Esta semana foi noticiado que "nunca antes na história deste país" foi tão barato viajar de avião para a maioria dos brasileiros, resultado direto do aumento da renda da nova classe média e da estabilidade econômica do país. Enquanto Europa, Estados Unidos e Japão temem uma possível recessão em suas economias, o Brasil segue dando sinais de vitalidade e força, puxado pelo mercado interno e pelo poder de compra das pessoas, aditivado pelos ganhos reais nos salários nos últimos 8 anos.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que, apesar do agravamento da crise nos países desenvolvidos, prevê que o país gere perto de 3 milhões de empregos formais este ano, pouco abaixo da previsão inicial. Estes números são excelentes para o Brasil, considerando que o recorde de geração de empregos formais aconteceu no último ano do presidente Lula, com mais de 2,8 milhões de postos de trabalho gerados com carteira de trabalho, com o PIB crescendo 7,5%.
E não é só isso. O Ministério do Trabalho divulgou recentemente que a informalidade no país atingiu seu menor patamar desde 2003.
O emprego informal no país está em queda, já a formalidade continua em franco crescimento. Em 2011, a população empregada com carteira de trabalho assinada teve um crescimento de 6,2% com relação ao ótimo ano de 2010.
Os empregados sem carteira de trabalho assinada tiveram decréscimo de 3,9%, fazendo recuar o nível de informalidade médio da população ocupada no primeiro semestre de 2011 para 35,6%.
Mas estas informações, que causam um efeito positivo sobre as expectativas da população brasileira a respeito do futuro próximo e sobre os planos de consumo, como a concretização de sonhos do cidadão comum, como a compra de uma casa própria, de um automóvel novo ou a realização de uma viagem em família pelo Brasil ou exterior, estão sendo negligenciadas, escondidas ou confrontadas por análises do medo do que não se sabe existir, sistematicamente pela imprensa. Desta forma, o bom momento que o país vem atravessando fica comprometido, já que as pessoas tendem a ficar cautelosas e a tirarem o "pé do acelerador", mesmo que o momento não exija e derrubam importantes índices de confiança no país e, pior ainda, na própria capacidade do povo brasileiro de vencer seus desafios.
Por que?
Porque a pauta da imprensa brasileira, em geral, está vinculada a uma idéia de contenções, imotivada pelo recente cenário da economia nacional, e, tão somente, motivada por questões políticas que, em nome de preferências fracassadas, está disposta a arrasar o que dá certo, para poder oferecer uma receita amarga de reconstrução, para aquilo que estão dispostos a destruir: um conceito sólido de nação soberana.
Os meios de comunicação tentam passar uma idéia de crise que não existe e firmar um noticiário pessimista, econômica e politicamente.
A faxina da mídia conservadora é jogar para debaixo do tapete o que o Brasil tem de bom e somente mostrar, explorar e sobrevalorizar notícias sobre a depressão da economia mundial e de casos de corrupção, que são combatidos pelo próprio governo e seus aparatos de repressão.
Tentam fazer a economia real andar para trás, desmotivando áreas importantes do setor produtivo, para, de fato, produzir crises a partir da consolidação de um clima de incertezas, que só é possível ser enxergado na negação do que se vive no dia a dia das pessoas.
A imagem que vale mais do que mil manchetes de jornais
A imagem que ilustra este texto foi extraída hoje, pela manhã, ao final de uma leve caminhada, em uma padaria muito movimentada do Méier, bairro onde moro no Rio de Janeiro e comprova que, apesar das manchetes carregadas de pessimismo e desinformação, repletas de intenções obscuras, é este tipo de informação, real e palpável, que mostra as pessoas que o país segue atravessando mais um desafio que se impõe, com capacidade produtiva cheia de vigor para contornar os obstáculos que surgem.
E esta imagem não está isolada em um contexto negativo, muito pelo contrário, tenho visto outras "chamadas da vida real" em pequenos e médios estabelecimentos, contrariando o vaticínio do caos de O Globo de hoje que prevê inflação descontrolada por conta de uma ligeira alta e até positiva do dólar: "Dólar tem novo ciclo de alta e ameaça controle da inflação". Há alguns meses atrás seus analistas previam o fim da indústria brasileira, consequentemente, dos postos de trabalho, por causa, justamente, da baixa do dólar...
E esta imagem não está isolada em um contexto negativo, muito pelo contrário, tenho visto outras "chamadas da vida real" em pequenos e médios estabelecimentos, contrariando o vaticínio do caos de O Globo de hoje que prevê inflação descontrolada por conta de uma ligeira alta e até positiva do dólar: "Dólar tem novo ciclo de alta e ameaça controle da inflação". Há alguns meses atrás seus analistas previam o fim da indústria brasileira, consequentemente, dos postos de trabalho, por causa, justamente, da baixa do dólar...
A crise nos países desenvolvidos parece ser séria e preocupante, mas o dinamismo de nossa economia, a confiança dos brasileiros e o potencial de medidas que favoreçam o consumo e o incremento da renda do povo brasileiro que o governo ainda pode fazer uso, tendem a sobrepor toda a pauta daqueles que pretendem deter a trajetória soberana do Brasil, para depois "vender soluções" que nos enfraqueçam e, ao mesmo tempo, fortaleçam interesses que contrariam os anseios da maioria esmagadora da sociedade.
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