quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bessinha mostra como Jefferson absolve Dirceu

O Conversa Afiada costuma seguir recomendações da ANVISA e da Sabesp.

Por isso, evita uma publicação que costuma lançar seus almanaques no Salão Nobre (sic) do Supremo Tribunal (?) Federal.

A dita publicação faz parte, com destaque, do Sistema Dantas de Comunicação.

Mas, dessa vez, instigado pelo Bessinha, o ansioso blogueiro recorreu a ela para demonstrar o que o PiG (*) ignorou.

(Especialmente, ignorou a notável especialista em Roberto Jefferson, Renata Lo Prete, da Folha (**).)

Ao se defender, Jefferson defendeu José Dirceu.

E, como Jefferson era o único a acusar Dirceu – sem provas -, vai ser difícil o Supremo condenar Dirceu.

O Brasil terá assistido a um dos mais escandalosos episódios de condenação pela mídia.

Um “assassinato de caráter” pelo PiG, como diz o Luis Nassif.

Depois das fotos no corredor do hotel em que Dirceu se hospeda (e que um colonista (***) da Folha considerou “de óbvio interesse público”), a defesa do entrevistado da Renata Lo Prete é, por si só, um poderoso argumento para acelerar a Ley de Medios.

Ou o Ministro Bernardo se acha livre de um ataque como o que o PiG (**) desfechou contra Dirceu, por causa do mensalão ?

Como se sabe, o alvo de Jefferson não era o Dirceu.

Como, no caso do Bernardo, o alvo será a Dilma.

Dirceu era a rampa que levaria Jeferson e as tropas do Golpe ao Palácio do Planalto.

(Com a Lo Prete no pelotão avançado.)

Ao depor na CPI do Mensalão, Jefferson deu a senha para o Golpe: a corrupção está ali – e apontou para o Palácio do Planalto –, está ali, do outro lado da praça.

E Golpe só não houve, porque o Farol de Alexandria convenceu o José Agripino da “teoria do sangramento”.

Deixar o Lula sangrar até esvair-se em sangue, para, na eleição, o Farol de Alexandria voltar nos braços do povo, resgatado de sua quinta em Colombey-les-deux Eglises.

Acompanhe em seguida, de nariz tapado, por favor, o que o Bessinha expressa melhor do que ninguém:

Roberto Jefferson admite que recebeu dinheiro do PT


Por Pedro Canário


O presidente do PTB, Roberto Jefferson, negou ilegalidades no recebimento de dinheiro do PT durante campanha municipal de 2004. Ele é um dos réus na Ação Penal 470, que apura o suposto esquema do mensalão, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Declara-se inocente.


Jefferson tornou-se um dos expoentes do caso por ter sido quem o denunciou na imprensa. Nas alegações finais, enviadas no início deste mês ao Supremo Tribunal Federal, Jefferson confirmou a existência de um acordo entre o seu partido e o PT para o recebimento de R$ 20 milhões, em parcelas iguais de R$ 4 milhões, em troca de apoio nas eleições municipais daquele ano. A ConJur teve acesso à íntegra das alegações finais da defesa de Roberto Jefferson, feita por Luiz Francisco Corrêa Barbosa.


A petição afirma que a doação de campanha entre partidos não é crime, e está previamente descrita em resoluções da Justiça Eleitoral. Segundo a defesa, a Resolução 21.609/2004, em seu artigo 3º, parágrafo único, inciso I, considerou dinheiro em espécie como recurso. Além disso, cita a Resolução 20.987/2002, artigo 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação. “Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso.”


Sendo assim, o ex-parlamentar confirmou o recebimento de R$ 4 milhões em junho de 2004. O dinheiro, diz a defesa, foi pago diretamente por Marcos Valério em duas vezes: uma parcela de R$ 2,2 milhões e outra de R$ 1,8 milhão. A verba teria sido recebida diretamente por Roberto Jefferson e Emerson Palmieri, o primeiro-secretário do PTB. As cédulas estavam envoltas em fitas do Banco Rural e do Banco do Brasil.


Quanto à ilegalidade do dinheiro na origem, no PT, a defesa afirma que Jefferson nada tem a ver. A participação do ex-deputado, nessa parte do caso, é apenas como testemunha, e não como réu. A defesa diz que Jefferson “andou sempre nos limites que a lei garante”.


Mesmo assim, o advogado sustenta que não pode presumir que o dinheiro seja de fonte ilícita, já que a própria acusação já disse que a origem da verba “ainda não foi identificada”. “Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina. É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004″, diz a petição.


A defesa ainda alega que não há nada de suspeito na doação feita pelo PT ao PTB, já que os dois são “aliados notórios”. “Com o governo federal iniciado com a eleição vitoriosa de 2002, de que fazia e faz parte o PTB, suas bancadas, na Câmara e no Senado, desde então sempre votaram e conformaram sua base parlamentar de apoio.”


Lula

Roberto Jefferson também questiona a ausência do ex-presidente Lula no rol dos réus. Para o presidente do PTB, Lula seria o principal nome no suposto esquema, pois é “o único que no âmbito do Poder Executivo tem iniciativa legislativa”. O argumento se refere diretamente ao motivo da acusação: o PT, segundo o Ministério Público, teria comprado votos de parlamentares para que suas propostas de reforma tributária e da previdência fossem aprovadas.


Mas, segundo o advogado de Jefferson, a acusação é “incompleta e descabelada”, pois não revela o motivo de ter arrolado Lula. O ex-deputado pede, então, mais uma vez, que o STF considere a inclusão do ex-presidente da República na lista de réus.


Sobre a acusação do MP, a defesa de Jefferson seguiu o mesmo tom dos demais acusados: é incompleta e faltam provas. Trata-se, segundo a petição, de uma acusação “puramente retórica” e “sem argumentos fáticos”. Não há na acusação, segundo a defesa de Jefferson, nada que prove a existência do mensalão, ou de algum esquema de lavagem de dinheiro para a compra de votos parlamentares.


Clique aqui para ler as alegações finais apresentadas por Roberto Jefferson ao Supremo Tribunal Federal.


Clique aqui para ler “Jefferson agora nega o mensalão. O PiG vai chorar ?”

E aqui para votar na enquete do ‘Não e Sim com Paulo Henrique Amorim’: “Jefferson diz que mensalão não existiu. Ele mente ? Sim! Não”!

Clique aqui para ler “Dirceu põe em dúvida credibilidade de brindeiro Gurgel”.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

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