O lixo com o mestre, ou vice-versa |
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- Opinião legal do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres
Britto atestou a legalidade dos procedimentos para a construção do
aeródromo de Cláudio (MG); documento, com apenas uma folha, foi
contratado pelo PSDB para rebater as acusações dirigidas contra o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), que autorizou a obra quando foi
governador de Minas Gerais; além de Ayres Britto, outro ex-ministro do
STF, Carlos Mário Veloso, também produziu parecer sobre o caso, que se
tornou um dos temas mais discutidos na campanha eleitoral até agora.
Custou R$ 56 mil o parecer, de apenas uma folha, produzido por Carlos
Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, que atesta a
legalidade da construção do aeródromo de Cláudio (MG). A informação é da
coluna Painel, de Bernardo Mello Franco. Eis a nota:
Conta salgada
Aécio pagou R$ 56 mil ao escritório de advocacia de Carlos Ayres
Britto. O ex-ministro do STF assinou parecer dizendo não ver "nada de
juridicamente inválido" na obra do aeródromo de Cláudio (MG).
O documento do ex-ministro do STF sobre a obra do aeroporto de Cláudio
(MG) foi usado por Aécio para rebater denúncias feitas pela ‘Folha de S.
Paulo’. O jornal o acusa de ter misturado interesses públicos e
privados na construção da pista durante seu segundo mandato como
governador de Minas Gerais.
Em suas breves ponderações, Ayres Britto citou documentos a respeito da
desapropriação, "para fins de utilidade pública", da fazenda que
recebeu, em seguida, a pista do aeroporto de Cláudio. "Nada de
juridicamente inválido", registrou o ex-ministro. Na defesa do caso, o
PSDB também contratou outro parecer, de Carlos Mário Veloso, que também
foi ministro do STF.
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