Obama: sitiado pela crise herdada de Bush e paralisado por um congresso republicano hostil |
A crise econômica dos Estados Unidos tem se revelado mais séria do que se imaginava e vem se arrastando desde 2008, no final da era Bush, como um de seus maiores legados para o planeta.
O desemprego persiste, a renda do americano médio vem caindo e as contas do governo extrapolam os limites de endividamento, provocando o rebaixamento inédito das notas de risco dos Estados Unidos.
Obama não consegue manobrar seu programa de governo e instituir, entre outras coisas, um plano de saúde pública universal, como previa sua plataforma política em 2008. A classe média americana empobrece, alcançando números negativos recordes, e um grande contingente humano vive a mercê da depressão econômica sem proteção social razoável.
Do outro lado do front os republicanos endurecem o embate político e, pela primeira vez em décadas, impedem o presidente de governar, pois são maioria no Congresso.
O discurso da oposição e a leitura agressiva das ações do governo pela imprensa conservadora americana encurralam os democratas para uma saída pouco popular: propor, em meio a crise, aumento de impostos.
A solução proposta pelo governo Obama não atinge o cidadão comum americano, mas apenas os mais ricos, aqueles que pouco pagam tributos, se comparados aos mais pobres.
Mas mesmo o fisco americano visando aqueles que ganham mais de 1 milhão de dólares anuais, cerca de 450.000 contribuintes apenas, espera-se que a exploração desta proposta pelos republicanos e independentes desgastará ainda mais a candidatura democrata na disputa pelo controle da Casa Branca em 2012.
O desemprego persiste, a renda do americano médio vem caindo e as contas do governo extrapolam os limites de endividamento, provocando o rebaixamento inédito das notas de risco dos Estados Unidos.
Obama não consegue manobrar seu programa de governo e instituir, entre outras coisas, um plano de saúde pública universal, como previa sua plataforma política em 2008. A classe média americana empobrece, alcançando números negativos recordes, e um grande contingente humano vive a mercê da depressão econômica sem proteção social razoável.
Do outro lado do front os republicanos endurecem o embate político e, pela primeira vez em décadas, impedem o presidente de governar, pois são maioria no Congresso.
O discurso da oposição e a leitura agressiva das ações do governo pela imprensa conservadora americana encurralam os democratas para uma saída pouco popular: propor, em meio a crise, aumento de impostos.
A solução proposta pelo governo Obama não atinge o cidadão comum americano, mas apenas os mais ricos, aqueles que pouco pagam tributos, se comparados aos mais pobres.
Mas mesmo o fisco americano visando aqueles que ganham mais de 1 milhão de dólares anuais, cerca de 450.000 contribuintes apenas, espera-se que a exploração desta proposta pelos republicanos e independentes desgastará ainda mais a candidatura democrata na disputa pelo controle da Casa Branca em 2012.
Creio ser mais do que justo taxar aqueles que mais ganham e que, comparados aos seus empregados, pagam menos impostos, porque o foco da tributação deve ser as grandes riquezas, financiando o Estado para os os que mais necessitam dos seus serviços básicos.
No Brasil, apesar do ajuste recente do IRPF, com a instituição de novas alíquotas, aqueles que lucram milhões ainda pouco contribuem, proporcionalmente, em relação aos mais pobres, porque a base da taxação está no consumo e não na acumulação de riquezas.
No Brasil, apesar do ajuste recente do IRPF, com a instituição de novas alíquotas, aqueles que lucram milhões ainda pouco contribuem, proporcionalmente, em relação aos mais pobres, porque a base da taxação está no consumo e não na acumulação de riquezas.
Obama, sem muita opção, acerta no alvo e tenta, além de salvar seu governo e o plano democrata para recuperar a maior economia do mundo, simbolizar um gesto de justiça e, quem sabe, influenciar os governos das principais economias da Terra.
Confira a nota da Reuters:
Obama vai propor ao Congresso imposto para milionários
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor a criação de um "imposto Buffett" para pessoas que faturam mais de 1 milhão de dólares por ano, como parte de suas propostas ao Congresso para a redução do déficit do país.
A proposta deve ser encaminhada segunda-feira a um comitê especial do Congresso dos EUA que deverá buscar uma redução no déficit de 3 trilhões de dólares nos próximos 10 anos.
O diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer, disse no sábado por meio do Twitter que este imposto seria uma espécie de Imposto Mínimo Alternativo destinado a garantir que os milionários paguem pelo menos taxas equivalentes às das famílias de classe média.
O nome "imposto Buffett" refere-se ao investidor bilionário norte-americano Warren Buffett, que escreveu neste ano que os ricos normalmente pagam em impostos [menos] do que aqueles que trabalham para eles.
Confira a nota da Reuters:
Obama vai propor ao Congresso imposto para milionários
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor a criação de um "imposto Buffett" para pessoas que faturam mais de 1 milhão de dólares por ano, como parte de suas propostas ao Congresso para a redução do déficit do país.
A proposta deve ser encaminhada segunda-feira a um comitê especial do Congresso dos EUA que deverá buscar uma redução no déficit de 3 trilhões de dólares nos próximos 10 anos.
O diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer, disse no sábado por meio do Twitter que este imposto seria uma espécie de Imposto Mínimo Alternativo destinado a garantir que os milionários paguem pelo menos taxas equivalentes às das famílias de classe média.
O nome "imposto Buffett" refere-se ao investidor bilionário norte-americano Warren Buffett, que escreveu neste ano que os ricos normalmente pagam em impostos [menos] do que aqueles que trabalham para eles.
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