Matéria para ser lida e medidata, copiada do Blog DESABAFO BRASIL, do meu Amigo Daniel Pearl, que está em Minhas Últimas Notícias e em Meus Favoritos.
Não deixem de acessar este Blog.
Obirgado.
Saraiva
PARE E PENSE:
Estudo da Bíblia: o “se” como uma condição de amor na primeira carta de João.
“Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também seu irmão”(I Jô. 4,20-21).
No Desabafo Brasil, leitores bem atentos e interessados se confortam espiritualmente com a Palavra de Deus postada diariamente no PARE E PENSE, por Daniel Pearl. O Blog se enriquece com pensamentos sagrados da Bíblia, Seus amigos visitantes adquirem aí a força espiritual para a busca da verdade e o combate à perversidade da “mídia” do PIG. Contribuindo com a equipe do referido blog, coloco à disposição dos amigos, minha experiência de leitura e interpretação da Sagrada Escritura. Desta vez, focalizo a Primeira carta de João, registrada na Bíblia.
Nela, com um simples “Se”, Deus fala sobre o amor. Revela uma profunda espiritualidade, o mais nobre sentimento de que é capaz o ser humano. O amor não se reduz à mera simpatia romântica, e muito menos à atração sexual. Consiste, essencialmente, em querer o bem do outro, empenhando nesta vontade o próprio ser. É o dom do ser próprio.
A experiência mostra que o amor não é olhar um para o outro, mas olhar junto na mesma direção. Sabe compreender as fraquezas sem justificá-las; sabe valorizar as qualidades, sem as lisonjear.
Se os seguidores dos líderes espirituais oferecessem a Vítima Divina ao Pai no altar, lembrando que seus irmãos têm algumas queixas contra eles, porque tramaram contra sua felicidade – mas não tivessem o coração repleto de amor -, em nada ajudariam a ninguém.
Se você está triste porque alguém invejoso ameaça sua posição, lembre-se daquele que nunca teve a oportunidade na vida.
Se você se decepciona com a ingratidão e com o não-reconhecimento pelo que você fez, lembre-se daquele cujo nascimento foi uma decepção.
Se um sonho seu foi desfeito, lembre-se daquele que vive num pesadelo constante, enganando-se a si mesmo, com sua vida incoerente.
A amizade é paciente, benigna. Não é ciumenta nem invejosa. Não se exibe, não se inflama de orgulho, não procura o próprio interesse, e deseja o mesmo bem para o outro. Não se irrita, não se alegra com as covardias e as traições, mas se compraz na verdade. Tolera tudo. Crê. Tudo suporta. Nunca decepciona.
Se eu pudesse trazer a escritora Lya Luft para uma aula magna numa Universidade, ou colaborar com o Desabafo Brasil, eu lhe pediria repetir a beleza de sua obra “Secreta Mirada”, 3ª edição, São Paulo: Mandarim, 1997: 209, nesta passagem:
“Não se cultiva o amor. Pode-se cultivar o convívio, porque ele exige treinamento e paciência, e acomodamentos nem sempre fáceis. Exige, mais que tudo, que se inventem certos pequenos rituais até inconscientes, para que não sufoque a poeira desse cotidiano com sua inevitável banalidade”.
Francisco Antônio de Andrade Filho - franciscofilosofia@gmail.com
Postado por DANIEL PEARL às Terça-feira, Janeiro 20, 2009 0 comentários Links para esta postagem
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