A uma semana da chegada da presidenta Dilma Rousseff à Bulgária, a viagem dela desperta a atenção da imprensa e dos búlgaros. A cidade de Gabrovo, onde nasceu Pedro Rousseff, pai de Dilma, prepara-se para a visita. A principal referência a Dilma é que ela é descendente de búlgaros. Um dos principais mistérios é guardado pelo prefeito de Gabrovo, Nikolay Sirakov, que não revela o presente escolhido para dar à presidenta.
No noticiário búlgaro, Dilma é lembrada como uma das mulheres mais influentes do mundo e primeira presidenta na história do Brasil. Um resumo da vida e da trajetória política da presidenta também costuma ser repetido com referências ao pai búlgaro, que morreu quando ela tinha 15 anos.
Nos próximos dias 5 e 6, Dilma estará em Sofia e Gabrovo. A cidade do pai da presidenta é considerada um museu a céu aberto. Em homenagem a Dilma, estão sendo organizados uma exposição e um almoço com comidas típicas. Os detalhes ainda estão sendo fechados.
Assessores de Dilma disseram que ela demonstrou o desejo de se encontrar com parentes que ainda vivem em Gabrovo e Sofia. Mas não há nada confirmado.
Em Sofia, a capital búlgara, a presidenta terá uma agenda de trabalho intensa. Dilma se reúne com o presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, e com o primeiro-ministro, Boyko Borisov. No começo deste mês, os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e dos Negócios Estrangeiros da Bulgária, Nikolay Mladenov, se encontraram. Ambos prepararam a visita de Dilma.
Após a negociação, Patriota disse que há interesses do Brasil em aumentar o comércio com os búlgaros. Em 2010, o intercâmbio comercial com o país chegou a US$ 147 milhões e, de janeiro a julho deste ano, a US$ 73,7 milhões, com potencial de crescimento nos dois sentidos, segundo o governo brasileiro.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Bulgária se concentraram em minérios, fumo e açúcar. As importações envolveram principalmente material fotográfico, fertilizantes e aparelhos mecânicos.
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