Chega até a ser repetitivo comentar os erros grosseiros do Datafolha. Praticamente vou repetir a nota feita na última pesquisa apenas atualizando os números.
Na pesquisa de intenções de votos do Datafolha divulgada hoje, o jornal
Folha de São Paulo ficou até com vergonha de colocar no gráfico do
segundo turno o percentual do votos brancos/nulo/não sabe.
Isso porque tem um erro grosseiro de 7 pontos percentuais, o que invalida totalmente a pesquisa como referência (serve apenas de isca para tubarões caçarem sardinhas na Bolsa de Valores).
Na pergunta sobre primeiro turno 17% declararam votar nulo/branco/nenhum/não sei (esse número já é suspeito, quando se analisa a pesquisa espontânea, mas vamos deixar para lá agora, porque tem coisa muito pior).
Na pergunta em seguida, sobre segundo turno, magicamente este número caiu para 10%. Coisa praticamente impossível de acontecer na vida real das urnas.
As pesquisas, como estatística, devem tentar reproduzir uma amostra do que aconteceria na população toda. Quem diz que não votaria em Dilma, nem em Marina, nem em nenhum dos outros candidatos mostrados na pergunta do primeiro turno, também não votaria em dois destes mesmos nomes, se perguntados no mesmo momento. Respostas diferentes disso não tem valor científico.
Quem vota em um candidato que não passa para o segundo turno, pode mudar seu voto para outro candidato ou não votar em nenhum dos dois, mas quem rejeita todos desde o início do processo eleitoral costuma continuar rejeitando dois dos mesmos nomes no segundo turno.
Por isso, em geral os votos válidos no segundo turno são menores do que no primeiro turno. Votações ligeiramente maiores no segundo turno só ocorre quando há algum motivo excepcional, como enchentes, feriadão, que provoque abstenção maior no primeiro turno, ou alguma comoção política por algum candidato entre o primeiro e o segundo turno. Nada disso acontece no intervalo de minuto entre duas perguntas na pesquisa.
Dá para acreditar? É melhor daqui por diante o Datafolha dizer que, pela sua metodologia, a margem de erro é uns 7 pontos para mais no caso de Marina e para menos no caso de Dilma.
Isso porque tem um erro grosseiro de 7 pontos percentuais, o que invalida totalmente a pesquisa como referência (serve apenas de isca para tubarões caçarem sardinhas na Bolsa de Valores).
Na pergunta sobre primeiro turno 17% declararam votar nulo/branco/nenhum/não sei (esse número já é suspeito, quando se analisa a pesquisa espontânea, mas vamos deixar para lá agora, porque tem coisa muito pior).
Na pergunta em seguida, sobre segundo turno, magicamente este número caiu para 10%. Coisa praticamente impossível de acontecer na vida real das urnas.
As pesquisas, como estatística, devem tentar reproduzir uma amostra do que aconteceria na população toda. Quem diz que não votaria em Dilma, nem em Marina, nem em nenhum dos outros candidatos mostrados na pergunta do primeiro turno, também não votaria em dois destes mesmos nomes, se perguntados no mesmo momento. Respostas diferentes disso não tem valor científico.
Quem vota em um candidato que não passa para o segundo turno, pode mudar seu voto para outro candidato ou não votar em nenhum dos dois, mas quem rejeita todos desde o início do processo eleitoral costuma continuar rejeitando dois dos mesmos nomes no segundo turno.
Por isso, em geral os votos válidos no segundo turno são menores do que no primeiro turno. Votações ligeiramente maiores no segundo turno só ocorre quando há algum motivo excepcional, como enchentes, feriadão, que provoque abstenção maior no primeiro turno, ou alguma comoção política por algum candidato entre o primeiro e o segundo turno. Nada disso acontece no intervalo de minuto entre duas perguntas na pesquisa.
Dá para acreditar? É melhor daqui por diante o Datafolha dizer que, pela sua metodologia, a margem de erro é uns 7 pontos para mais no caso de Marina e para menos no caso de Dilma.
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