Ao "alugar" o horário partidário do DEMos, José Serra (PSDB/SP) pode ter "ganho" exposição negativa, na percepção popular.
Serra apareceu ao lado de políticos vindos de oligarquias decadentes, ruins de voto, pouco populares, do tipo que a população associa aos escândalos de corrupção e de abuso do dinheiro público, como no caso de empregos fantasma, nepotismo, do uso das verbas indenizatórias para pagar contas particulares, e das passagens aéreas para fazer turismo.
Serra apareceu cometendo corrupção eleitoral explícita e associado com a corrupção do mensalão do DEM, ainda fresco na memória de todos.
Melhor do que isso (para adversários de Serra), só se incluíssem no programa imagens de José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), de Efraim Moraes (DEMos/PB) com seus empregados fantasmas e contratos suspeitos, e do Heráclito Fortes (DEMos/PI) dando emprego fantasma para a filha de FHC.
Para infelicidade de Serra, hoje, no dia seguinte à propaganda, até os jornais demo-tucanos antecipam que Rodrigo Maia (DEMos/RJ) será a bola da vez no mensalão do DEM. Durval Barbosa (que fez as delações premiadas ao Ministério Público Federal) afirma que "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda".
Caso aconteça o que os jornais dizem, e Rodrigo Maia seja acordado com as sirenes da Polícia Federal em sua porta, esse vídeo com o programa de TV de ontem se tornará um novo clássico na Internet, capaz dividir as atenções com o já clássico "vote em um careca e ganhe dois".
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