É lamentável, chega a ser imoral, que um “imortal” não saiba a diferença entre Ações Sociais e ações assistencialistas (programa assistencialista é um programa de “assistência social” baseado na troca de favores) e que fale do que não conhece ou finge não conhecer, ao dizer que o Bolsa Família não possui mecanismos de controle e avaliação.
O “imortal” Portella no seu discurso durante a posse do autor de "inúmeros livros" (escreveu meio livro) Merval Pereira, abusou da inteligência dos presentes, obrigados a ouvir a enfadonha peça cheia de preconceitos e teorias, como as de que todos os defeitos do “Estado” começaram agora.
Portella falou até em carga tributária......e, lá pelas tantas, quando muitos já dormiam sono solto, disse que:
“NÃO ESTÁ DE TODO DESCARTADA A HIPÓTESE DE UMA SOCIEDADE SAUDAVELMENTE DE TRABALHADORES VIR A SER, EM GRANDE PARTE, REDUZIDA A UMA SOCIEDADE DE BOLSISTAS”.
A necessidade de “bolsistas”, num país com a quantidade de miseráveis que o Brasil ainda possui, se impõe, e, vem sendo gradativamente reduzida, na medida em que desde o governo Lula, e, nos primeiros meses do governo Dilma, cresceu a oferta de empregos e a admissão formal de trabalhadores.
No período em que o partido de Merval Pereira (PSDB) e sua política destruidora governaram o Brasil, o desemprego imperou, e, os mecanismos de mitigação dessa praga eram incipientes.
Triste ver a Academia Brasileira de Letras se “apequenar” e virar uma academia de lorotas, a maior delas ao admitir alguém absolutamente sem condição de ali estar, e sendo eleito, por aparente “falta de avaliação” e possível “troca de favores”, num verdadeiro assistencialismo literário.
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