terça-feira, 18 de maio de 2010

Lula nas manchetes da imprensa estrangeira

terça-feira, 18 de maio de 2010

A "Foreign Policy" postou nove fotos de Lula fotografando jornalistas e outros em eventos globais e perguntou, aos internautas, "o que está acontecendo?" Veja as fotos aqui
A "Foreign Policy" deu três análises sobre o acordo, com imagens de Lula e do primeiro-ministro da Turquia e chamadas como "A vingança das potências médias" e "Declínio e queda dos parceiros da América?".
Na terceira e mais destacada, o analista David Rothkopf, sob o título "O Brasil e a Turquia acabaram de mudar o Oriente Médio para sempre?", avalia que a ação pode ter derrubado anos de "escolha binária", entre EUA e a União Soviética e depois EUA e a "comunidade internacional", no conflito para definir os rumos da região.

Em posts no "Financial Times", os correspondentes Jonathan Wheatley e David Gardner avaliaram que "tudo pode se dissolver", mas "a iniciativa do Brasil pode também evitar guerra com o Irã. Vale a tentativa".
Em post na Al Jazeera, a correspondente para América Latina Lucia Newman avalia que, sob ataque da cobertura nos EUA e no próprio Brasil, Lula arrancou um "gesto de boa vontade" do Irã -e pode vir a "rir por último".

"Merece aplausos tanto a iniciativa brasileira como a coragem do ministro Celso Amorim. Todos eles só merecem aplausos. Não há dúvida de que [Lula] desempenhou um papel muito importante. Não há dúvida de que é um grande momento da diplomacia brasileira."
Do ex-ministro de FHC Rubens Rcupero em entrevista ao Terra.
Na imprensa internacional não se fala em empate técnico
Sobre a pesquisa Vox Populi do final de semana, no enunciado da agência Reuters, "Rousseff à frente". Da Bloomberg, "Rousseff supera Serra". Da Xinhua, "lidera pesquisa". Também sobre a pesquisa Sensus de ontem, na Dow Jones, "Rousseff lidera".
Enfim...uma luz
Na manchete do portal iG ao longo do dia, pouco atento ao acordo no Irã, "Geração de empregos bate recorde". Foi "o maior volume da história em um mês" e também "o melhor quadrimestre da história".
No G1 da Globo, depois, também em manchete, "Criação de empregos bate recorde em abril".Do Nelson de Sá

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Um comentário:

alex disse...

A MÍDIA CONTRA LULA E O IRÃ
FAZEM CORO OU PRESTAM VASSALAGEM?

Blog do Zé
18-Mai-2010

Sem nenhum pudor nossa mídia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos.

O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela. É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros.

Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas que mentem descaradamente para o leitor, o telespectador e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades.

Fazem coro - ou prestam vassalagem? - ao pessimismo interessado e de oportunidade dos Estados Unidos e de parte dos países europeus. Por isso minimizam o apoio da China e da Rússia ao acordo. Que autoridade têm a diplomacia e a política de defesa dos Estados Unidos para afirmar que o Irã tem isso ou fará aquilo, depois da mentira que impuseram às Nações Unidas e ao mundo, a todos os governos, sobre o arsenal de armas de destruição em massa do Iraque, de Saddam Hussein?

A mentira do arsenal de destruição em massa

Ou será que já nos esquecemos desse fato que envergonha até hoje o povo norte-americano? Do arsenal não existia coisa nenhuma. Anos e anos depois, o próprio presidente George W.Bush (seu governo) que inventara a mentira foi obrigado a se desmentir.

Sobre Israel - Tel-Aviv dizia não acreditar no acordo e agora diz "duvidar" que o Irã o cumpra - com suas posições encontrando amplo respaldo e espaço em nossa mídia, só podemos chegar a uma conclusão: não está interessado numa solução que garanta o programa nuclear iraniano sob controle internacional e que tenha fins pacíficos.

Seu objetivo é impedir que o Irã se transforme numa potência econômica e militar na região que Israel hoje controla e faz o que quer.