiramente, contra a emancipação do povo brasileiro.

O que a direita não compreende ou finge não entender é exatamente isto. Para o povo, Lula simboliza sua própria emancipação, realidade esta que transforma o fundador do PT e da CUT em um político orgânico, inserido na profundamente na sociedade em todas suas faces, tanto a organizada e a desorganizada composta por milhões de brasileiros, que até então não tinham acesso à segurança alimentar quanto mais a um modesto emprego ou a uma simples conta em um banco.

Por sua vez, Lula sabe quem ele é e a quem representa. E a direita sabe disso e por causa disso tenta desmoralizá-lo e desconstruí-lo, como ocorreu com os trabalhistas de todas as épocas, nas pessoas de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Lula veio do trabalho. Sua origem é o trabalho, e não há nada que incomoda mais os barões da imprensa e a direita em geral do que um trabalhista no poder, como ocorre no momento com Dilma Rousseff na cadeira da Presidência da República.

Lula não é corrupto, com não o foram Brizola, Jango e Getúlio. O tempo é o senhor da razão e a história é escrita de maneira fria e isenta. A história é escrita por historiadores sérios e estudiosos e não pelos escribas do Instituto Millenium a soldo de empresários proprietários da Folha de S. Paulo, da Veja e de o O Globo. Quero deixar claro e a quem possa interessar que corrupta é a velha imprensa empresarial, pois golpista e mentirosa; dissimulada e manipuladora. Todo mundo sabe disso. Até mesmo a classe média reacionária, que acredita um dia ficar rica, como muita gente crê em Papai Noel, na mula-sem-cabeça, no lobisomem ou no boitatá. 

Desconfio que os donos das mídias privadas e seus papagaios de pirata também compreendem que o candidato de Lula para 2018 talvez seja o prefeito recém-eleito de São Paulo, Fernando Haddad. E por que, não? Dilma Rousseff, segundo as pesquisas, tem 78% de aprovação popular. Creio que a mandatária vai ser a candidata do PT, em 2014. Lembro aos navegantes que tal qual à Dilma, Haddad é um político de perfil técnico, nunca antes tinha concorrido a uma eleição, bem como é um político novo em idade, além de ter sido um competente e eficiente gestor à frente do Ministério da Educação. 

O prefeito de São Paulo é o responsável pela inclusão social de negros e pobres nas universidades públicas até então um reduto ou redoma de cristal dos filhos da classe média abastada e dos ricos, que, contraditoriamente, quando crianças e adolescentes foram matriculados por seus pais em escolas particulares que oferecem serviços escolares e educacionais muito melhores do que as escolas públicas, que foram sucateadas pelas “elites” brasileiras no decorrer das décadas, principalmente a partir de 1964, ano do violento golpe empresarial e militar. 

 Sob a administração de Haddad, o MEC propiciou o ingresso de centenas de milhares de negros e, portanto, de pobres, porque centenas de milhares de cidadãos de baixa renda são oriundos dos bairros populares, dos subúrbios, enfim, da periferia. Estive, há cerca de três anos, no Morro do Urubu, no bairro do Engenho da Rainha, no Rio de Janeiro. O sol estava inclemente e a temperatura nos relógios de rua marcava 39°.

Subi o morro em uma comitiva. O acesso à comunidade é dificílimo porque a ladeira é de quase 90°. Muito inclinada e longa. Conversei com alguns moradores. Eles me disseram que muitos idosos moram na comunidade, não descem para a cidade há dez e até 20 anos por falta de condições físicas e de saúde. E quando Lula financiou o teleférico do Complexo do Alemão, a direita o criticou açodadamente, debochou e seus apaniguados escreveram textos cretinos e sem noção da realidade nas páginas dos grandes jornais. Hoje os teleféricos são essenciais para a vida da comunidade, dos idosos, dos enfermos, das donas de casa e dos trabalhadores. Por ironia do destino, os bondinhos do Alemão servem como paisagem para a novelaSalve Jorge da TV Globo, que anteriormente também criticou a ocupação das favelas e hoje, na mesma novela, personagens militares andam pelas comunidades. Nada como um dia após o outro.

A direita não realiza nada e nada dá para a população quando está no poder. Nem os impostos ela devolve em forma de investimentos sociais e de infraestrutura. Sempre foi assim. A direita, sim, sempre se beneficiou dos legados dos governantes trabalhistas, que, ao contrário dos comunistas, conquistaram quatro vezes a Presidência da República. A direita sabe do que se trata, e por isso transborda seu ódio pelos olhos, boca e ventas. Lula sabe disso tudo. Quem parece que esqueceu é a presidenta Dilma Rousseff, que, aparentemente, está a compor com quem não deveria para não ser alvo de ataques. Porém, em 2014, Dilma vai enfrentar uma campanha agressiva e baixa por parte de seus adversários, como ocorreu em 2010. A direita é como um felino: ronrona e ronrona... e depois dá o bote. É isso aí.

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