Depois de criticar o PT por fazer campanha antecipada, o DEM fez o mesmo no rádio e na TV: o pré-candidato tucano José Serra ocupou 80% do programa de rádio e TV do partido.E pior, o crime eleitoral teve aval do TSE, e a conivência do ministro Aldir Passarinho. Com isso, o DEM desafiou determinação do TSE, que suspendera programas do partido na Bahia e no Ceará por causa das aparições de Serra.
Contrariando seus discursos e ações na Justiça Eleitoral contra a prática do PT de fazer campanha antecipada, o DEM fez o mesmo em seu programa partidário exibido ontem em cadeia nacional de rádio e TV. O candidato tucano à Presidência, José Serra, foi a principal estrela, ocupando cerca de 80% dos dez minutos da propaganda. Dilma Rousseff e Lula foram as estrelas do programa do PT, exibido dia 13.
O DEM insistiu no formato mesmo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter determinado, durante a semana, a suspensão das inserções regionais do partido com o mesmo conteúdo na Bahia e no Ceará, salientando que a sigla não poderia fazer propaganda de uma pessoa que não é filiada à legenda - no caso, Serra.
Na tentativa de driblar a Lei dos Partidos, que veda a participação de filiados a outras legendas, o DEM utilizou trechos do discurso feito por Serra no encontro suprapartidário do dia 10 de abril, quando o tucano foi lançado pré-candidato.
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Além do programa do DEM e o do PSDB, que vai ao ar dia 17 de junho, o tucano será protagonista também dos programas dos aliados PPS e PTB. Integrantes do DEM sabem que poderão ter problemas na Justiça Eleitoral. Mas, segundo dirigentes, o partido decidiu correr o risco de ser punido pelo TSE por que a punição consiste em suspender o programa só no ano que vem.
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Antes de o programa ir ao ar, o PT pediu ao TSE a sua suspensão, mas o pedido foi negado pelo ministro Aldir Passarinho. Seria considerado censura prévia. O presidente do DEM criticou o pedido do PT
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