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"A obra de Maringá foi avaliada pelo governo, tínhamos dados mostrando que o tráfego diário era de 20 mil caminhões, é uma avenida importante. Fomos convencidos de que seria uma alternativa correta fazer o contorno mais ao norte", argumentou. "Essa obra foi uma iniciativa do Congresso, se originou numa emenda de bancada, e a emenda era de R$ 53 milhões. As emendas são absolutamente legítimas, quando alguém assina isso só visa uma coisa: investimento para o nosso Estado. Quero entender como eu, ministro do Planejamento, quando resolvo liberar o recurso, passo a ser suspeito."
Bernardo voltou a assumir que pegou carona em aviões na época da campanha eleitoral - quando acompanhava a mulher Gleisi Hoffmann, então candidata ao Senado -, mas disse não se lembrar de ter pegado o avião da empreiteira.
"No ano passado, por diversas vezes, andei de carona em aviões, na campanha eleitoral, a Gleisi alugou aviões. Várias vezes andei com ela, mas ela não tinha jato para viajar, fez poucas viagens de helicóptero e andou com outros candidatos", afirmou. "É preciso ficar claro que a empresa de táxi aéreo não precisa nem ter avião, precisa ter alguém que ceda o avião."
O ministro também foi questionado sobre a liberação de aditivos para obras de responsabilidade da Sanches Tripoloni mesmo com a inclusão da empreiteira no cadastro de inidôneas do Tribunal de Contas da União (TCU). "A informação que eu tenho é que a empresa foi considerada inidônea e depois essa decisão foi revogada pelo TCU. A lei é muito clara e o sistema não libera esses recursos. Se a empresa constar no cadastro, esqueça, não libera nada. O sistema bloqueia automaticamente. Por isso, acho que o problema da empresa já tinha sido resolvido quando os recursos foram liberados", disse.
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