Saiu no Estadão, pág. B15:
“ ‘Ilha do Petróleo’, no Rio, poderá ser o maior centro de pesquisa do mundo”
Complexo de 400 mil metros quadrados na Ilha do Fundão, a Ilha reúne laboratórios das 16 principais multinacionais de tecnologia do setor, com investimentos de US$ 500 milhões.
É possível que esse conjunto venha a se rivalizar com o de Houston, no Texas, EUA, hoje considerada “a capital do petróleo”.
As obras se dão em torno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (que adota o ENEM) e do Cenpes, da Petrobrás, o maior centro de pesquisas da América do Sul.
(E pensar que tudo isso seria da Chevron, se o Padim Pade Cerra ganhasse…)
45 mil metros quadrados já foram destinados à GE, que ali construirá seu maior centro de pesquisas no mundo (fora dos Estados Unidos) para desenvolver produtos ligados à Saúde (o SUS é seu maior cliente, esse SUS que, para o PiG (*) não presta); à geração de energia; em TI; e a motores de locomotivas (já que os PAC I e II vão construir muitas ferrovias).
O Cenpes está interligado às Redes Temáticas da Petrobrás – clique aqui para ler.
O engenheiro Carlos Thadeu Fraga, presidente do Cenpes, diz que a meta da companhia é eliminar as plataformas de superfície e colocar toda a tecnologia de separação de óleo de água em cápsulas submarinas.
Essa notícia não sai no jornal Globo, do Rio, que tem como característica essencial tentar destruir o Rio, enquanto Carlos Lacerda não voltar a ser governador. Como se sabe, o salário médio do trabalhador do Rio passou a ser sistematicamente maior do que o do trabalhador de São Paulo.
Também se sabe que o Rio e Minas passaram a atrair mais investimentos estrangeiros do que São Paulo.
Como se sabe, os tucanos e a elite administram São Paulo há 17 anos.
E produzem obras primas como obrigar o trabalhador a levar 2h49m por dia, no trânsito.
Um dia, o eleitor de São Paulo dá a volta no PiG (*) e descobre como os tucanos são jeniais.
Este post é uma singela homenagem aos Urubólogos que insistem em dizer que o Brasil é uma Colônia tecnológica.
Em tempo: para um carioca, a “Ilha do Petróleo” tem um aspecto simbólico adicional. Ela fica embaixo da laje em que queimaram o jornalista Tim Lopes, no Complexo do Alemão.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Também do Blog CONVERSA AFIADA.
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