RODRIGO JANOT DEU PARECER PELO ARQUIVAMENTO DAS DENÚNCIAS CONTRA JOSÉ DIRCEU POIS NADA FICOU COMPROVADO.
Como dissemos aqui várias vezes, José
Dirceu foi arbitrariamente punido, preventivamente punido, visto que as
denúncias que motivaram o atraso na análise e aprovação de autorização
para que trabalhe fora, não se comprovaram. Foi só MAIS UMA MENTIRA DA
IMPRENSA PARTIDARIZADA, acolhida por um JUIZ que nunca deveria estar à
frente de casos envolvendo petistas, e que ainda por cima foi endossada,
escandalosamente pelo presidente do STF e CNJ.
Em parecer ao STF, PGR pede liberação já de José Dirceu para trabalho externo
Jornal do Brasil
Luiz Orlando Carneiro
Brasília - O procurador-geral da República enviou, na última
sexta-feira (11/4), ao ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal
do mensalão, parecer no sentido de que a apuração disciplinar aberta
contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a cumprir pena
no regime semiaberto, deve ser arquivada. Consequentemente, o chefe do
Ministério Público opina pela concessão, já, da licença ao sentenciado
para o trabalho externo que reivindica, num escritório de advocacia.
“Concluída a apuração, em âmbito administrativo, o MPF não visualiza
novas medidas úteis ao esclarecimento dos fatos (suposto uso de telefone
celular no presídio)”, afirma Rodrigo Janot no parecer. E acrescenta:
“Já no que concerne ao requerimento de trabalho externo do sentenciado,
não há nada a opor, porque, do que se tem conhecimento, os requisitos já
foram preenchidos”.
Ação cautelar
Paralelamente, no início deste mês, os advogados de Dirceu - que
cumpre pena em regime semiaberto, condenado a 7 anos e 11 meses de
prisão na ação penal do mensalão – ajuizaram no Supremo Tribunal Federal
mais uma medida cautelar, pedindo que o plenário aprecie, na próxima
sessão, um agravo regimental apresentado há mais de dois meses, e até
agora à espera de decisão do ministro Joaquim Barbosa.
No agravo, José Luís Oliveira Lima e seus colegas de escritório
afirmam que “a medida cautelar ora apresentada busca dar um basta na
insustentável injustiça que o cidadão José Dirceu de Oliveira e Silva
está sofrendo, sem mais um único dia de atraso”. Eles solicitam, “tão
somente, que a lei seja cumprida sem inexplicáveis disparidades”.
Até agora, José Dirceu ainda não conseguiu a liberação necessária
para trabalhar num escritório de advocacia durante o dia, e recolher-se,
ao fim do expediente, ao Centro de Internamento e Reeducação (CIR),
situado no Presídio da Papuda, em Brasília.
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